sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Barbara Stanwyck (1907–1990)





Barbara Stanwyck - nascida como Ruby Stevens em Brooklyn (Nova Iorque), a 16 de Julho de 1907 e falecida em Santa Mónica (Califórnia), a 20 de Janeiro de 1990 - foi uma premiada actriz norte-americana de cinema e televisão.

Barbara era a mais nova de cinco irmãos. Ficou órfã de mãe aos dois anos e, pouco depois, o pai abandonou a família, indo trabalhar na zona do Canal do Panamá. Foi criada, alternadamente, por uma família amiga e pela irmã corista, Mildred, em Brooklyn.

Entre os oito e os onze anos, viajava nas férias com a irmã Mildred, assistindo aos seus shows. Aos 11 anos, foi morar com um casal de origem judaica, sem filhos, os Harold Cohens, de Flatbush, onde experimentou a afeição pela primeira vez. Com a gravidez da Sr.ª Cohen, porém, foi novamente rejeitada. Deixou a escola aos 13 anos, apesar de a Escola Superior Erasmus Hall, no Brooklyn, a registar como "diplomada com distinção".

Começou a trabalhar, omitindo a sua idade, numa grande loja em Brooklyn, tendo, posteriormente, trabalhado para a Companhia Telefónica de Nova York. Nessa alyurra, dividia um apartamento com Maude Groodie,, uma actriz de vaudeville, sua amiga dos tempos em que viajava com a irmã Mildred.

Assim, não admira que, aos quinze anos, se tenha tornado também corista, passando a actuar em cabarés de Nova York, contratada por Billy Crisp e Earl Lindsay. Em 1926, um amigo apresentou-a a Willard Mack, produtor e realizador, que a contratou para um dos seus shows. Participou em "The Noose", que teve 197 apresentações no Teatro Hudson, e mudou o seu nome para Bárbara Stanwyck, por sugestão de Willard, que juntou o nome de uma peça ("Barbara Fritchie"), com o nome da actriz que a interpretava (Jane Stanwick), alterando o apelido, mais tarde, para Stanwyck. O sucesso foi enorme: nascia, assim, Barbara Stanwyck que, no futuro, viria a ser uma lenda de Hollywood.

Em 1927, protagonizou "Burlesque", já como "estrela": a peça teve 338 apresentações. Os direitos da peça foram, entretanto, comprados pela Paramount que a tencionava adaptar para o cinema. Assim, em 1929, "rebaptizada" para "The Dance of Life", a peça estreia no grande ecrã.. No entanto, Barbara foi "substituída" por outra actriz, Nancy Carroll.

No entanto, com a perspectiva de ser estrela de cinema, desde 1927, que Barbara se tinha deslocado para Hollywood. Estreou-se em "Broadway Nights" ("Noites da Broadway), sem grande relevo para a sua carreira. Em 1929, estrelou The Locked Door ("Entre Portas Fechadas"), que foi um fracasso na época. Alcança o sucesso, mais tarde, ao trabalhar com Frank Capra em "Ladies of Leisure ("A Flor dos Meus Sonhos"), em 1930.

Barbara foi casada duas vezes. A primeira com Frank Fay que, convencido do seu talento como actriz, a levou para Hollywood em 1930 e lhe conseguiu alguns testes. O casal adoptou um rapaz, John Charles Green, a quem passaram a chamar Dion Anthony Fay. Pouco depois, o casal separou-se, iniciando uma longa luta judicial pela custódia do filho, que veio a ser atribuída a Bárbara. Dion faleceu em 1961.

O segundo casamento foi com o actor Robert Taylor, em 1939, e durou 11 anos, até 14 de Dezembro de 1950, altura em que Bárbara prometeu a si própria, e cumpriu, nunca mais casar.

Dois dos seus papéis mais marcantes e que lhe valeram dois prémios Emmy de televisão foram a matriarca da série "Big Valley", na década de 60, e a fazendeira Mary Carson em "Pássaros Feridos", produzida em 1983. Teve quatro nomeações para o Óscar, mas acabou por apenas ganhar um honorário, pelo conjunto da sua obra, em 1982.

Barbara morreu de insuficiência cardíaca, aos 82 anos, no St. John's Hospital, tendo ao seu lado Nancy Sinatra, sua grande amiga. O corpo da actriz foi cremado, e suas cinzas espalhadas em Lone Pine, Califórnia nos Estados Unidos.



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)



As Três Noites de Eva (1941)

Um João Ninguém (1941)

Bola de Fogo (1941)

Pagos a Dobrar (1944)

A Vida por um Fio (1948)




Sem comentários:

Enviar um comentário