terça-feira, 30 de setembro de 2014

Joanne Woodward (1930 - ... ) - (1/3)





Joanne Gignilliat Trimmier Woodward - nascida em Thomasville (Georgia), a 27 de Fevereiro de 1930, é uma actriz norte-americana.

Joanne Woodward começou a sua carreira de actriz no teatro. Foi estudando e trabalhando no Actor's Studio que conheceu um jovem actor que despontava com muito sucesso. O actor era Paul Newman e estava-se em 1953. A jovem actriz começou a trabalhar em televisão, onde participou de várias séries a partir de 1952 até se estrear no cinema em 1955 em" A Chama do Pecado" ("Count Three and Pray").

Joanne Woodward e Paul Newman voltariam a encontrar-se, em 1957, nas filmagens de "Paixões que escaldam" ("The Long Hot Summer"), do realizador Martin Ritt. Começava aí o relacionamento e o casamento mais duradouro de Hollywood.

Quando se apaixonou por Newman, Joanne tinha acabado de ser consagrada internacionalmente ao ganhar o Óscar de melhor actriz pela sua interpretação em "As Três Faces de Eva", onde dava vida a uma dona-de-casa esquizofrênica com três personalidades diferentes.

Mãe da também actriz Melissa Newman,, Joanne já ganhou os mais importantes prémios do cinema e da televisão, tais como o Óscar, o Globo de Ouro, o BAFTA, o Emmy, o SAG e o prémio de interpretação feminina de Cannes (1973, pelo seu desempenho em "A Influência dos Raios Gama no Comportamento das Margaridas" ("The Effect of Gamma Rays on Man-in-the-Moon Marigolds").

Foi também nomeada por quatro vezes ao Óscar de melhor actriz, mas apenas venceu em 1957.





Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)



As Três Faces de Eva (1957)

Paixões Que Escaldam (1958)

Raquel, Raquel (1968)

A Influência dos Raios Gama no Comportamento das Margaridas (1972)

Algemas de Cristal (1987)




segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Sean Connery(1930 - ... )





Sir Thomas Sean Connery - nascido em Kt. (Edimburgo), a 25 de Agosto de 1930 - é um popular e carismático actor britânico, nascido na Escócia. É famoso desde a década de 1960 pelo seu papel no cinema do agente secreto do MI6 britânico, James Bond, criado pelo escritor Ian Fleming.

Nestes mais de quarenta anos de estrelato, Connery construiu uma sólida carreira cinematográfica após deixar o personagem de 007 em 1971, estrelando filmes importantes e populares nos anos que se seguiram como "The Man Who Would Be King" ("O Homem que Queria Ser Rei), "Der Name der Rose" ("O Nome da Rosa"), "Indiana Jones and the Last Crusade" ("Indiana Jones e a Última Cruzada"), "The Untouchables" ("Os Intocáveis") e "The Hunt for Red October" ("Caça ao Outubro Vermelho"), entre outros. Pela sua contribuição às artes cinematográficas e ao Império Britânico, foi sagrado Sir pela rainha Elizabeth II em 2000, apesar de ao longo de toda a vida ter lutado pela causa da independência da Escócia do Reino Unido.

Biografia
Filho de pai católico e mãe protestante, Connery começou a vida como leiteiro na sua terra natal, até ter tido a sua primeira oportunidade na vida artística, num musical chamado "South Pacific". Connery serviu na Marinha Real, foi motorista de camião e modelo vivo para artistas do Colégio de Artes de Edimburgo. Nesta época, foi o terceiro classificado no concurso de "Mister Universo" de onde, mercê da insistência de um amigo, saiu para fazer os testes para a peça, que acabou por lhe abrir o caminho para o trabalho de actor nos palcos, na televisão e nas telas de cinema.

Após trabalhos menores no cinema e na televisão inglesa, entre o fim dos anos 50 e o começo dos 60, Connery chegou à fama internacional na pele do agente James Bond no filme "007 - Agente secreto", em 1962, que inauguraria a mais bem sucedida e longa série cinematográfica da história do cinema, que, em 2013, completou 50 anos, e da qual Connery fez seis filmes oficiais, marcando o personagem de maneira definitiva.

