segunda-feira, 30 de junho de 2014

Claude Chabrol (1930–2010)





Claude Henri Jean Chabrol - nascido em Paris, a 24 de Junho de 1930, e falecido na mesma cidade, a 12 de Setembro de 2010 - foi um realizador de cinema, produtor de filmes, actor e argumentista francês. 

Chabrol inaugurou a Nouvelle Vague e percorreu, com bom humor, meio-século de carreira, independente de qualquer escola. Era também um crítico reconhecido, engraçado, guloso, apreciador da boa cozinha e de bom vinho.

Fiho único - de Madeleine, nascida Delarbre, e de Yves Chabrol - nasceu, apesar das advertências dos médicos tinham recomendando o aborto aos seus pais, porque, estando a mãe grávida de três meses, foi descoberta inanimada, tal como o marido, por causa de um aquecedor defeituoso. Curiosamente, Claude Chabrol tratou da questão do aborto em vários filmes que fez ulteriormente.

Desde os 4 anos de idade, começou a frequentar as salas de cinema parisienses.
O seu pai, farmacêutico e Resistente francês, enviou o filho durante a Segunda Guerra Mundial para a casa da sua avó paterna, em Sardent, no departamento da Creuse. Mais tarde, Claude Chabrol contou que se tornou projeccionista numa sala de cinema que ele inventou aos 11 anos de idade, numa garagem desocupada. Na realidade, o cinema "sardentês" foi criado em 1942, pelo engenheiro Georges Mercier. Claude Chabrol terá inventado este episódio na biografia que Wilfrid Alexandre, escreveu sob o seu controle.

Regressado a Paris, após a Libertação da França ,Chabrol começou a estudar direito, período em que conheceu Jean-Marie Le Pen. Depois, sob a influência parental, começou a estudar farmácia, mas sem convicção, estudos que abandonou após haver "quadruplicado" o primeiro ano.

Atraído pelo cinema, entrou, em 1955, como auxiliar de imprensa na 20th Century Fox, porém continuou a trabalhar como crítico de cinema ao lado de François Truffaut e Jacques Rivette, seus solegas nos "Cahiers du Cinema", actividade que exerceu desde o início da Nouvelle Vague francesa. De 1953 a 1957, na revista fundada por André Bazin e Jacques Doniol-Valcroze, engajou-se na defesa da política dos autores , publicando em 1957, com Éric Rohmer, um livro sobre Alfred Hitchcock, o mestre do suspense, dos poucos realizadores que conseguiram impor o seu estilo ao sistema de Hollywood. 

Em seguida, conheceu alguém que foi muito importante para a sua carreira: o romancista Paul Gégauff, que viria a ser o seu argumentista. Paul era oriundo de um ambiente muito distante da educação burguesa de Chabrol , que lhe deixou marcas profundas e duradouras.

Neste ínterim, casou-se com Agnès, uma rica herdeira que o ajudou a financiar a criação da sua empresa de produção. Esta produtora começou com um filme de curta-metragem de Jacques Rivette, "Le Coup du berger", com o actor Jean-Claude Brialy. Em 1959, dirigiu o seu primeiro filme, "Le Beau Serge", em Sardent, filme que se tornou o manifesto inicial da Nouvelle Vague.

Divorciou-se, cinco anos depois, para casar com a actriz Stéphane Audran, começando uma frutuosa colaboração que durou até se separarem, em 1980. Durante este período, tornou-se um especialista da análise da burguesia francesa, criticando com veemência o conformismo que servia para dissimular a efervescência de vícios e de ódios. 

Quer no domínio da comédia feroz, quer no do filme policial, frequentemente associado ao roteirista Paul Gégauff, Claude Chabrol nunca deixou de assediar a hipocrisia, as baixezas e a estupidez com deleite ímpar e intensa alegria, nos quais participaram os seus actores predilectos: Stéphane Audran, Michel Bouquet e Jean Yanne. Chabrol compôs, assim, um retrato sem compromisso da França dos anos de 1970, áspero e corrosivo, onde predominam filmes como "'La Femme infidèle" ("A mulher infiel"), "Juste avant la nuit" ("Pouco antes da noite") ou "Les Biches" ("Os bichos").

No final da década de 1970, deu uma reviravolta na sua carreira e optou por assuntos mais eclécticos, perdendo, por vezes, uma parte da sua inspiração. 

Em 1983, casou- se, pela terceira vez, agora com Aurore Pajot, que se tornou a sua argumentista predilecta. A filha dela, Cécile Maistre, tornou-se sua assistente em muitos filmes. Chabrol atribuiu, frequentemente, papéis, ao filho mais novo, Thomas Chabrol, enquanto outro filho dele, Matthieu Chabrol, foi compositor da música dos seus filmes, a partir da metade do anos de 1980.

Chabrol recebeu, pelo conjunto da sua obra cinematográfica excepcional, o prémio René-Clair atribuído pela Académie française em 2005.

Claude Chabrol morreu, a 12 de Setembro de 2010, aos 80 anos, de complicações cardíacas e pulmonares. Foi sepultado no cemitério de Pèreachaise, após uma reunião de amigos e parentes na Cinémathèque française.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


A Mulher Infiel (1969)

O Carniceiro (1970)

O Grito do Mocho (1987)

Uma Questão de Mulheres (1988)

A Cerimónia (1995)





domingo, 29 de junho de 2014

Janet Leigh (1927–2004)





Janet Leigh, nome artístico de Jeanette Helen Morrison - nascida em Merced (Califórnia), a 6 de Julho de 1927,e falecida em Beverly Hills (Califórnia), a 3 de Outubro de 2004 - foi uma actriz norte-americana, imortalizada pelo filme "Psycho" ("Psyco"), de 1960.

Janet era filha única e começou a mudar de casa muito cedo com os seus pais. Inteligente e afoita, salta vários anos na escola e acaba o secundário com apenas quinze anos. Um pouco solitária, passava a maior parte do seu tempo no cinema. Depois de se mudar para Stockton, na California, foi estudar música e psicologia na Universidade do Pacífico.

Os pais de Janet trabalhavam num resort de ski, quando a ex-actriz da MGM Norma Shearer viu uma fotografia de Jeanette na recepção do resort, local de trabalho do pai. Norma levou a fotografia para os estúdios. Lá, arranjaram-lhe um screen test e um primeiro papel em "The Romance of Rosy Ridge" (1947). Foi neste drama passado após a guerra civil americana,, no qual contracenou com Van Johnson, que o público teve pela primeira vez contacto com a actriz.

Segundo se conta, foi Van Johnson que inventou o nome pelo qual Jeanette Morrison viria a ser conhecida artisticamente: Janet Leigh. Esta, a início, não gostou da ideia, por ser demasiado semelhante ao nome da actriz Vivien Leigh, a famosa actriz do épico clássico "E Tudo o Vento Levou").

Ainda na MGM fez "Intriga" ("If Winter Comes"), de Victor Saville, no qual desempenhava o papel de uma jovem grávida de um soldado que parte para a guerra e que é acolhida por um homem casado e infeliz. "Os Reis do Espectáculo" ("Words and Music"), de 1948, seria o seu terceiro filme: uma biografia dos compositores Rodgers e Hart, onde contracenou com nomes como Judy Garland, Mickey Rooney e Gene Kelly.

Foi no final dos anos 40, também uma época da transformação do "famoso" Studio System, que Janet Leigh foi construindo uma imagem de menina ingénua. Com 20 anos, contracena com Robert Ryan e Van Heflin em "Acto de Violência" ("Act of Violence"), de Fred Zinemann, um melodrama sobre um ex-soldado que após a guerra tenta vingar-se de um "informanter" de um dos campos de prisioneiros. Ainda no mesmo ano de 1948, protagoniza um dos filmes da popular cadela Lassie, "O Dono da Lassie" ("Hills of Home").

No ano seguinte, tem o seu primeiro grande sucesso, "Mulherzinhas" ("Little Women"), de Mervyn LeRoy, adaptação da famosa novela de Louise May Alcott. Nesta obra, Janet desenvolveu uma enorme cumplicidade com as suas "irmãs" Elizabeth Taylor, June Allyson e Margaret O’Brien. Leigh encarna o papel de Meg March, a filha mais velha, dividida entre o desejo de casar e a devoção à sua família.

Em "O Danúbio Vermelho" ("The Red Danube"), de George Sidney, Janet é uma bailarina russa que tem de voltar, contra vontade, ao seu país após se ter estabelecido na Viena do pós-guerra. Em seguida, faz "A Grande Profissão" ("Doctor and the Girl"), de Curtis Bernhardt, um drama com Glenn Ford no papel de um médico que deseja ajudar os pobres e desfavorecidos.

Baseado no romance "A Man of Property" de John Galsworthy, o seu próximo filme foi "A Glória de Amar", ("That Forsythe Woman"), um drama de época onde contracena com um elenco fabuloso: Errol Flynn, Greer Garson e Walter Pidgeon. Os últimos filmes de 1949 são "Quando as Viúvas Querem Casar" ("Hollyday Affair") de Don Hartman com Robert Mitchum, sobre uma jovem viúva que se apaixona por um vendedor de brinquedos e ainda a curta-metragem "How to Smuggle a Hernia Across the Boarder" de Jerry Lewis.

