Dame Julie Elizabeth Andrews-Edwards - nascida Julia Elizabeth Wells, em Walton-on-Thames, (Surrey), a 1 de Outubro de 1935 - é uma premiada actriz, cantora, dançarina, directora teatral e escritora britânica nascida em Inglaterra, célebre por suas performances em vários musicais no teatro e no cinema. Também se dedicou ao trabalho na televisão. Foi homenageada pela Rainha Elizabeth II, do Reino Unido, com a Ordem do Império Britânico*, em 31 de Dezembro de 1999, além de também ter sido eleita, em 2002, uma das 100 maiores personalidades britânicas de todos os tempos, ocupando a 59ª posição.
* Mais Excelente Ordem do Império Britânico (em inglês: Most Excellent Order of the British Empire) é uma ordem de cavalaria estabelecida em 4 de Junho de 1917 por Jorge V.
* Mais Excelente Ordem do Império Britânico (em inglês: Most Excellent Order of the British Empire) é uma ordem de cavalaria estabelecida em 4 de Junho de 1917 por Jorge V.
Dotada de grande habilidade vocal desde muito jovem - a sua voz de soprano chegava a variar de C3 a E7 4 oitavos - foi como "actriz-mirim" que fez a sua estreia na década de 40, nos teatros de West End, em Londres, indo para a Broadway em 1954 e lá debutando como estrela do musical "The Boy Friend" ("O Namoradinho"). O auge viria com os sucessos de "My Fair Lady" e "Camelot", que lhe garantiram nomeações ao Tony, a mais alta honraria concedida a artistas do Teatro. Julie também aparecera em 1957 num filme musical feito para a TV "Cinderella", que quebrou recordes, tendo sido assistido por mais de 100 milhões de telespectadores, o que lhe rendeu uma nomeação ao Emmy, o prémio máximo da televisão.
Julie tornou-se a única actriz a ter vencido um Óscar (na categoria Melhor actriz) pela sua actuação num filme de Walt Disney, o musical "Mary Poppins" (1964), que também marcou sua estreia no cinema. Quando estrelou o clássico "Música no coração" ("The Sound of Music", 1965), um dos maiores sucessos de bilheteira de todos os tempos, que lhe valeu uma segunda indicação ao Óscar, a sua imagem foi consolidada como a de artista mais bem-sucedida dos anos 60, tornando-se até aos dias de hoje imensamente admirada em todo o planeta.
Outros sucessos seus foram os filmes "Herói precisa-se" ("The Americanization of Emily"), de 1964, que Julie admitiu ser o seu filme preferido, "Hawaii" (1966), "Cortina rasgada" ("Torn Curtain"), 1966, de Alfred Hitchcock) e "Millie, Rapariga Moderna" ("Thoroughly Modern Millie", 1967), que fizeram dela a actriz mais lucrativa da época.
Outros sucessos seus foram os filmes "Herói precisa-se" ("The Americanization of Emily"), de 1964, que Julie admitiu ser o seu filme preferido, "Hawaii" (1966), "Cortina rasgada" ("Torn Curtain"), 1966, de Alfred Hitchcock) e "Millie, Rapariga Moderna" ("Thoroughly Modern Millie", 1967), que fizeram dela a actriz mais lucrativa da época.
Nos anos 70, a carreira cinematográfica de Andrews abrandou, após as decepções comerciais de "A Estrela!" ("Star!", 1968), "Querida Lili" ("Darling Lili", 1970) e "A Semente de Tamarindo" ("The Tamarind Seed", 1974), embora retornasse à proeminência com o sucesso dos filmes "10 - Uma Mulher de Sonho" ("10", 1979) e "Victor/Victoria" (1982), recebendo, pelo último, a sua terceira nomeação ao Óscar. Nos anos seguintes da década de 80, estrelou filmes aclamados pela crítica mas que foram fracassos comercias, como "A vida é assim" ("That's Life!", 1986) e "Dueto só para um" ("Duet for One", 1986), retirando-se do cinema na década de 90.
A década de 2000 marcou o seu bem-sucedido retorno ao cinema, com as participações nos sucessos "O diário da princesa" ("The Princess Diaries", 2001), a sequência "O diário da princesa 2" ("The Princess Diaries 2: Royal Engagement", 2004), as sagas "Shrek" (2004-2010) e "Gru, o mal disposto"("Despicable Me", 2010).
O seu alcance vocal, que era impressionante, tinha ficado "danificado", em 1997, após uma mal-sucedida cirurgia para a retirada de alguns nódulos não-cancerosos da sua garganta, facto que a deixou profundamente deprimida, chegando a ter acompanhamento psicológico com o intuito de superar a perda. Em 2003, Andrews revisitou o seu primeiro sucesso da Broadway, porém como diretcora de teatro, com uma nova montagem de "The Boy Friend", no Teatro Bay Street, em Nova York.
O seu alcance vocal, que era impressionante, tinha ficado "danificado", em 1997, após uma mal-sucedida cirurgia para a retirada de alguns nódulos não-cancerosos da sua garganta, facto que a deixou profundamente deprimida, chegando a ter acompanhamento psicológico com o intuito de superar a perda. Em 2003, Andrews revisitou o seu primeiro sucesso da Broadway, porém como diretcora de teatro, com uma nova montagem de "The Boy Friend", no Teatro Bay Street, em Nova York.
Andrews também escreve livros infantis, além de ter publicado, em 2008, a sua autobiografia, "Home: A Memoir of My Early Years". Além de ter ganho um Óscar, é detentora de cinco Globos de Ouro, três Grammys e dois Emmys, entre outros prémios.
Em 1996, recusou uma nomeação ao Tony de melhor actriz em musical, mesmo sendo a favorita a ganhá-lo, pela performance na peça "Victor/Victoria" - por solidariedade, dado que o restante elenco e equipa foram desconsiderados da "premiação". Pela sua contribuição à indústria cinematográfica, possui uma estrela no passeio da Fama de Hollywood, localizada em 6901 Hollywood Boulevard.
Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.
T O P F I V E (Recomendado)
Mary Poppins (1964)
Música no Coração (1965)
Cortina Rasgada (1966)
Millie, Rapariga Moderna (1967)
Victor/Victoria (1982)
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