Em 1971, depois de "007 - Os Diamantes são Eternos", Connery deixou o personagem (inicialmente de forma definitiva, embora, doze anos depois, tenha voltado a interpretar James Bond, em 1983, no filme "007 - Nunca Diga Nunca", uma produção "não oficial", de menor qualidade, e com um Connery já envelhecido, que se revelou um fracasso de crítica e de bilheteira, para investir numa carreira mais diversificada.

A partir do sucesso de "O Homem que Queria Ser Rei", em 1975, dirigido por John Huston e co-estrelado pelo seu amigo Michael Caine, a sua carreira entrou em ascensão, actuando em filmes de grande qualidade e diversidade, fazendo com que Connery se tornasse o único de todos os actores que interpretaram o papel de espião favorito de Sua Majestade a conseguir "largar", com sucesso posterior, a personagem. Nas décadas seguintes, Sean estrelaria sucessos como "Highlander", "Robin e Marian", "O Nome da Rosa", "Indiana Jones e a Última Cruzada", "Armadilha", "O Rochedo", "Caça ao Outubro Vermelho", e - o que lhe viria a coroar a carreira com o Óscar de melhor actor secundário, em reconhecimento pela sua actuação em "Os Intocáveis", com Kevin Costner e Robert de Niro, em 1987, numa cerimónia em que foi aplaudido de pé por todos presentes no Dorothy Chandler Pavillion, local da festa de entrega dos prémios da Academia na época.

Nos últimos anos, após o fracasso comercial e de crítica de seu último filme, "A Liga de Cavalheiros Extraordinários" Connery mantém-se afastado do cinema, em parte pela decepção com o sistema de Hollywood, bem como pela sua alegada declaração de que se encontra concentrado em escrever um livro sobre sua vida.

Vida pessoal
Sean Connery foi casado por onze anos (entre 1962 e 1973) com a actriz australiana Diane Cilento, com quem teve um filho, Jason Joseph, nascido em Janeiro de 1963. Foi um relacionamento conturbado e amargo que levou a actriz a escrever uma autobiografia retratando Connery como um péssimo marido. Desde 1975, que está casado com a artista franco -tunisiana Michelline Roquebrune Connery. Vive com a mulher em Nassau, nas Bahamas.

Connery é um dos maiores apoiantes e colaboradores financeiros do Partido Nacional Escocês, que luta pela independência da Escócia. Metade do seu salário em "007 - Os Diamantes São Eternos" - na época (1971), o maior que já sido pago a qualquer actor de cinema, para que voltasse ao papel de Bond - foi doado ao partido e para ajudar crianças carentes da Escócia. A Escócia tem hoje um parlamento próprio e Connery acredita que se tornará independente da Grã-Bretanha ainda durante a sua vida. O seu apoio ostensivo a esta causa fez com que a sua consagração como Cavalheiro do Reino Unido da Grã-Bretanh,, que lhe conferu o título de Sir, fosse adiada por muitos anos.

Após receber a Legião de Honra do governo francês, em 1991, foi finalmente agraciado com o título de Sir pela Rainha Elizabeth II, a 5 de Julho de 2000, numa cerimónia que, a seu pedido, foi realizada na Escócia e à qual compareceu vestido com um traje típico escocês, um kilt de caça do clã MacLean.
Contudo, o seu patriotismo pela Escócia é bastante questionado por opositores políticos na Grã-Bretanha, já que Connery se mudou da Escócia, há vários anos, ao que dizem para fugir das pesadas taxas de imposto de renda do país.

Connery passou por duas importantes operações nos últimos anos: em 1993, foi obrigado a submeter-se a radioterapia para eliminar nódulos na garganta e, em 2003, operou os dois olhos, devido a sofrer de cataratas.

Para além do óscar já referido, Connery recebeu também um BAFTA pelo seu trabalho em "O Nome da Rosa".



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


007 - Agente Secreto (1962)

Marnie (1964)

O Homem Que Queria Ser Rei (1975)

O Nome da Rosa (1986)

Os Intocáveis (1987)




domingo, 28 de setembro de 2014

Woody Allen (1935 - ...)





Woody Allen, nome artístico de Allan Stewart Königsberg, - nascido em Nova Iorque, a 1 de Dezembro de 1935 - é um cineasta, argumentista, escritor, actor e músico norte-americano.