Em 1950, Janet conheceu Tony Curtis, também ele uma estrela em ascensão. Ambos começam a namorar, e, nesse período, a actriz abraça sobretudo comédias e musicais aproveitando o seu ar imaculado e bem disposto. Após o casamento com Curtis, no ano seguinte, a sua imagem vai ganhar cores de sedução e sensualidade.

Em 1951, retomou a sua carreira com "Strictly Dishonorable", uma comédia na qual usa uma peruca preta e se apaixona por uma estrela da ópera. "Angels in the Outfield", de Clarence Brown, é outra comédia na qual um treinador de baseball se apaixona por uma repórter e passa de homem do desporto a homem de família. Em "Dois Bilhetes para a Broadway" ("Two Tickets to Broadway"), é Nancy Peterson, uma rapariga do interior que vem tentar a sorte em Nova Iorque. "It’s a Big Country: an American Anthology" é o último filme de 1951, um drama em diferentes episódios dirigido por vários realizadores.

Em 1952, Leigh faz "Milionário sem Dinheiro" ("Just This Once"), de Don Weis, uma comédia na qual a actriz interpreta uma advogada que tem de controlar os gastos de um milionário, protagonizado por Peter Lawford. Segue-se "Scaramouche", uma aventura de George Sidney no qual Stewart Granger e Mel Ferrer lutam pelo amor de uma mulher. "Fearless Fagan", de Stanley Donan, é considerado o pior filme de Janet Leigh. Neste, um leão vai criar problemas a uma jovem cantora que deseja visitar um acampamento militar.

Em 1953, surge um dos melhores papéis da sua carreira: "Esporas de Aço" ("The Naked Spur"), de Anthony Mann, um western intenso e psicológico, James Stewart é um caçador de recompensas que tenta trazer à justiça um criminoso foragido, interpretado por Robert Ryan. Leigh desempenha o papel de filha de um assaltante de bancos, que o criminoso acolhe na sua quadrilha e que faz lembrar a Stewart de uma mulher que amou.

"Confidentially Connie" é um drama sobre um pobre professor e a sua mulher que não têm dinheiro para comer carne apesar do pai dele ser dono de um importante rancho.

Mais típico dos seus filmes dos anos 50 foi "Houdini, o grande mágico" ("Houdini"), de George Marshall no qual contracenou com o marido Tony Curtis. Foi o primeiro dos cinco filmes em que contracenaram juntos. O filme acompanha a vida do casal Houdini, embora de uma forma muito estilizada à Hollywood. Segue-se "O Falso Caruso" ("Walking My Baby Back Home"), uma obra sobre músicos amadores.

O primeiro filme de 1954 é "Príncipe Valente" ("Prince Valiant"), um filme de aventuras com Robert Wagner encarnando um jovem príncipe viking que ajuda o Rei Artur a lutar contra a traição no seu reino. Segue-se "O Rapaz Atómico" ("Living it Up"), uma comédia divertida com Jerry Lewis e Dean Martin. Ainda do mesmo ano, saiu "O Escudo Negro" ("The Black Shield of Falworth"), o segundo trabalho com o marido num filme de aventuras sobre cavaleiros e duelos, e "Pecado e Redenção" ("Rogue Cop"), um "film noir" com Robert Taylor, sobre um detective que "muda" para o lado da crime.

Em 1955, dois outros títulos menores: "Melodia Negra" ("Pete Kelly’s Blues"), uma comédia sobre músicos de jazz que se envolvem com a máfia, e "Há Falta de Homens" ("My Sister Eileen"), um musical onde Leigh contracenaria com Jack Lemmon. Em 1956, protagoniza "Safari", um filme de aventuras de Terence Young sobre um caçador, Victor Mature, que se apaixona pela mulher do seu empregado. No ano seguinte faz "As Estradas do Inferno" ("Jet Pilot"), o encontro de Leigh com o mestre austríaco Josef Von Sternberg. Trata-se de um filme de aventuras em que uma aviadora russa e um piloto americano, John Wayne, se perdem de amores um pelo outro.

Após muitos anos no cinema, o público tinha de Janet a ideia de uma actriz competente, mas mediana, sem grande brilho. Mas isso iria mudar com "A Sede do Mal" ("Touch of Evil"), de Orson Welles, uma das mais famosas obras da história do cinema. Janet interpreta uma mulher em lua de mel no México com o seu marido, Ramon Vargas (Charlton Heston). Lá vêem-se envolvidos numa investigação de um assassinato que poderá comprometer a dignidade da polícia local. Este thriller noir modificou a imagem de Janet Leigh. É a primeira personagem da actriz cheia de carga sexual.

Antes ainda daquele que é reconhecido como o seu mais popular trabalho (Marion Crane, em "Psico" (1960), de Alfred Hitchcock, Janet viria a protagonizar ainda três filmes. São eles "Os Vikings" ("The Vikings"), de 1958, com Tony Curtis e Kirk Douglas, "Um Solteiro em Paris" ("The Perferct Furlough"), em 1959, de Blake Edwards, também com Curtis, e, finalmente, "Quem Era Aquela Garota?" ("Who Was That Lady?"), de George Sidney com Curtis e Dean Martin.

Assim, foi sem surpresa que, em 1960, Janet foi escolhida para interpretar o papel de Marion Crane no thriller "Psico", uma adaptação de uma novela de Robert Bloch que, por sua vez, se baseava nas atrocidades do famoso psicopata Ed Gein. Janet ficou sobretudo conhecida pelo seu assassinato no chuveiro, cena que a colocou instantaneamente nos anais da história do cinema. Algo que, como confessou mais tarde, a fez nunca mais tomar duches e tomar banho de imersão sempre de porta aberta. Por esta interpretação a actriz recebeu a única nomeação para o Óscar de melhor Actriz secundária.

Em 1962, Janet protagonizaria outra das obras que ficariam marcadas a ouro na sua carreira. Em "O Candidato da Manchúria" ("The Manchurian Candidate"), de John Frankenheimer, contracenou com Frank Sinatra, Laurence Harvey e Angela Lansbury. O filme, uma obra de acção profética, lidava com a lavagem cerebral cometida pelo exército chinês sobre soldados americanos para que estes assassinassem o candidato presidencial americano. Da ficção à realidade foi um passo, pois, no ano seguinte, o presidente Kennedy foi morto em Dallas. Janet acabara de se separar de Tony Curtis, e, ironicamente, na pequena cena em que a actriz protagoniza no início do filme, num bordel, há uma rapariga coreana que está a ler uma revista que tem Tony e Janet na capa, como um "feliz casal". Após 10 anos de casamento, a união com Curtis chegava ao fim. O resultado originou duas filhas: a também actriz Jamie Lee Curtis e Kelly Lee.

No ano seguinte, regressou à comédia musical com "Como é bom amar" ("Bye Bye Birdie"), do já "cúmplice" George Sidney. Tratava-se de uma adaptação de um êxito da Broadway, mas na qual estava já implícito um maior destaque dado à adolescente Ann-Margret. A partir daqui, a sua carreira sofreu um notável abrandamento, mais por decisão própria do que imposta. Assim, resolveu dedicar-se às duas filhas e ao recente marido, o corretor da bolsa Robert Brandt, com o qual se manteve casada até ao fim. 

Ainda em 1963, faz uma comédia "Entre marido e mulher, não metas outra... mulher" ("Wives and Lovers") sobre um escritor falhado, cujo inesperado sucesso vai afectar a sua relação conjugal. No resto dos anos sessenta, setenta e oitenta, Janet Leigh vai, sobretudo, dedicar-se à televisão aparecendo em inúmeras séries.

Destaque ainda para "O Nevoeiro" ("The Fog"), de John Carpenter, já de 1980, uma obra de terror que vai juntar pela primeira vez mãe e filha, Jamie Lee Curtis. Voltariam a encontrar-se vinte anos depois em  "Halloween H20: o regresso" ("Halloween H20: 20 years later") de Steve Miner, uma filme que retoma a carnificina de Michael Myers duas décadas depois.

O seu último trabalho foi "Bad Girls from Valley High", um filme produzido em 2004 e lançado no ano seguinte, ou seja, 2005, após a sua morte.

Janet Leigh faleceu aos 77 anos, em Beverly Hills. A causa da morte, ao que foi dito, foi vasculite, uma doença que contraíra pouco tempo antes.

Esta foi também uma fase da sua vida na qual escreveu a sua autobiografia "There Really Was a Hollywood", um filme sobre a feitura de "Psycho" intitulado "Behind tyhe Scenes of a Classic Chiller" e ainda um romance, "House of Destiny".

Janet está sepultada no Westwood Memorial Park, Condado de Los Angeles, Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)



Esporas de Aço (1953)

A Sede do Mal (1958)

Psico (1960)

O Enviado da Manchúria (1962)

O Nevoeiro (1980)


sábado, 28 de junho de 2014

Marlon Brando (1924–2004)





Marlon Brando, Jr. - nascido em Omaha (Nebraska), a 3 de Abril de 1924, e falecido em Los Angeles (Califórnia), a 1 de Julho de 2004 - foi um premiado actor de cinema e teatro norte-americano. Considerado um dos mais importantes actores do cinema dos Estados Unidos, Brando foi um dos três únicos actores profissionais, juntamente com Charlie Chaplin e Marilyn Monroe, a fazer parte da lista das 100 pessoas mais importantes do século compilada pela revista Time, em 1999.

