Harold Clayton Lloyd foi um ator de cinema norte-americano, nascido em Burchard (Nebraska), a 20 de Abril de 1893, e morreu em Beverly Hills (Califórnia), a 8 de Março de 1971,vítima de cancro da próstata.
Ficou famoso por ter criado um original "estilo cómico" que obteve grande sucesso na era do cinema mudo americano. Fez 206 filmes - a maioria curtas metragens - durante a sua carreira, em especial na era do cinema mudo. É considerado, junto com Charles Chaplin e Buster Keaton, um dos maiores comediantes dessa época.
A sua carreira começou em 1913 e vai até ao final dos anos 30, onde fez - no entanto - filmes com menos frequência. Em 1947, protagonizou o seu último filme e reformou-se. No entanto, em 1962, dirigiu, sem ser creditado, um filme que era uma compilação de cenas de seus antigos filmes.
No início de sua carreira, Harold Lloyd poderia se considerado como mais uma imitação de Chaplin, mas com roupas apertadas. Com o tempo, acabou trocando o bigodinho por um chapéu de palha e uns óculos de aros de tartaruga: A personagem que criou, com uma certa elegância, sendo "pouco inteligente, mas afortunado", conquistou o público, pois representava o americano médio confrontado pela tom frenético da urbanização: arranha-céus, negócios, médicos charlatães.
O seu personagem - um jovem franzino, de óculos, chapéu de palha e fato; não necessariamente tímido, mas sempre desastrado - combinava uma certa densidade psicológica, tipo Chaplin, com uma inacreditável destreza física, tipo Keaton.
Todavia, só em 1919 descobriu o factor decisivo para a sua personagem: os óculos. Esta foi a sua originalidade: criar uma personagem absolutamente comum e apagado - sempre chamado Harold - a quem aconteciam as situações mais incomuns e que o faziam, sem querer, transformar-se num super-homem.
Dos 58 minutos de "For Heaven's Sake" (1926), 30 são uma correria desenfreada, com Harold atraindo para si todos os bandidos e policias da cidade com o fim de os levar para a sede de uma missão tipo Exército da Salvação.
Harold Lloyd representa, de certa forma, um microcosmo do que a comédia manifesta: o reconhecimento da plateia no ridículo na luta com o objecto.
Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e IMDB.
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