Allen trabalhou como escritor de comédia na década de 1950, escrevendo piadas e roteiros para televisão. Também publicou vários livros de peças curtas humorísticas. No início de 1960, Allen começou a actuar como comediante de stand-up , enfatizando monólogos ao invés de piadas tradicionais. Nos seus filmes, desenvolveu a personalidade (alter ego) de um intelectual, neurótico, inquieto e inseguro, que ele insiste em assegurar ser bem diferente da sua personalidade na vida real. 

Em 2004, o Comedy Central colocou Allen no quarto lugar de uma lista dos 100 maiores comediantes de stand up, enquanto uma pesquisa no Reino Unido classificou Allen como o terceiro maior comediante.

Allen é frequentemente identificado como parte da onda "New Hollywood", de cineastas de meados dos anos 1960 para final dos anos 70. Allen protagonizou muitos dos seus filmes, geralmente na personagem que ele desenvolveu em números de standup . Alguns dos seus filmes mais conhecido - de um lote superior a 40 filmes - são "Annie Hall" (1977), "Manhattan" (1979), "A Rosa Púrpura do Cairo" (1985), "Hannah e as Suas Irmãs" (1986), "Balas sobre a Broadway" (1994), "Match Point" (2005), "Vicky Cristina Barcelona" (2008), "Meia-noite em Paris" (2011) e "Blue Jasmine" (2013). O crítico de cinema Roger Ebert definiu Allen como "Um tesouro do cinema".

Allen foi nomeado aos óscares por 23 vezes, tendo ganho em quatro ocasiões:: três como Melhor Argumento Original e um de Melhor Realizador ("Annie Hall"). Allen tem mais nomeações ao Óscar de melhor argumento do que qualquer outro roteirista: são, até hoje, dezasseis! Ganhou, também, nove BAFTA. 

Um dos seus hobbys é a música: apresenta-se, regularmente, como um clarinetista de jazz em pequenos clubes em Manhattan.

Dylan Farrow, filha da atriz Mia Farrow, publicou, em 01/02/2014, uma carta aberta no jornal "The New York Times" em que diz que foi abusada sexualmente, quando tinha sete anos, pelo seu pai adoptivo Woody Allen.

Biografia
Nascido no dia 1 de Dezembro de 1935, Allan Stewart Königsberg desde pequeno que já se envolvia no mundo do entretenimento. Com quinze anos, já como Woody Allen, começou a escrever para colunas de jornais e programas de rádio. Ao mesmo tempo, frequentava a Universidade de Nova York, mas nunca chegou a formar-se. O seu pai, Martin Konigsberg (nascido a 25 de Dezembro de 1900, e falecido a 13 de Janeiro de 2001 - foi livreiro e restaurador.

Em 1964, Woody já era um respeitável comediante, tanto que um disco chamado "Woody Allen", com as gravações de seus shows, foi nomeado ao Prémio Grammy. A sua primeira experiência cinematográfica aconteceu no ano seguinte, quando numa dessas apresentações "conquistou" um produtor de cinema que o convidou para escrever e "estrelar" What's New Pussycat? ("O Que Há de Novo, Gatinha?", parodiando os filmes da saga James Bond. Como realizador, estreou-se em 1969, com "O Inimigo Público", Desde então, já realizou mais de 30 filmes, mantendo a média de um filme por ano.

O primeiro filme premiado de Woody Allen foi "Annie Hall", que recebeu quatro Óscares, três deles para Allen, de melhor filme, argumento e realização, e um para Diane Keaton, como melhor actriz.
Apesar de não ter comparecido a nenhuma das cerimónias em que estava nomeado, Woody conquistou, ainda, outro prémio de melhor argumento original, por "Hannah e as suas Irmãs". Recebeu outras 18 indicações em diversas categorias.

Em 2002, na cerimónia da entrega dos óscares que se seguiu aos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos, Allen, finalmente, compareceu à cerimónia para prestar uma homenagem à "sua" cidade de Nova York, que é o cenário de, praticamente, todos os seus filmes.