É, talvez, mais conhecido pelos seus papéis como Stanley Kowalski em "Um Eléctrico Chamado Desejo" ("A Streetcar Named Desire"), de 1951; Emiliano Zapata em "Viva Zapata!" (1952), Marco Antônio na adaptação da MGM da peça de Shakespeare, "Julius Caesar" e Terry Malloy em "Há Lodo no Cais" ("On the Waterfront"), de 1954. 

Durante os anos 70, ficou ainda mais famoso pela sua eterna performance vencedora do Óscar como Don Vito Corleone, em "O Padrinho" ("The Godfather"), de 1972, de Francis Ford Coppola, e, também, pelo seu papel como Coronel Walter Kurtz em "Apocalypse Now" (1979), também de Coppola. Brando também recebeu uma nomeação ao Óscar pela sua performance como Paul em "O Último Tango em Paris" ("Last Tango in Paris"), de 1972, além de ter dirigido e estrelado "One-Eyed Jacks" (1961).

É considerado um dos maiores e mais influentes actores do século XX. Na opinião do cineasta Martin Scorsese, "Ele é o marco. Há o 'antes de Brando' e 'depois de Brando'." Brando foi, também, um activista, apoiando diversas causas, mais notavelmente o movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e diversos movimentos em defesa dos índios norte-americanos.

Marlon Brando era filho de Marlon Brando Sr. (1895-1965) e de Dorothy Pennebaker Brando. Os seus pais separaram-se quando ele tinha apenas 11 anos de idade - em 1935. A sua mãe levou os filhos (Marlon, Jocelyn Brando e Frances Brando) e foi viver com a avó em Santa Ana, Califórnia, até 1937, quando decidiu reconciliar-se com o marido e viver com ele e com os rebentos numa vila chamada Libertyville, Illinois.

Dorothy era uma mulher talentosa, embora fosse viciada em bebidas alcoólicas e uma mãe ausente. Integrava o grupo de teatro local, ajudou o jovem Henry Fonda a começar a sua carreira de actor e incutiu em Brando o interesse pela mesma. A sua irmã mais velha, Jocelyn, também foi actriz.

Brando teve uma infância tumultuada. Foi expulso da escola Libertyville High School e, aos 16 anos de idade, mandado para a academia militar Shattuck, em Fairbault, Minnesota. Lá, sobressaiu nas aulas de teatro. Mas, por tentar escapar do confinamento da escola, sofreu, mais uma vez, uma expulsão. Aceite de volta um ano mais tarde, decidiu não dar prosseguimento aos estudos.

Brando foi para Nova York atrás das suas irmãs. Uma tentava ser pintora enquanto a outra estava na Broadway. Em Nova York, Brando estudou em várias escolas de teatro, com destaque para o tempo em que estudou com Stella Adler no seu estúdio, que hoje ainda funciona como escola, a Stella Adler Actors Studio. Foi com Stella, a única professora nos Estados Unidos que realmente teve contacto com Stanislavski que Brando definiu a sua técnica.

Brando começou a chamar a atenção quando actuava na peça de Tennessee Williams, "A Streetcar Named Desire" ("Um Eléctrico Chamado Desejo"). A peça foi levada ao cinema, mas acabou tendo o seu lançamento atrasado, o que levou que figurasse como seu primeiro trabalho em cinema o filme, de 1950, "The Men" ("Desesperado"). Esta produção contava a história de um veterano da Segunda Guerra Mundial ferido em combate angustiado por estar preso a uma cadeira de rodas.

Em "A Streetcar Named Desire"- dirigido por Elia Kazan e com a presença da actriz Vivien Leigh no papel de Blanche DuBois, Brando fazia o papel de Stanley Kowalski, um rude trabalhador fabril que gostava de jogar cartas e boliche. Tornou-se um símbolo sexual ao aparecer em fotos como o personagem, sempre de camiseta que lhe realçava os músculos. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles premiou o filme nas categorias de melhor atriz, Vivien Leigh, melhor actor secundário, Karl Malden e melhor actriz secundária para Kim Hunter. Brando também foi indicado ao Óscar, mas mesmo sendo o franco favorito, não ganhou. Brando seria nomeado mais três vezes em cada ano posterior em "Viva Zapata!", em 1952, "Julius Caesar" ("Júlio César"), 1953, no papel de Marco António, e "On the Waterfront" ("Há Lodo no Cais"), em 1954.

No ano de 1953, Brando tornou-se um ídolo dos jovens da época ao interpretar Johnny Stabler em "The Wild One" ("O Selvagem"). No filme, Brando era um delinquente, líder de um gangue de motoqueiros, vestido de jaqueta de couro e dirigindo uma motocicleta 1950 Triumph Thunderbird 6T. O filme marcaria toda uma geração de artistas, desde James Dean a Elvis Presley, os quais adoravam o estilo rebelde mostrado no filme.

Ganharia o primeiro Óscar com o filme "On the Waterfront" ("Há Lodo no Cais"), dirigido por Elia Kazan. Nos anos 1960 faria alguns filmes polémicos, como "The Chase" ("Perseguição Impiedosa"), no qual é a vítima numa longa cena de espancamento. E "Queimada!", onde interpretou o seu personagem favorito, usado para mostrar uma visão histórica do que teria sido a política de colonização europeia na América, com os portugueses e espanhóis agindo com violência e ganância, enquanto os ingleses buscavam tomar para si as colónias, actuando nos bastidores, com mentiras e falso apoio aos nativos colonizados. Brando revelou-se um grande activista nos anos 1960, tendo participado em manifestações públicas em favor do Direitos Civis e dos Direitos dos Indígenas, campanha que o levou a recusar um Óscar no início da década seguinte.

O seu estilo como actor alcançou o auge do sucesso e da fama nos anos 1970, com os clássicos "The Godfather" ("O Padrinho"), "Last Tango in Paris" ("O Último Tango em Paris"), "Apocalypse Now", entre outros, tendo sido indicado para mais dois óscares pela Academia de Hollywood. Venceu pela sua eterna interpretação de Don Vito Corleone, que rendeu ao personagem o título de "maior vilão da história do cinema".

Quando venceu, em 1973, o Óscar pelo filme "The Godfather", Marlon Brando enviou uma representante dos povos indígenas para fazer um discurso em seu nome, protestando contra a forma como os Estados Unidos e Hollywood discriminavam os nativos americanos.

Nos anos 1980, interrompeu a sua carreira e retirou-se para a ilha de Tetiaroa, na Polinésia Francesa, da qual era o dono desde 1966. Ganha peso e é fotografado várias vezes usando um largo sarongue polinésio. Com problemas financeiros, retomou sua carreira cinematográfica em 1989. Chegou a fazer uma paródia de si mesmo no filme The Freshman ("O Caloiro da Máfia), no qual praticamente repetiu a caracterização de Don Vito Corleone. Passa a ter sérios problemas pessoais, com o julgamento do filho Christian por assassinato o namorado da irmã Cheyenne a qual, deprimida, se suicidou poucos anos depois (1995).

Dirigiu apenas um filme: o western "One-Eyed Jacks" ("Cinco Anos Depois"), em 1961, substituindo o realizador Stanley Kubrick, no início das filmagens. Obteve alguns elogios da crítica, demonstrando estilo lento e inovador no género: filmou o mar, cenário incomum em western. Também no duelo final, com o seu amigo na vida real Karl Malden, usa ângulos e coreografias fora do normal. No western que fez com Jack Nicholson, "The Missouri Breaks" ("Duelo no Missouri"), de 1976, faz um pistoleiro bem estranho, dando continuidade à sua visão e à do realizador Arthur Penn, inovadora, mas com tendências acentuadas para parodiar o género.

Brando é considerado pelo cineasta Martin Scorsese, pelo jornalista Weden Carlos e muitos outros críticos e amantes do cinema como o maior actor de todos os tempos. Scorsese costuma dizer " existiu o cinema antes e depois de Brando".

Aceitou entrar no filme "Scary Movie 2", como o Padre McFeeley. Logo no início das filmagens, no entanto, Marlon contraiu uma pneumonia, que o impediu de participar do filme.

A 1 de Julho de 2004, Marlon Brando morreu de insuficiência respiratória. Segundo o seu advogado, David J. Seeley, Marlon faleceu num hospital de Los Angeles e o seu corpo foi cremado.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Um Eléctrico Chamado Desejo (1951)

Há Lodo no Cais (1954)

O Padrinho (1972)

O Último Tango em Paris (1972)

Apocalypse Now (1979)




sexta-feira, 27 de junho de 2014

Sergio Leone (1929–1989)





Sergio Leone - nascido em Roma, a 3 de Janeiro de 1929,e falecido, também em Roma, em 30 de Abril de 1989 - foi um popular e carismático cineasta italiano.

Filho de um antigo industrial do cinema, ficou conhecido mundialmente por popularizar o género cinematográfico "western spaghetti". Leone começou a sua carreira no mundo do cinema, com dezoito anos, como assistente de realização em filmes de cineastas como Vittorio De Sica, Luigi Comencini e Mervyn LeRoy.

