quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Elizabeth Taylor (1932–2011)





Dame Elizabeth Rosemond "Liz" Taylor - nascida em Londres, a 27 de Fevereiro de 1932, e falecida em Los Angeles, a 23 de Março de 2011 - foi uma premiada actriz britânico-americana, nascida em Inglaterra.

Elizabeth Taylor foi galardoada com a Mui Excelente Ordem do Império Britânico (em inglês: Most Excellent Order of the British Empire) que é uma ordem de cavalaria estabelecida em 4 de Junho de 1917, por Jorge V. 

Filha dos americanos Francis Leen Taylor (1897–1968) e Sara Viola Rosemond Warmbrodt (1895–1994), mudou-se, com os pais, para os Estados Unidos em 1939. Começou a sua carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos dez anos. Contratada pela Universal Pictures, filmou "O Rei das Vítimas" ("There's One Born Every Minute"), mas não teve o contrato renovado. Assim como o seu amigo Mickey Rooney, revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na estreia, em 1943, num pequeno papel da série "Lassie". A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se o seu maior sonho.

Evoluindo como actriz talentosa e respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como "Um lugar ao Sol", com o actor Montgomery Clift; "O Gigante", com Rock Hudson, ambos actores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década, faria ainda "A Última Vez Que Vi Paris", ao lado de Van Johnson e Donna Reed.

Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a sua marca registada são os traços delicados do seu rosto e os seus olhos azul-violeta, uma cor rara, emoldurados por sobrancelhas desenhadas e espessas, de cor negra.

Liz foi uma celebridade cercada por intenso glamour, cercada do carinho de fãs e muito luxo. O seu talento e beleza impressionavam qualquer pessoa, do mundo da imprensa ou de fora dela. Foi a diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano.

Elizabeth era uma compulsiva coleccionadora de jóias, era muito vaidosa, adorava o brilho de brincos, colares, anéis e pulseiras, além de adorar maquilhagens, sapatos de grife, bolsas da moda e vestidos caro. No entanto, mesmo sem tudo isso, em trajes simples e sem pintura, ainda assim era considerada de uma beleza muito rara. Os críticos da moda consideravam a sua simetria de rosto e corpo ideais, pois os dois se encaixavam perfeitamente, e chamavam a atenção de qualquer pessoa por onde andasse...

Certa vez, o seu amigo, o mágico David Copperfield, convidou-a para uma das apresentações e fez desaparecer das mãos suas mãos um dos seus anéis favoritos. Liz, simpaticamente, e ao gritos, divertiu a plateia manifestando um momento de desespero ao ver o anel desaparecer.

Ficou famosa também pelos seus numerosos casamentos, oito ao todo: o primeiro foi com Conrad Nicholson Hilton em 1950, mas durou apenas 1 ano. É mãe de Catherine Taylor.

O mais famoso casamento foi com o actor britânico Richard Burton, o seu 5º marido, famoso pelo seu problema com o alcoolismo, com quem se casou duas vezes: De 1964 a 1974; e de 1975 a 1976. Fez duplas com ele em vários filmes nos anos 60, como o antológico "Cleópatra", o dramático "Quem tem medo de Virgínia Woolf?", em que ganhou o seu segundo Óscar, "Os Farsantes" e "A Fera Amansada". 

Vencedora duas vezes do Óscar da Academia para Melhor Actriz, o primeiro em 1960 pelo papel da call-girl em "O Número doAmor" ("Butterfield 8"). Nessa década, com o reconhecimento do prémio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga actriz do mundo.

Liz teve 3 filhos biológicos e 1 adoptivo.

Com Michael Wilding, seu segundo marido, com quem foi casada de 1952 a 1957, teve dois filhos: Michael Howard Taylor Wilding, nascido em 1953, e Christopher Edward Taylor Wilding, nascido em 1955.

Com Michael Todd, seu terceiro marido, tendo sido casada com ele por um ano, teve uma filha, em 1957, chamada Eliza Frances Todd, mais conhecida como Liza. Elizabeth Taylor ficou viúva em 1958, tendo de criar a filha sozinha, o que a fez sofrer pela perda de seu companheiro.

Em 1959 casou-se com o melhor amigo do seu marido, Eddie Fisher, com quem viveu até 1964, até se envolver com Richar Burton e o casamento terminar.

Em 1964, casou-se com Richard Burton. O casal resolveu adoptar uma menina alemã, que foi baptizada como Maria Taylor Jenkins.

O casamento com Richard era muito conturbado, cheio de brigas e ciúmes, com "idas e vindas" sucessivas, chegando a ficar separados por mais de seis meses. Nos anos 70, ainda casada, passou a trair o marido com o embaixador iraniano nos Estados Unidos, Ardeshir Zahedi, encontrando-se com ele em quartos de luxo da cidade. Elizabeth, por odiar mentiras, resolveu assumir o romance com o iraniano e assim conseguiu divorciar-se de Richard, com quem já não era mais feliz, já que ele era agressivo, ciumento e bebia demais.

Vendo que o que viveu com Ardeshir Zahedi não passou de encontros sem importância para ele, e que ele não queria ter nada sério, Liz resolveu separa-se dele. Sozinha e desiludida em encontrar um grande amor, conheceu um novo homem, John Warner, um político. Foi casada com ele de 1976 a 1982, mas também acabou em separação.

Os anos passaram e Liz não quis mais voltar casar-se, apenas namorar alguns homens e viver pequenas aventuras, até que conheceu Larry Fortensky numa clínica de reabilitação de alcoolismo em que ambos estavam internados. Apaixonou-se pelo camionista, e o casamento dos dois ocorreu em 1991, tendo sido realizado no Rancho Neverland, propriedade do seu amigo Michael Jackson. A separação ocorreu em 1996, por diferenças que ela classificava como irreconciliáveis. Este foi o seu último marido. Após o término, passou a namorar alguns homens, mas nada de casar outra vez, pois não queria passar por mais decepções.

Liz foi a melhor amiga do "Rei do Pop" Michael Jackson, que sempre a acompanhou de perto e a ajudou nos seus casamentos e sofrimentos. Michael dedicou-lhe vários dos seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl" e "Elizabeth, I Love You". Também era madrinha do seu primeiro filho, Prince Michael Jackson I, juntamente com o também actor Macaulay Culkin.

Em 1997, a actriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro.

Na juventude, Elizabeth também teve problemas com o vício do álcool e das drogas, mas conseguiu libertar-se e prosseguir a sua carreira.

Liz foi pioneira no desenvolvimento de acções filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a SIDA a partir dos anos 80, logo após a morte do seu amigo Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos Estados Unidos, em 2001, recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento dada a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época, agravaram-se os seus problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internações recorrentes em hospitais.

Taylor tratou vários problemas de saúde ao longo da sua vida, incluindo as questões relativas à sua insuficiência cardíaca crôóica. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Liz usava uma cadeira de rodas há mais de cinco anos para lidar com a sua dor crôóica na região cardíaca.

Em Fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados com a sua insuficiência cardíaca. Não aguentando de dor no peito e com muita falta de ar, foi internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, para fazer uma cirurgia de emergência, mas não resistiu, e veio a falecer de paragem cardíaca. Liz morreu na manhã do dia 23 de Março, aos 79 anos de idade. A informação foi confirmada pelo agente da actriz e por um familiar. Encontra-se sepultada no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), em Los Angeles, nos Estados Unidos.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)


Um Lugar ao Sol (1951)

O Gigante (1956)

Gata em Telhado de Zinco Quente (1958)

 Cleópatra, (1963)

Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1966)





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