A vida amorosa de Allen sempre deu muito que falar à imprensa. Antes da fama, Woody Allen já havia tido dois casamentos e, em consequência, dois divórcios, com Harlene Rosen e Louise Lasser (divorciou-se em 1969).
Depois da fama, namorou várias importantes actrizes, que desempenhavam os papéis principais nos seus filmes, até "assentar" com Mia Farrow. Com esta actriz teve um relacionamento de 1980 até 1992, quando começou um polémico relacionamento com Soon Yi, filha adoptiva de Mia com André Previn, com quem se havia casado em 1997. Após a separação, Mia afirmou que o realizador tinha molestado sexualmente a outra filha adoptiva do casal, Dylan Farrow, que tinha apenas sete anos na época dos abusos. Porém, os psicólogos da clínica especializada em abuso sexual do Yale-New Haven Hospital afirmaram que Dylan não foi molestada pelo pai.

Fã de Ingmar Bergman, Groucho Marx, Federico Fellini, Cole Porter e Anton Chekhov, Allen trabalhou com Carrie Fisher, Michael Caine, Diane Keaton, Max Von Sydow, Madonna, Martin Landau, Gene Wilder, Angelica Huston, Meryl Streep, Sydney Pollack, Judy Davis, Liam Neeson, Juliette Lewis, Alan Alda, Goldie Hawn, Leonardo di Caprio, Edward Norton, Drew Barrymore, Julia Roberts, Mira Sorvino, Helena Bonham Carter, Tim Roth, Natalie Portman, Dianne Wiest, Helen Hunt, Charlize Theron, Dan Aykroyd, Danny DeVito, Scarlett Johansson, Penélope Cruz, Cate Blanchett, Owen Wilson, Rachel McAdams, Naomi Watts, Alec Baldwin, entre outros.

Allen também é conhecido por lançar actrizes. O seu último lançamento de destaque foi Mira Sorvino, que conquistou o Óscar de melhor actriz secundária pelo papel que lhe entregou em "Poderosa Afrodite".

Dirigindo, escrevendo e actuando na maioria dos seus filmes, Woody Allen encarna, na maioria das vezes, um judeu nova-iorquino neurótico e fracassado. Com alguns filmes optimistas e outros nem tanto, o cineasta consegue repetir os temas sem parecer repetitivo. Nesta linha, dirigiu filmes como: "Uma Comédia Sexual numa Noite de Verão", "Crimes e Escapadelas", "O Misterioso Assassínio em Manhattan", "Toda a Gente Diz que te Amo", "As Faces de Harry", "Balas sobre a Broadway", "A Rosa Púrpura do Cairo", além dos já supracitados.

Em 2000, iniciou um contrato com a DreamWorks que correspondeu ao período que a crítica considerou ser a sua pior fase. Apesar de realizar "Vigaristas de Bairro", "A Maldição do Escorpião de Jade", "Hollywood Ending" e "A Vida e Tudo o Mais". 

Acabado o seu contrato com a empresa de Steven Spielberg, Allen decidiu reatar o namoro com o drama. Primeiro veio a aproximação ao género, com "Melinda e Melinda", seguido de "Match Point", que foi o primeiro drama do cineasta em 16 anos, que conseguiu arrebatar muitos elogios da crítica. O filme recebeu quatro nomeações aos Globos de Ouro, inclusivé o de melhor filme de drama, e uma nomeação ao Óscar de melhor argumento original. "Match Point" fica na história ainda por ser o primeiro filme de Allen passado em Londres e também o primeiro com a actriz Scarlett Johansson. O realozador retornou à comédia no projecto seguinte, "Scoop", também com Scarlett.

Em 2008, lançou o filme "O Sonho de Cassandra", um filme sobre dois irmãos com problemas de dinheiro que são contratados pelo seu tio milionário para assassinarem um inimigo dele. Foi um filme muito mal recebido pela crítica que o considerou como um dos piores de Woody Allen. O realizador não actua neste filme.

Além de comediante, realizador, roteirista e actor de cinema, Woody Allen toca clarinete semanalmente num bar de Nova Iorque. A sua ligação com a música, principalmente com o Jazz, pode ser conferida em todos os seus filmes, dos quais é responsável também pela escolha da trilha sonora. Em 2002, participou, pela primeira vez, do Festival de Cannes, onde ganhou uma Palma de Ouro pelo conjunto da sua obra.