Foi só em 1960 que se estreou como realizador em "O Colosso de Rodes", mas foi em 1964 que começou a dar nas vistas ao realizar o antológico "Por um punhado de dólares", estrelado pelo novato Clint Eastwood. O filme teve muito sucesso e viria a ter duas sequências com o mesmo actor, formando a chamada "trilogia dos dólares". 

O Filme "Por um punhado de dólares" foi baseado no filme "Yojimbo", de Akira Kurosawa, uma comédia satírica exuberante e impetuosa do mestre japonês sobre a violência. 

Em 1969, já consagrado internacionalmente, finalizaria o seu projecto mais ambicioso até então, o filme "Aconteceu no Oeste" ("Once Upon a Time in the West"). Era para ser o seu último western como realizador, mas acabaria aceitando realizar mais um da série, o filme "Giù la testa", em 1971, também conhecido como "Once Upon a Time… The Revolutionis". 

Passou os anos seguintes como produtor e, somente em 1984, voltou a realizar o seu último grande filme dessa segunda trilogia, conhecida por "trilogia da América", e que acabou se tornando também o último filme que dirigiu na sua carreira.

Nos anos 60, quando o cinema italiano era essencialmente voltado para as comédias, Sergio Leone foi um dissidente, primeiro especializando-se em filmes épicos e, depois, na recriação do Oeste e nos filmes de western. Passou treze anos preparando o clássico "Era uma vez na América", um épico filme de gangsters, lançado em 1984 no Festival de Cannes.

Foi um dos mais brilhantes cineastas da sua geração e inventor de um estilo em que não faltam lances de pura genialidade. Leone é hoje fonte de inspiração para novos cineastas como Quentin Tarantino e Robert Rodriguez.

A sua sepultura está localizada no cemitério Campo di Verano, em Roma.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Por Um Punhado de Dólares (1964)

Por Mais Alguns Dólares (1965)

O Bom, o Mau e o Vilão (1966)

Aconteceu no Oeste (1968)

Era Uma Vez na América (1984)




quinta-feira, 26 de junho de 2014

Marilyn Monroe (1926–1962)





Marilyn Monroe - nascida Norma Jeane Mortenson em Los Angeles (Califórnia), a 1 de Junho de 1926, e falecida também em Los Angeles, a 5 de Agosto de 1962 - foi uma actriz, cantora e modelo norte-americana.

Depois de passar boa parte da sua infância morando em lares adoptivos, Monroe começou uma carreira como modelo, o que lhe rendeu um contrato no cinema em 1946, com a 20th Century-Fox. As suas aparições nos seus primeiros filmes foram pequenas, mas as suas interpretações em "Selva de Asfalto" ("The Asphalt Jungle"), "Eva" ("All About Eve"), para além de ter sido a primeira mulher a posar para a Playboy, chamou a atenção do público. 

Em 1952, teve o seu primeiro papel principal em "Os meus lábios queimam" ("Don't Bother to Knock") ,que prosseguiu com o papel principal em "Niagara", um filme melodramático que explorava o seu poder de sedução. 

A sua personalidade cómica como "loira burra" foi usada para filmes posteriores como "Os Homens preferem as louras" ("Gentlemen Prefer Blondes"), 1953; "Como se Conquista um Milionário" ("How to Marry a Millionaire"), 1953; e "O Pecado Mora ao Lado" ("The Seven Year Itch"), 1955. 

Monroe estudou na Actors Studio para ampliar seu alcance na actuação para o seu filme seguinte: "Paragem de Autocarro" ("Bus Stop"), em 1956. O filme foi aclamado pela crítica e recebeu uma nomeação ao Globo de Ouro. 

Em 1957, a sua produtora, "Marilyn Monroe Productions", lançou "O Princípe e a Corista" ("The Prince and the Showgirl"), pelo qual recebeu uma indicação ao BAFTA e ganhou o prémio italiano David di Donatello. 

Em 1958, recebeu também um Globo de Ouro pela sua interpretação em "Quanto mais quente melhor" ("Some Like It Hot"). 

O último filme concluído de Monroe foi "Os Inadaptados" ("The Misfits"), em 1961, onde "estrelava" ao lado de Clark Gable, enquanto que o argumento esteve a cargo do seu então marido, Arthur Miller.

As circunstâncias de sua morte - uma suposta overdose de barbitúricos - tem sido objecto de especulação. Embora oficialmente tenha sido classificada como um "provável suicídio", a possibilidade de uma overdose acidental, bem como de homicídio, não foram descartadas. 

Em 1999, Monroe foi classificada como a sexta maior estrela feminina de todos os tempos pelo American Film Institute. Nas décadas seguintes, após a sua morte, tem sido frequentemente citada tanto como um ícone pop e cultural, bem como o símbolo sexual por excelência americano.

Em 2009, um canal americano nomeou-a na 1.ª posição das mulheres mais sexy de todos os tempos.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Os homens Preferem as Loiras (1953)

Como Se Conquista Um Milionário (1953)

O Pecado Mora ao lado (1955)

Paragem de Autocarro (1956)

Quanto Mais Quente Melhor (1959)



quarta-feira, 25 de junho de 2014

Christopher Lee (1922 - ... )





Sir Christopher Frank Carandini Lee - nascido em Londres, a 27 de Maio de 1922 - é um actor britânico conhecido pela sua versatilidade e longevidade cinematográfica, além de ser, também, um notório cantor.

Pela sua excelente carreira foi agraciado com a Mui Excelente Ordem do Império Britânico (em inglês: Most Excellent Order of the British Empire), que é uma ordem de cavalaria estabelecida em 4 de Junho de 1917 por Jorge V. Até ao momento, surge creditado como actor em 279 filmes.

Lee ficou conhecido mundialmente por interpretar o Conde Drácula, personagem que encarnou por diversas vezes, em filmes produzidos pelos estúdios da britânica Hammer Film Productions. Actuou também na trilogia "O Senhor dos Anéis", interpretando o personagem Saruman, além de ter narrado vários álbuns da banda "Rhapsody of Fire". 

É também um fervoroso activista  da PETA, entidade que luta pelos direitos dos animais. 

Também actuou, como Conde Dookan, na saga "Star Wars" episódios II e III.





Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)



O misterioso Dr. Fu Manchu (1965)

Saga "Drácula" - filmes em 1958, 1966, 1968, 1970, 1972, 1974...

Saga "Star Wars" - filmes em 2002 e 2005

Saga "Senhor dos Anéis" - filmes em 2001, 2002 e 2004

Saga "Hobitt" - filmes em 2012 e 2014




terça-feira, 24 de junho de 2014

John Cassavetes (1929–1989)





John Nicholas Cassavetes - nascido em Nova Iorque, a 9 de Dezembro de 1929, e falecido em Los Angeles (Califórnia), a 3 de Fevereiro de 1989 - foi um actor e cineasta norte-americano. É considerado como o "pai" do cinema independente dos Estados Unidos, por criar um estilo próprio e quase artesanal de trabalho, o qual incluía orçamento reduzido, produção independente e a mesma equipa de técnicos e actores - geralmente amigos do cineasta.

Como actor, é mais conhecido pela sua actuação em "Doze Indomáveis Patifes" (1967) e "Semente do Diabo" (1968).      
       
Filho de imigrantes gregos, Nicholas John Cassavetes e Katherine Demetri, cresceu em Long Island e fez o ensino secundário na Blair Academy, de Nova Jérsia, antes de estudar na American Academy of Dramatic Arts. Após se graduar em 1950, continuou actuando no teatro, fez pequenos papéis em filmes e começou a trabalhar na televisão, onde actuou na série "Alcoa Theatre".

Nessa época, conheceu a mulher com quem se casou, a actriz Gena Rowlands. Em 1956, Cassavetes começou a ensinar representação em teatros e em palestras em Nova Iorque. Foi durante um seminário que surgiu em Cassavetes a ideia de escrever e dirigir um filme sobre a improvisação: "Sombras", o seu filme de estreia, de 1959.

Cassavetes angariou recursos para produção desse seu filme com amigos e familiares. Não conseguindo distribuidores nos Estados Unidos, o então jovem cineasta levou "Sombras" para a Europa, onde o filme foi contemplado com o Prémio da Crítica do Festival de Veneza. Distribuidores europeus lançaram o filme mais tarde.

Embora o público norte-americano tenha desprezado "Sombras", a obra chamou a atenção dos estúdios de Hollywood. Assim, Cassavetes mudou-se e produziu dois filmes para Hollywood, no começo da década de 1960: "Prisioneiros da Noite" ("Too Late Blues"), de 1961, e "Uma Criança à Espera" ("A Child is Waiting"), de 1963. Neste último filme, um desentendimento com um produtor levou Cassavetes a desistir do cinema dos grandes estúdios e foi o passo definitivo para ele se tornar um realizador independente.

Paralelamente à carreira de cineasta, Cassavetes actuou em filmes como "12 Indomáveis Patifes" (de Robert Aldrich, 1967), pelo qual recebeu uma nomeação ao Óscar de melhor actor (coadjuvante/secundário), e "A Semente do Diabo" ("Rosemary's baby" (de Roman Polanski, 1968). Outras notáveis aparições incluem "The Killers" (de Donald Siegel, 1964) e "A Fúria" (de Brian DePalma, 1978).

