quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Tony Curtis (1925–2010)





Tony Curtis - nome artístico de Bernard Schwartz, nascido em Nova York, a 3 de Junho de 1925, e falecido em Las Vegas, a 29 de Setembro de 2010 - foi um actor norte-americano, muito popular nas décadas de 1950 e 1960 pelo seu trabalho no cinema. Participou em mais de cem filmes desde 1949.

Filho de um alfaiate húngaro imigrante, teve uma infância bastante difícil no bairro do Bronx, Nova York, onde a família morava nos fundos da alfaiataria. A sua mãe e um dos seus dois irmãos eram esquizofrénicos, o que fez com que ele e o outro irmão fossem internados num orfanato, aos oito anos de idade, por impossibilidade do pai em tomar conta de todos.

Curtis serviu na marinha durante a Segunda Guerra Mundial e foi um espectador privilegiado da rendição japonesa na Baía de Tóquio em 1945. De volta aos Estados Unidos, passou a estudar teatro, e, em 1948, devido à sua bela aparência e aos olhos marcantes que o tornariam ídolo do público feminino nos anos seguintes, foi contratado pelo estúdio Universal, de Hollywood, que o colocou em aulas de esgrima e hipismo, tendo também trocado o seu nome de baptismo para Tony Curtis.

Apesar de parecer ser apenas mais um "menino bonito" a chegar ao cinema, Tony provaria o seu talento em filmes como "Sweet Smell of Success", com Burt Lancaster,e "The Defiant Ones", com Sidney Poitier - que lhe renderia uma nomeação ao Óscar -, "Boston Strangler", em que interpretava um psicopata real e aquele que seria o seu mais duradouro trabalho na lembrança dos cinéfilos: o clássico de Billy Wilder, "Some Like It Hot" ("Quanto Mais Quente Melhor"), com Marilyn Monroe e Jack Lemmon.

Curtis também fez diversos trabalhos na televisão, o mais bem sucedido deles na série "The Persuaders", com Roger Moore, bastante popular no início dos anos 70, que terminou porque Moore foi escolhido para fazer James Bond no cinema.

Tony tornou-se pintor nos anos 80 e conseguiu grande sucesso nesta segunda actividade, que, segundo ele, era o seu principal interesse há anos, com os seus quadros a ser vendidos por 50.000 dólares. Um deles está exposto no Metropolitan Museum of Art de Nova York.

Curtis lamentava nunca ter ganho um Óscar e considerava que o mundo do cinema jamais reconheceu verdadeiramente o seu trabalho, mas conquistou diversas honrarias e tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

Morou no estado de Nevada e considerava Cary Grant (com quem filmou em 1959 a comédia "Operation Petticoat", o seu actor favorito de todos os tempos.

Faleceu em 29 de Setembro de 2010. A notícia foi divulgada pela filha, a também actriz Jamie Lee Curtis. Foi sepultado no Palm Memorial Park (Green Valley), em Las Vegas, Nevada, nos Estados Unidos.

Tony Curtis foi casado seis vezes. Em duas delas com as actrizes Janet Leigh, o seu mais famoso relacionamento e com quem teve duas filhas, Kelly e a também actriz Jamie Lee Curtis; com a austríaca Christine Kaufmann, com quem também teve 2 filhas, Alexandra (1964) e Allegra (1966). Nos anos 50 e 60 respectivamente; casou-se com Leslie Allen e também teve dois filhos: Nicholas (nascido em 1971, morreu em 1994 de overdose de heroína), e Benjamin (1973). 

Um dos mais conhecidos episódios dos bastidores do cinema envolvendo Tony Curtis ocorreu, em 1959, durante as filmagens de "Quanto Mais Quente Melhor". O estilista do filme, ao comentar com Marilyn Monroe durante as provas de roupas (Tony e Jack Lemmon actuavam quase o tempo todo travestidos de mulher) que Tony tinha nádegas mais bonitas que ela, fez Marilyn responder de imediato, abrindo a blusa, "é, mas ele não tem isso!", mostrando os seios. 

A grande tragédia de sua vida, depois da dramática infância que passou, foi a morte do seu filho Nicholas, aos 23 anos, em 1994, por overdose de heroína.
Foi casado com Jill Vandenbergh Curtis, 42 anos mais nova.



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)



Mentira maldita (1957)

Os Audaciosos (1958)

Quanto mais quente melhor (1959)

Spartacus (1960)

A Grande Corrida à Volta do Mundo (1965)




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