Woody Allen descreve-se da seguinte maneira "As pessoas sempre se enganam em duas coisas sobre mim: pensam que sou um intelectual (porque uso óculos) e que sou um artista (porque meus filmes sempre perdem dinheiro)".





Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Annie Hall (1977)

A Rosa Púrpura do Cairo (1985)

Ana e as Suas Irmãs (1986) 

Match Point (2005)

Blue Jasmine (2013)





sábado, 27 de setembro de 2014

Gena Rowlands (1930 - ... )





Gena Rowlands - nascida em Madison (Wisconsin), a 19 de Junho de 1930 - é uma premiada actriz norte-americana.

Gena Rowlands graduou-se pela Universidae de Wisconsin, em 1950, onde era uma estudante muito popular pela sua conhecida beleza. Rowlands começou a actuar em 1956. Mudou-se para Nova Iorque para estudar artes dramáticas na "American Academy of Dramatic Arts" onde conheceu o seu futuro marido, John Cassavetes. Juntos filmaram "Glória", recentemente "refilmado" com Sharon Stone a desempenhar o seu papel.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Tempo de Amar (1971)

Uma Mulher Sob Influência (1974)

Noite de Estreia (1977)

Glória (1980)

Uma Outra Mulher (1998)




sexta-feira, 26 de setembro de 2014

George C. Scott (1927–1999)





George Campbell Scott - nascido em Wise (Virgínia), a 18 de Outubro de 1927, e falecido em Westlake Village (Califórnia), a 22 de Setembro de 1999 - foi um actor de cinema, teatro e televisão norte-americano, além de cineasta e produtor.

Vida pessoal

Aos oito anos, perdeu a mãe e o pai. Em 1945, entrou na Marinha, onde permaneceu durante quatro anos. Quando deixou a Marinha, matriculou-se no curso de jornalismo na Universidade de Missouri.

George casou-se cinco vezes e teve seis filhos: Victoria (1952) com sua primeira esposa Carolyn Hughes; Michelle (1954), com Karen Truesdell; Matthew (1957) e uma filha, Devon Scott (1958), com Patricia Reed; Alexander (1960) e o actor Campbell Scott (1961), com a actriz canadiana Colleen Dewhurst. A sua última esposa, a actriz Trish Van Devere, esteve casada com ele até à sua morte, em 1999, aos 71 anos de idade, vitimado por um problema vascular abdominal.

George foi sempre desbocado, arrogante e considerado em Hollywood um autêntico rebelde. Mesmo assim, era muito respeitado como actor até começar a se envolver em violentas brigas de bar na década de 1980, e passar a fazer apenas filmes de segunda linha.

Carreira
Nos anos 50, começou no teatro, com um papel na peça Richard III, em Nova Iorque. O então jovem actor chamou logo aí a atenção dos críticos. Começou, então, a trabalhar na televisão, principalmente em transmissões ao vivo, 

Em 1959, fez parte do filme "Anatomia de um Crime", seu primeiro papel a valer uma nomeação ao Óscar, na categoria de actor secundário. 
Porém, George e o Óscar não se tornariam "amigos". George achava que o processo inteiro da Academia era forçar os actores para se tornarem verdadeiras estrelas e que a cerimónia era um "mercado de carne". Em 1962, foi nomeado novamente como actor coadjuvante.

Apesar da sua opinião sobre o prémio voltaria a ser nomeado por várias outras vezes. Foi assim em "As Cinco Caras do Assassino", (1963). 
Em 1964, ao filmar "A Bíblia", apaixonou-se por Ava Gardner, mas não foi correspondido devido, principalmente, ao seu hábito de beber demais tornando-se violento... Desde aí, passou então a beber cada vez mais.

Fez vários filmes menores para televisão antes de obter o papel pelo qual sempre será identificado: o General Patton em "Patton", em 1970. Era um filme de guerra que veio no término de uma década onde os protestos anti-guerra agitavam os Estados Unidos da América, tornando-se mesmo num símbolo de uma juventude descontente. O filme ganhou o Óscar do ano, e Scott também venceu como melhor actor. Na noite de entrega dos óscares, ficou em casa assistindo a um jogo de hóquei, acabando mesmo por se recusar a ir recebê-lo.