O seu filme  seguinte como realizador (e sua segunda obra independente) foi "Rostos" ("Faces"), filme que teve no elenco a  sua esposa Gena Rowlands. Adaptado de uma peça teatral do próprio cineasta, "Faces" relatava a lenta desintegração de um casamento e recebeu três nomeações aos Óscares - Melhor Argumento Original, Melhor Actor coadjuvante/secundário (para Seymour Cassel, que acompanharia Cassavetes em outras produções do cineasta) e Melhor Actriz coadjuvante/secundária para Lynn Carlin.

A seguir viriam "Os Maridos", de 1970, no qual estrelaram Cassavetes e Ben Gazzara, outro actor que acompanharia o cineasta em muitas outras produções. No ano seguinte, foi lançado "Tempo de Amar", com Gene Rowlands e Seymour Cassel no elenco.

As suas três obras-primas realizadas durante os anos 1970 foram produções independentes: "Uma Mulher Sob Influência", de 1974, no qual Gene Rowlands actuou de modo brilhante como uma problemática incompreendida dona de casa de classe média-baixa norte-americana, vindo a receber uma nomeação ao Óscar de Melhor Actriz, enquanto Cassavetes foi nomeado ao Óscar de Melhor realizador.

Ben Gazzara protagonizou um dono de um clube de strip em "A Morte de um Apostador Chinês", de 1976. Em "Noite de Estréia", de 1977, Gena Rowlands, John Cassavetes e Ben Gazzara encontraram-se. Rowlands fez o papel de uma actriz em crise por ter visto uma de suas fãs morrer.

Um de seus filmes mais populares foi "Glória", de 1980, estrelado por Rowlands. Quatro anos mais tarde, Cassavetes dirige "Amantes", obra em que actua também. 

"A Grande Problema", de 1986, foi o último filme do cineasta.
Cassavetes morreu de cirrose hepática em 1989, aos 59 anos, deixando a esposa Gena Rowlands e três filhos. Um deles, Nick Cassavetes, seguiu os passos do pai como actor e realizador.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado) - como realizador



Tempo de amar (1971)

Uma Mulher sobre Influência (1974)

Noite de Estreia (1977)

Glória (1980)

Amantes (1984)





segunda-feira, 23 de junho de 2014

Geraldine Page (1924–1987)





Geraldine Sue Page - nascida em Kirksville (Missouri), a 22 de Novembro de 1924,  e falecida em Nova Iorque, a 13 de Junho de 1987 - foi uma actriz norte-americana celebrada como uma das grandes damas dos palcos da Broadway e vencedora dos prémios Óscar e Globo de Ouro no cinema e Emmy na televisão.

Actriz adepta do “método”, a técnica de interpretação introduzida pelo Actor´s Studio de Lee Strasberg nos anos 50 na cena teatral dos Estados Unidos, Page conseguiu a sua primeira nomeação ao Tony, o prémio máximo do teatro, na peça "Doce Pássaro da Juventude", de Tennessee Williams, papel que repetiu no cinema ("Corações na Penumbra"), com Paul Newman, e lhe deu uma nomeação ao Óscar de melhor actriz secundária. 

Nos anos 60, participou em diversas peças de sucesso que afirmaram a sua importância como intérprete, especialmente na cena artística americana como actriz de teatro. Um dos seus mais notáveis sucessos foi em "Agnes de Deus", peça na qual participou de 599 encenações seguidas e que teve grande aclamação da crítica.

Ao mesmo tempo, Page interpretou grandes papéis no cinema além da versão cinematográfica de "Doce Pássaro de Juventude": "Anjo de Pedra" (1961), "O Dia do Gafanhoto" (1975), "O Estranho Que Nós Amamos" (1971) com Clint Eastwood e "Intimidade" ("Interiors"), de Woody Allen (1978). Deu ainda voz a vilã Madame Medusa no filme de animação "Bernardo e Bianca", em 1977, do estúdio da Walt Disney.

O prémio maior viria em 1985, depois de oito nomeações desde os anos 60, pouco antes da sua morte, com o Óscar de melhor actriz em "Regresso a Bountiful", sendo aplaudida de pé por toda a plateia presente na cerimónia no momento em que, aberto o envelope,se ficou a saber que tinha ganho o Óscar desse ano.

As suas raras, mas brilhantes, aparições na televisão, também lhe valeram dois Emmy: de melhor actriz em drama, "estrelando" duas histórias clássicas de Truman Capote, "A Christmas Memory" (1967) e "The Thanksgiving Visitor" (1969).

Casada, mais de vinte anos, com o actor Rip Torn, sete anos mais novo que ela, Geraldine Page morreu de ataque cardíaco, aos 62 anos, em Nova Iorque, quando estrelava na Broadway a peça "Blithe Spirit", de Noel Coward.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)



Corações na Penumbra (1962)

O Dia do Gafanhoto (1975)

Intimidade (1978)

Iniciação ao Crime (1984)

Regresso a Bountiful (1985)




domingo, 22 de junho de 2014

Peter Ustinov (1921–2004)





Sir Peter Alexander Freiherr von Ustinov - nascido em Londres, a 16 de Abril de 1921, e falecido em Genolier (Suíça), a 28 de Março de 2004 - foi um actor e escritor inglês.

Foi-lhe concedida A Mui Excelente Ordem do Império Britânico (em inglês: Most Excellent Order of the British Empire), que é uma ordem de cavalaria estabelecida em 4 de Junho de 1917 por Jorge V.

Filho de Jona von Ustinov, um jornalista de origem russa e de Nadezhda Leontievna "Nadia" Benoisuma, pintora descendente de franceses, Peter Ustinov queria escrever peças de teatro e por isso foi estudar artes dramáticas. Aos 17 anos, estreou-se como actor, interpretando um personagem muitos anos mais velho.

Comediante nato, desde logo chamou a atenção de realizadores e do público e, em 1951, recebeu a sua primeira nomeação ao Óscar pelo papel de Nero em "Quo Vadis". Recebeu duas vezes o Óscar de melhor actor secundário: a primeira, em 1960, como o director de uma escola de gladiadores em "Spartacus" e a segunda, em 1965, por "Topkapi".

Além de actuar em mais de 60 filmes, destacou-se também como dramaturgo e escritor, tendo publicado 20 livros. Em 1990, recebeu o título de Cavaleiro da Ordem do Império Britânico, que lhe concedia o direito de usar "Sir" antes do seu nome. Foi também, durante muitos anos, embaixador da Unicef.

Um dos seus papéis mais brilhantes foi interpretando Hercule Poirot, personagem dos romances de mistério de Agatha Christie. Também teve destaque ao interpretar o rei Herodes no filme "Jesus de Nazaré".

Em 2002, Ustinov foi, pela primeira vez, a Berlim numa missão da UNICEF para visitar o círculo dos United Buddy Bears que promove um mundo mais pacífico entre as nações, culturas e religiões. Estava determinado a garantir que o Iraque também seria representado neste círculo de cerca de 140 países. Em 2003, patrocinou e abriu a segunda exposição dos United Buddy Bears em Berlim. 

Faleceu aos 82 anos e foi sepultado no Cemitério Bursins, Nyon, Vaud na Suíça.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)



Quo Vadis (1951)

Spartacus (1960)

A lei do mar (1962)

Topkapi (1965)

Morte no Nilo (1978)



Stanley Kubrick (1928–1999)





Stanley Kubrick - nascido em Nova Iorque, a 26 de Julho de 1928, e falecido em St Albans, Hertfordshire (Inglaterra), a 7 de Março de 1999 - foi um cineasta, argumentista, produtor de cinema e fotógrafo americano. Considerado um dos mais importantes cineastas de todos os tempos, foi autor de grandes clássicos do cinema, como "Spartacus" (1960), "Dr. Estranho Amor" (1964), "2001 - Uma Odisseia no Espaço" (1968), "Laranja Mecânica" (1971), "Barry Lyndon" (1975), "Shining" (1980), entre outros. A sua originalidade e persistência, aliadas a uma técnica meticulosa, profunda e paciente colocam-no no panteão dos mais influentes realizadores da história.

Na sua infância, no bairro do Bronx, não era o que se podia chamar de "aluno exemplar". Raramente fazia os trabalhos de casa e as suas notas não eram das melhores. Mas, apesar disso, tinha o reconhecimento do pai pela sua mente criativa. Foi este quem o encorajou a aprender xadrez (tornou-se um especialista) e lhe deu a sua primeira máquina fotográfica. Ainda na adolescência, visando a carreira de fotógrafo, conseguiu emprego na conceituada revista Look, mas logo Kubrick descobriu que o seu futuro estava ligado a outro tipo de câmara.

Estreou-se como cineasta com curtas-metragens, aos 22 anos. Aos 25, obteve uma grande ajuda financeira do pai, que penhorou a casa para a produção de "Medo e Desejo" ("Fear and Desire"), de 1953, a sua primeira longa-metragem. Considerou o trabalho amador e, mesmo com algumas boas críticas, logo tratou de retirar o filme de circulação. Até hoje, o filme permanece fora de catálogo, tendo sido exibido poucas vezes em festivais ou distribuído ilegalmente. 

