Rainer Werner Fassbinder - nascido em Bad Wörishofen, a 31 de Maio de 1945, e falecido em Munique, a 10 de Junho de 1981 - foi um realizador de cinema e actor alemão, um dos nomes mais importantes (representantes) do Novo Cinema Alemão.
Rainer nasceu em Bad Wörishofen, uma cidade da Baviera. Durante a sua carreira, fez 43 filmes (incluindo duas curtas-metragens e "Berlin Alexanderplatz", de 15 horas e meia. Também trabalhou como actor de cinema e teatro, cinegrafista, compositor, designer de produção, editor de cinema, produtor de cinema e administrador de teatro.
Fez, em média, um filme a cada 100 dias. A sua intensa disciplina e energia criativa fenomenal ao trabalhar contrastavam com os excessos de relacionamentos destrutivos da sua vida pessoal com as pessoas que atraiu: atcores (incluindo Kurt Raab e Hanna Schygulla), cinegrafistas e técnicos (notavelmente Michael Ballhaus) e, da mesma forma, John Cassavetes.
Fassbinder era homossexual assumido. Predominam nas suas obras temáticas relativas à situação de "deslocados" na sociedade alemã. A condição humana, mesmo demonstrada através do amor lésbico, é o tema fundamental no seu filme "As Lágrimas Amargas de Petra von Kant" ("Die bitteren tränen der Petra Von Kant"(, (1971).
A solidão, o medo, o desespero, uma angústia, uma busca pela própria identidade e o amor não correspondido são assuntos recorrentes nos seus filmes. As paixões íntimas como forma de retratar uma época - consequências da Alemanha dos anos setenta que ainda carregava marcas do pós-guerra, da democracia recebida como compensação - para além de dar o testemunho das suas dificuldades económicas, políticas, morais e sexuais são os grandes temas do cinema de Fassbinder.
Nos seus filmes havia sempre um lugar essencial para uma mulher, figura que servia para propagar diversas fórmulas de emancipação feminina e para representar a nação alemã, especialmente através de três heroínas que protagonizam a sua trilogia da Alemanha Ocidental: Maria Braun, interpretada por Hanna Schygulla em "O Casamento de Maria Braun" (1979), Lola, vivida por Barbara Sukowa em "Lola" (1981) e Veronika Voss, interpretada por Rosel Zech em "A saudade de Veronika Voss"(1982).
Nos seus filmes havia sempre um lugar essencial para uma mulher, figura que servia para propagar diversas fórmulas de emancipação feminina e para representar a nação alemã, especialmente através de três heroínas que protagonizam a sua trilogia da Alemanha Ocidental: Maria Braun, interpretada por Hanna Schygulla em "O Casamento de Maria Braun" (1979), Lola, vivida por Barbara Sukowa em "Lola" (1981) e Veronika Voss, interpretada por Rosel Zech em "A saudade de Veronika Voss"(1982).
"O incrível era que esse contraditório animava os outros com o seu medo", apontou certa vez o cineasta e actor Hark Bohm, que, juntamente com Susan Sontag, considera Fassbinder uma das referências culturais do século XX.
Fassbinder morreu de uma overdose aos 36 anos. Há controvérsias se a overdose foi voluntária ou não, e se a discriminação sofrida por ser ele um homossexual declarado não possa ter contribuído para o seu fim prematuro. A sua morte é considerada um marco do fim do Novo Cinema Alemão.
Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.
T O P F I V E (Recomendado)
As Lágrimas Amargas de Petra von Kant (1972
O Direito do Mais Forte à Liberdade (1975)
O Casamento de Maria Braun (1979))
Lili Marleen (1981)
Querelle - Um Pacto com o diabo (1982)
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