Logo após, Kubrick realizaria outra longa metragem, Killer's Kiss ("O Beijo Assassino"), de 1955, outro filme pouco divulgado e de difícil acesso. Mas é a partir de The Killing ("Um Roubo no Hipódromo"), de 1956, que a sua carreira começa a "descolar". A trama, que anda à volta de um plano de assalto, chamou a atenção de alguns produtores. Apesar disso, teve dificuldades com a adaptação da novela "Paths of Glory". O filme homónimo ("Horizontes de Glória") foi "estrelado" pelo astro Kirk Douglas, que o ajudou a levar o projecto a bom porto, depois deste ter sido rejeitado pelos estúdios. Kubrick acabou por fazer um dos filmes anti-guerra mais poderosos que o mundo do cinema já viu. Focado não em heróis, mas sim em covardes. Apesar das excelentes críticas, "Paths of Glory", de 1957, foi proibido em alguns países, incluindo a "liberal" França.

Kirk Douglas gostou muito de trabalhar com Kubrick, pelo que o convidou para realizar o épico "Spartacus" (1960), logo após a "tensa" demissão do veterano realizador Anthony Mann. Mann já havia filmado boa parte da produção quando Kubrick, com apenas 29 anos, assumiu o seu lugar. A boa relação com Douglas viria por água a baixo quando "diferenças criativas" se confrontaram. Kubrick perdeu a batalha e viu-se obrigado a filmar sem poder colocar algumas das suas ideias em prática. Mesmo com o sucesso do filme, decidiu que, dali por diante, só iria aceitar projectos nos quais pudesse ter total liberdade criativa. 

Foi com esse pensamento que se mudou para Inglaterra, em 1962. No mesmo ano, começa as filmagens de "Lolita" (1962), clássico da literatura escrita por Vladimir Nabokov. A curiosidade sobre a adaptação da obra de Nabokov deu grande visibilidade ao filme, que, mesmo imerso em polémicas (a relação entre um homem de meia-idade e uma adolescente era a principal delas), se torna outro grande sucesso de crítica. Dois anos depois, lança outro clássico absoluto: "Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb" ("Dr. Estranho Amor"), 1964. Tendo como tema a ameaça nuclear, o filme é uma comédia de humor negro com actuações e argumento primorosos. Para actuar, Kubrick chamou o comediante inglês Peter Sellers, que se desdobra em três papéis, incluindo o de presidente dos Estados Unidos e George C. Scott (que alguns anos mais tarde se destacaria de vez em "Patton"). Entre os vários momentos clássicos, está o final, com direito a um "major cowboy" montado numa bomba atómica, em pleno ar. Este trabalho rendeu a Kubrick a sua primeira nomeação ao Óscar de melhor realizador.

Cinco anos de produção foram necessários para o desenvolvimento de "2001: A Space Odyssey" ("2001: Uma Odisseia no Espaço"), de 1968, para muitos o melhor filme de ficção científica até hoje filmado. Foi escrito ao mesmo tempo em que o livro homónimo de Arthur C. Clarke estava em produção. Clarke, inclusive, deu assistência na criação do argumento. "2001" teve uma recepção fria da crítica, mas obteve sucesso junto ao público. Até hoje, possui - como sua força maior - as músicas de Richard Strauss, "Assim falou Zaratustra" e de Johann Strauss II, "Danúbio Azul". Os efeitos especiais, inovadores para a época, garantiram ao filme o Óscar dessa categoria.

Novamente nomeado para melhor realizador, Kubrick vê o seu prémio escapar. Logo após, aborrecido com o cancelamento da longa metragem sobre Napoleão Bonaparte que tinha em mãos, avançou para outra adaptação. Dessa vez o livro é "A Clockwork Orange" ("Laranja Mecânica"), de 1971, de Anthony Burgess, focado na violência humana, principalmente, na juvenil. Causou grande polémica na época de seu lançamento e foi acusado de "incitar à barbárie". Na história, quatro jovens da classe trabalhadora passam as noites cometendo as maiores atrocidades: brigar, roubar, violar… são apenas algumas delas. A vida de um deles, Alex, (Malcolm McDowell) toma um rumo diferente quando o mesmo vai para a cadeia. Considerado o seu trabalho mais controverso, rendeu-lhe outra nomeação ao Óscar e... outra derrota.

Nos anos seguintes, três filmes totalmente diferentes: um longuíssimo filme de época, uma fita de terror de "gelar a espinha" e a sua visão da Guerra do Vietname. 

O primeiro é "Barry Lyndon" (1975), uma belíssima obra saída de uma novela de William Makepeace Thackeray. Apesar de ser pouco conhecido, o filme é considerado por muito dos fãs de Kubrick, entre eles Martin Scorsese, como o seu melhor trabalho. Isto porque nele nele é perfeitamente visível o seu perfeccionismo, característica marcante na sua carreira. "Barry Lyndon", interpretado magistralmente por Ryan O'Neal, é uma espécie de "talentosa fraude" que inevitavelmente é expulso de onde quer que se meta. A fotografia do filme, dirigida por John Alcott - trabalhando sob a orientação técnica de Kubrick - saiu vencedora do Óscar da categoria, e é outro momento inesquecível. Kubrick usou lentes criadas pela NASA para poder filmar alguns interiores que - detalhe importantíssimo - foram iluminados apenas com velas. Mesmo com todo o esmerado cuidado de produção, "Barry Lyndon" fracassou nos Estados Unidos, mas obteve relativo sucesso na Europa. Ganhou quatro estatuetas douradas, mas de novo o admirável trabalho de Stanley como realizador não foi reconhecido pela maioria votante. 

Voltou a ter um novo sucesso mundial com o clássico "Shining" (1980), adaptação da obra de Stephen King, que conta a história de uma família que passa a temporada de Inverno num hotel nas montanhas, isolada do mundo. Até hoje, "Shining" continua a fazer sucesso onde quer que seja exibido. 

Quase no final dos anos 1980, Kubrick ressurgiu, dando ênfase à guerra: desta vez a do Vietname. Saída do livro de Gustav Hasford, "Full Metal Jacket" ("Nascido Para Matar"), de 1987, quase que uma versão "kubrickiana" de "Apocalypse Now". O filme é praticamente dividido em duas partes: a preparação para a guerra na fase da recruta de um batalhão e o ambiente de combate. Kubrick assumiu, mais tarde, ter ficado frustrado com o facto de que o facto de, antes da estreia do seu filme, terem estreado duas outras longas metragens sobre o tema que vieram a ter muito sucesso - "The Killing Field" ("Terra Sangrenta"), de 1984, e "Platoon", de 1986 - retiraram algum "impacto" à sua fita. Como destaque desta produção está o imenso set erguido em Londres para a batalha final.

Entre este filme e a sua última longa-metragem até "Eyes Wide Shut" ("De Olhos Bem Fechados"), em 1999, passou-se um longo período de 12 anos sem surgir nada assinado por Stanley. Lançado em 1999, o filme protagonizado pelo (até então) casal número um dos Estados Unidos, causou uma grande comoção entre os amantes da sétima arte. Tom Cruise e Nicole Kidman interpretam um casal em crise, na adaptação de um romance escrito por Arthur Schnitzler, chamado "Traumnovelle". Dois anos foi o longo período de filmagens, tempo que o perfeccionismo de Kubrick achou necessário para a conclusão do filme, mas não o necessário para agradar à crítica e ao público. 

Kubrick faleceu enquanto dormia, devido a um ataque cardíaco, no dia 7 de Março de 1999, não testemunhando a fria recepção que o seu último trabalho obteve. O último projecto cinematográfico em que esteve envolvido, mas que por questões de saúde não dirigiu, foi "AI:Inteligência Artificial", mais tarde realizado por Steven Spielberg que procurou fazer o filme como Kubrik o gostaria de ter feito. Encontra-se sepultado em Childwickbury Manor, (Hertfordshire) em Inglaterra.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Lolita (1962)

2001: Odisseia no Espaço (1968)

Laranja Mecânica (1971)

Shining (1980)

Full Metal Jacket - Nascido Para Matar (1987)




sexta-feira, 20 de junho de 2014

Doris Day (1924 - ... )





Doris Mary Ann von Kappelhoff, conhecida como Doris Day - nascida em Cincinnati (Ohio), a 3 de Abril de 1924 - é uma cantora e actriz norte-americana - das mais populares nas décadas de 1950 e 1960. Como actriz e cantora, brilhou em "Diabruras de Jane" ("Calamity Jane"), no qual além de interpretar a personagem do Velho Oeste Calamity Jane, cantou "Secret Love" (que recebeu um Óscar de melhor canção).

Outro sucesso musical foi "Que sera, sera", tema do filme "O Homem que sabia demais" ("The man who knew too much"), com James Stewart. Mas foi no filme "Ama-me ou Esquece-me", que fez com James Cagney, em 1955, que teve a oportunidade de cantar um extenso rol de canções românticas, ao interpretar uma cantora da vida real. Nos anos 60, obteve muito sucesso em comédias românticas co-estreladas por Rock Hudson.

O seu papel mais frequente era o da sexy ingénua, que vivia assediada por homens que usavam de várias artimanhas para a conquistar. Esse tipo de personagens levou Groucho Marx a proferir uma das suas mais célebres frases: "Conheci Doris Day quando ela ainda não era virgem".

Foi casada quatro vezes e teve um filho, Terry Melcher, que faleceu em 2004. Desde a morte dele, Doris leva uma vida reclusa e solitária, dedicando-se exclusivamente à protecção de animais na Doris Day Pet Foundation, trabalho que vem realizando há várias décadas.



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)



Diabruras de Jane (1953)

Ama-me ou Esquece-me (1955)

O Homem Que Sabia Demais (1956)

Conversa de travesseiro (1959)

Por Favor Não Comam os Malmequeres (1960)



quinta-feira, 19 de junho de 2014

Yves Montand (1921–1991)





Ivo Livi, mais conhecido como Yves Montand foi um actor e cantor italiano naturalizado francês.

Nasceu em Monsumman (Terme), a 13 de Outubro de 1921, e morreu em Senlis (Oise), a 9 de Novembro de 1991.

Embora nascido em Itália, Yves Montand foi o actor que melhor encarnou o mito do homem francês. Considerado menos bonito que Alain Delon mas mais simpático e carismático, Montand provou que, além de um óptimo cantor, era também um bom actor.

Comunista, inicialmente, e depois defensor da liberdade e contra qualquer ditadura, Montand foi parceiro constante do realizador Costa-Gavras com quem fez cinco filmes, entre eles "Z", "Estado de Sítio" e "A Confissão".

Estreou-se como actor em 1946, com o realizador Marcel Carné no filme "As Portas da Noite", mas destacou-se também em "O Salário do Medo" de Henri-Georges Clouzot em 1952; "Vamo-nos Amar " ao lado de Marilyn Monroe, em 1960; "Paris Está a Arder" de René Clement em 1966 e "Viver por Viver" de Claude Lelouch em 1967.

Foi casado, durante 30 anos, com a actriz Simone Signoret até à morte dela em 1985, mas teve romances célebres com a cantora Edith Piaf, no final dos anos 40, e com Marilyn Monroe.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)



O Salário do Medo (1953)

Vamo-nos Amar (1960)

Z - A Orgia do Poder (1969)

Jean de Florette (1986)

Manon das Nascentes (1986)




quarta-feira, 18 de junho de 2014

James Ivory (1928 - ... )





James Francis Ivory - nascido em Berkeley (Califórnia), a 7 de Junho de 1928 - é um premiado realizador de cinema norte-americano, que ficou conhecido pela sua colaboração com a Merchant Ivory Productions, em conjunto com o produtor indiano Ismail Merchant e o argumentista Ruth Prawer Jhabvala. Os seus filmes venceram seis óscares da Academia.

De entre os seus filmes mais conhecidos destacam-se as adaptações dos romances de E. M. Forster, "Regresso a Howard's End" ("Howard's End"), "Quarto com vista sobre a cidade" ("A Room with a View") e "Maurice".

Prêmios e nomeações:

Recebeu três nomeações ao Óscar de Melhor Realizador, por "Quarto com Vista Sobre a Cidade" ("A room with a view"), 1985, "Regresso a Howards End" ("Howard's End " (1992) e "Despojos do Dia" ("The Remains of the day"), 1993.

Recebeu três nomeações ao Globo de Ouro de Melhor Realizador, por "A room with a view" (1985), "Howard's End " (1992) e "The Remains of the day" (1993).

Recebeu três nomeações ao BAFTA de Melhor Filme, por "A room with a view" (1985), "Howard's End " (1992) e "The Remains of the day" (1993). Venceu em 1985 e 1992.

Recebeu quatro nomeações ao BAFTA de Melhor Realizador, por "Verão Indiano" ("Heat and dust") (1983), "A room with a view" (1985), "Howard's End " (1992) e "The Remains of the day" (1993).

Recebeu uma nomeação ao César de Melhor Filme Estrangeiro, por "Howard's End " (1992).

Ganhou o Prémio Bodil de Melhor Filme Europeu, por "Howard's End " (1992).

Ganhou o Prémio do 45º Aniversário, no Festival de Cannes, por "Howard's End " (1992).

Ganhou o Leão de Prata, no Festival de Veneza, por "Maurice" (1987).

Ganhou o Prémio Wella, no Festival de Veneza, por "O Divórcio" ("Le divorce") (2003).




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Quarto com Vista Sobre a Cidade (1985)

Maurice (1987)

Regresso a Howards End (1992)

Despojos do Dia (1993)

Sobreviver a Picasso (1996)



terça-feira, 17 de junho de 2014

Lauren Bacall (1924 - ... )





Lauren Bacall, nome artístico de Betty Joan Perske, é uma popular actriz norte-americana de cinema, teatro e televisão. Nasceu em Nova Iorque, a 16 de Setembro de 1924.

Conhecida pela sua voz rouca e aparência sensual, Lauren tornou-se um ícone da moda e um modelo para a mulher moderna. Hoje, é considerada uma actriz lendária, em parte devido à sua longevidade como actriz.

Lauren é melhor reconhecida por ser uma actriz importante na época do cinema noir em filmes como "À Beira do Abismo" (1946) e "O Prisioneiro do Passado" (1947), bem como uma comediante, como visto no filme "Como Agarrar um Milionário" (1953).

Lauren é filha única de um casal de judeus: William Perske (um parente do ex-primeiro-ministro de Israel Shimon Peres, nascido na Polónia numa área que hoje faz parte da Bielorrússia) e Natalie Weinstein Bacal (que nasceu na Romênia com antepassados alemães). O pai era vendedor e a sua mãe, secretária. Divorciaram-se quando ela tinha seis anos de idade.

Como resultado, lauren nunca mais viu o seu pai e, por isso, criou uma forte ligação com a sua mãe, que levou consigo para a Califórnia, quando se tornou numa estrela do cinema.

Bacall estudou dança durante treze anos. Só depois teve aulas de interpretação na Academia Americana de Artes Dramáticas. Durante esse tempo, tornou-se assistente no teatro, e trabalhou como modelo de moda.

Como Betty Bacall, fez a sua estreia como actriz na Broadway em 1942, na peça "Johnny Two By Four". Naquela época, o seu ídolo era Bette Davis. De acordo com a sua autobiografia, teve a oportunidade de se encontrar com Bette Davis no seu hotel. Anos depois, Davis visitaria o camarim de Bacall para a felicitar pela sua performance como Margo Channing em "Applause", um musical baseado na performance de Davis em "Eva" (1950).

Bacall começou a carreira de modelo em tempo parcial. Quando, mais tarde,  foi para Hollywood, apercebeu-se que e o realizador Howard Hawks costumava emitir comentários anti-semíticos, ficou preocupada em revelar a sua identidade. Jamais deixou que Hawks soubesse que ela era judia.

Bacall havia projectado uma carreira no palco para si própria, mas, por puro acaso, entrou no mundo do cinema. A mulher de Howard Hawks, Slim Keith, reparou em Bacall numa capa da revista Harper's Bazar, e mostrou a foto ao marido., Este fez um telefonema para Nova York a fim de a convidar para Hollywood, onde faria um teste cinematográfico. Hawks teria usado o apelido "Slim" para a personagem de Bacall no seu primeiro filme.

Não gostando do nome Betty, Hawks "trocou-lhe" o nome para Lauren. Bacall fez vários testes e foi então que a "escalou" para o seu próximo projecto - "Uma Aventura na Martinica" (1944). Como Bacall ficava nervosa frente da câmara, Hawks sugeriu-lhe que inclinasse a sua cabeça e puxasse os seus cabelos para um dos lados do seu rosto. Lauren pressionou o seu queixo contra o peito, e, então, dirigiu os olhos para cima de modo a poder olhar para a câmara. Esse efeito veio a torná-la conhecida como "The Look", a marca registada de Bacall.

Lauren conheceu Humphrey Bogart nos estúdios de filmagem de "Uma Aventura na Martinica", que, na época, era casado com Mayo Methot. Passaram a relacionar-se dentro no set das filmagens. Algumas semanas depois, começaram a encontrar-se fora dos estúdios. Depois do divórcio de Bogart, casaram-se e tiveram filhos. O filme levou-a a um "estrelato instantâneo". A sua participação foi, mais tarde, considerada uma das mais marcantes estreias na história do cinema.

Então com 20 anos, Bacall foi manchete nos jornais do mundo inteiro. Quando da visita ao National Press Club em Washington, D.C. a 10 de Fevereiro de 1945, o seu assessor de imprensa (Charlie Enfield, chefe da publicidade da Warner Brothers) pediu-lhe para ela se sentar no piano onde estava tocando o vice-presidente dos Estados Unidos, Harry Truman. As fotos do incidente causaram um escândalo.

Depois de "Uma Aventura na Martinica", Bacall apareceu com Bogart no filme de suspense "À Beira do Abismo" (1946), no thriller "Dark Passage" (1947), e no suspense melodramático de John Huston, "Paixões em Fúria" (1948).

Pela sua participação em "As Duas Faces do Espelho", foi nomeada para o Óscar de melhor actriz secundária, em 1996, e recebeu o Globo de Ouro por esse mesmo trabalho.





Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Ter ou Não Ter (1944)

À Beira do Abismo (1946)

O Prisioneiro do Passado (1947)

Paixões em Fúria (1948)

Escrito no Vento (1956)



segunda-feira, 16 de junho de 2014

Charles Bronson (1921–2003)





Charles Bronson, nome artístico de Charles Dennis Buchinsky, foi um popular actor americano, conhecido pelos seus vários papeis em filmes de acção, desde westerns a policiais ou filmes de guerra. A par de Clint Eastwood com a sua personagem Dirty Harry, Bronson com o seu Paul Kersey foram, talvez, os pioneiros a interpretar personagens "justiceiras" que procuravam "limpar" as ruas dos marginais que queriam ser donos delas, impondo a sua lei criminosa.

Bronson nasceu em Ehrenfeld (Pensilvânia), a 3 de Novembro de 1921, e morreu em Los Angeles (Califórnia), a 30 de Agosto de 2003. Em cerca de 50 anos de carreira, entrou em 160 filmes.

Filho de um mineiro lituano (de ascendência tártara lipka), Bronson cresceu na Pensilvânia sem falar uma palavra de inglês. Apesar de ter completado o segundo grau, era esperado que ele se juntasse ao seu pai e irmãos no trabalho nas minas de carvão. Porém, foi no cinema que ele se projectou. No entanto, apesar da longa carreira, que teve início nos anos 50, somente ganhou popularidade na década de 1970. Nessa fase, ficou conhecido como "o homem de poucas palavras e muita acção", pelas características de seus personagens.

Antes mesmo de participar em qualquer filme, Bronson somente pôde conhecer o mundo, além do local onde cresceu, quando serviu no exército americano, durante a Segunda Guerra Mundial, pois foi artilheiro de calda do bombardeiro B-29, tendo voado em 25 missões no teatro de operações do Oceano Pacífico, vindo mesmo a receber a medalha de condecoração militar Purple Heart, por ferimentos em combate.

Bronson casou três vezes: a primeira foi Harriet Tendler, com quem ficou casado de 1949 a 1967 e com quem teve dois filhos; a segunda foi a actriz Jill Ireland, de 5 de Outubro de 1968 a 18 de Maio de 1990, até à morte dela, e com quem teve uma filha; a terceira esposa foi Kim Weeks, tendo o casamento durado de 22 de Dezembro de 1998 até a morte dele, em 2003. 

Bronson sofria da Doença de Alzheimer, mas morreu em consequência de uma pneumonia aos 81 anos. Encontra-se sepultado em Brownsville Cemetery, West Windsor, Condado de Windsor, Vermont nos Estados Unidos.

Bronson começou a sua carreira no cinema em 1951, com filmes como "Marinheiros de água doce" ("You're in the Navy Now") e em "A um Passo do Fim" ("The People Against O'Hara"), sem ter sequer o seu nome creditado. Ao passar a aparecer nos letreiros, usou ainda o nome de nascimento (Buchinsky). Começou a assinar Bronson apenas em 1954, a partir do filme "A Última Ordem" ("Drum Beat").

Iniciou a sua fase de sucesso nos anos 1960. Apesar da sua relativamente pequena participação no filme "Os Sete Magníficos", ficou conhecido quando este western passou a ser considerado um dos melhores da década. Depois de actuar em vários filmes de aventuras como "Robur, o conquistador" (1961), "Fugindo do Inferno" (1963) e "Os doze condenados" (1967), Bronson foi para a Europa em 1968, onde os actores de filmes de acção estavam a conseguir obter melhores oportunidades. Nesse ano, filmou "Os canhões de San Sebastian", "Aconteceu no oeste" e "Adeus, amigo", este último com Alain Delon. Seguiram-se "O Passageiro da Chuva", de 1969, "Os visitantes da noite", de 1970, "Sol vermelho", de 1971, e , em nova parceria com o francês Alain Delon, "O segredo da Cosa Nostra", de 1972.

Nos anos 1970, Bronson voltou aos Estados Unidos, vindo a obter sucesso como o maior astro dos filmes de acção dessa época. O seu primeiro grande filme nesse nova fase foi "O Mecânico" ("'The Mechanic"), de 1972, no qual interpretou o assassino profissional Arthur Bishop, revivido por Jason Statham no filme homónimo, em 2011.

No filme "Segundos para uma Fuga", de 1975, é mostrado um plano de fuga de uma prisão, utilizando um helicóptero que, pilotado por Bronson, pousa no pátio de um presídio e resgata o prisioneiro interpretado por Robert Duvall. A cena tornou-se famosa no Brasil, pois teria inspirado a fuga do bandido Escadinha, que usou o mesmo estratagema para fugir do presídio carioca da Ilha Grande, em 1985.

Mas, o maior "empurrão" na sua carreira foi com o clássico "O Justiceiro da Noite", de 1974, que o consagrou na pele de "Paul Kersey", um pacato arquitecto da cidade de Nova Iorque, a quem matam a mulher e violam a filha. Bronson persegue os três bandidos e passa a agir como um "vigilante", perseguindo os criminosos nas ruas à noite.

"O Justiceiro da Noite" teve mais quatro sequelas: "O Vingador da Noite" (1982), "O Justiceiro de Nova Iorque" (1985) e "O Exterminador da noite" (1987) e "A Sombra do Justiceiro" (1994).



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Os Sete Magníficos (1960)

A Grande Evasão (1963)

Doze Indomáveis Patifes (1967)

Aconteceu no Oeste (1968)

O Justiceiro da Noite (1974)



domingo, 15 de junho de 2014

Alan J. Pakula (1928–1998)





Alan J. Pakula - nascido em Nova Iorque, a 7 de Abril de 1928,e falecido em Nova Iorque, a 19 de Novembro de 1998 - foi um realizador, argumentista e produtor de cinema norte-americano.

Frequentou a Universidade de Yale, onde se formou em Arte Dramática, estreando-se no teatro com uma encenação de Tchekov. Começou a sua carreira no cinema como produtor, para logo passar para a realização, ainda que tenha sido sempre um produtor — tanto dos seus filmes como dos de outros. 

Provavelmente, será lembrado pelo filme "Os Homens do Presidente" ("All the President's Men"), de 1976, que contava a investigação do caso Watergate, feita por dois jornalistas do Washington Post. Aliás, a sua filmografia - escassa, mas bastante variada - apresenta vários filmes que tomam por tema assuntos mais ou menos relacionados com a política.

Prémios e nomeações

Recebeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Filme, por "O Sol é para Todos" (1962).
Recebeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Realizador, por "Os Homens do Presidente" (1976).
Recebeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Argumento Adaptado, por "A Escolha de Sophia " (1982).
Recebeu uma nomeação ao Globo de Ouro de Melhor Realizador, por "Os Homens do Presidente" (1976).
Recebeu uma nomeação ao BAFTA de Melhor Realizador, por "Os Homens do Presidente" (1976).



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Klute (1971)

Os Homens do Presidente (1976)

A Escolha de Sofia (1982)

Presumível Inocente (1990)

Perigo Íntimo (1997)



sábado, 14 de junho de 2014

Anne Baxter (1923–1985)





Anne Baxter - nascida em Michigan (Indiana), a 7 de Maio de 1923, e falecida em Nova Iorque, a 12 de Dezembro de 1985 - foi uma actriz norte-americana.

Neta do famoso arquitecto Frank Lloyd Wright, Anne Baxter passou a infância e adolescência em Nova Iorque, onde, aos treze, anos já trabalhava em teatro. Com quinze anos, foi submetida a um teste por Alfred Hitchcock e quase foi escolhida para trabalhar como a estrela de "Rebecca", a mulher inesquecível, mas quem ficou com o papel foi Joan Fontaine.

O seu primeiro papel significativo no cinema foi em "Punhos de ferro", de 1940, dirigida por Richard Thorpe. Seis anos depois, veio a consagração, ao interpretar uma rapariga alcoólica em "O Fio da navalha", baseado no romance de Somerset Maugham, que lhe valeu o Óscar.

A sua segunda nomeação ao Óscar foi como uma dissimulada actriz "carreirista" em "Eva", em 1950, mas perdeu o prémio para Judy Holliday. Em toda a sua carreira - de quase 40 filme - foi justamente "Eva" ("All about Eve") o filme que mais marcou a sua passagem por Hollywood.

Como tantas outras actrizes, trabalhava regularmente no teatro e, em 1971, fez a versão de "Eva" para os palcos, na Broadway, que levou o título de Applause. A partir dos anos 60, começou a engordar com facilidade e a enfrentar enormes dificuldades para manter o peso adequado para uma actriz, mas foi sempre considerada pelos realizadores que com ela trabalharam como uma excelente actriz, muito discreta e sensível.

Casou-se três vezes: em 1946, com o actor John Hodiak; em 1960, com Randolph Galt, com quem foi morar numa fazenda na Austrália e, em 1977, com o banqueiro David Klee, que a deixou viúva um ano depois do casamento.

A 12 de Dezembro de 1985, quando se dirigia ao cabeleireiro, sofreu um desmaio em plena Quinta Avenida, em Nova Iorque. Foi levada para o hospital mais próximo, mas não resistiu a uma hemorragia cerebral.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


O Quarto Mandamento (1942)

O Fio da Navalha (1946)

 Eva (1950)

Confesso! (1953

Os dez Mandamentos (1956)