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Anatomia de Um Crime (1959)

 A Vida É Um Jogo (1961)

 Doutor Estranhoamor (1964)

Patton (1970)

O Desvendar de um Mistério (1980)




quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Sydney Pollack (1934–2008)





Sydney Pollack - nascido em Lafayette (Indiana), a 1 de Julho de 1934, e falecido em Los Angeles (Califórnia), a 26 de Maio de 2008 - foi um aclamado cineasta, produtor e actor norte-americano.

Pollack teve como maiores sucessos de bilheteira e aclamados pela crítica os filmes "Tootsie -Quando Ele Era Ela!", estrelando Dustin Hoffman e "África Minha", com Meryl Streep e Robert Redford, um dos seus actores preferidos, que ganhou o Óscar de melhor filme de 1985 e deu a Pollack o de melhor realizador.

Pollack dirigiu, além de outros inúmeros filmes, os episódios das séries de TV "O Fugitivo" e "The Alfred Hitchcock Hour".

Morreu de cancro, aos 73 anos, a 26 de Maio de 2008, na sua casa de Pacific Palisades, distrito de Los Angeles, Califórnia.


Filmografia:

 2005 - A Intérprete 
 1999 - Encontro Acidental 
 1995 - Sabrina 
 1993 - A Firma 
 1990/ - Havana 
 1985 - África Minha 
 1982 - Tootsie - Quando Ele Era Ela 
 1981 - A Calúnia 
 1979 - O Cowboy Eléctrico 
 1977 - Um Momento, Uma Vida 
 1975 - Os três Dias do Condor 
 1974 - Yakuza 
 1973 - O Nosso Amor de Ontem 
 1972 - As Brancas Montanhas da Morte 
 1969 - Os Cavalos Também Se Abatem 
 1969 -  O Castelo de Maldorais 
 1968 - Mergulho no Passado (não creditado) 
 1968 - Os Caçadores de Escalpes 
 1966 - Flor à Beira do Pântano 
 1965 - Chamada Para a Vida  

Premios:

Três nomeações ao Óscar, na categoria de Melhor Realizador, por "Os Cavalos Também Se Abatem" (1969), "Tootsie" (1982) e "África Minha" (1985). Venceu em 1985.

Três nomeações ao Óscar, na categoria de Melhor Filme, pelo seu trabalho como produtor de "Tootsie" (1982), "África Minha" (1985) e "Michael Clayton" (2007). Venceu em 1985.

Três nomeações ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Realizador, por "Os cavalos também se abatem" (1969), "Tootsie" (1982) e "África minha" (1985).

Uma nomeação ao BAFTA, na categoria de Melhor Realizador, por "Tootsie" (1982)

Uma nomeação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme, pelo seu trabalho como produtor de "Tootsie" (1982).

Uma nomeação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme Britânico, pelo seu trabalho como produtor de "Instantes Decisivos " (1998).

Uma nomeação ao César, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "África minha" (1985).

Menção Honrosa, no Festival de Berlim, por "A calúnia" (1981).

Prêmio Bodil de Melhor Filme Não-Europeu, por "Tootsie" (1982).




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Os Cavalos Também Se Abatem (1969)

Tootsie - Quando Ele Era Ela (1982)

África Minha (1985)

A Firma (1993)

A Intérprete (2005)



quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Silvana Mangano (1930–1989)





Silvana Mangano - nascida em Roma, a 23 de Abril de 1930, e falecida em Madrid, a 16 de Dezembro de 1989 - foi uma actriz italiana.

Após o casamento com o produtor Dino De Laurentiis, trabalhou com os nomes mais importantes do cinema italiano: Federico Fellini, Vittorio De Sica, Alberto Lattuada, Marco Ferreri, Pier Paolo Pasolini, Franco Zeffirelli, Tinto Brass e Luchino Visconti.

Filha de um ferroviário e de uma inglesa, começou a seguir os cursos de dança clássica em Milão, ministrados por Jia Ruskaya onde foi "descoberta" pelo famoso estilista francês Georges Armenkov, Silvana, após alguma hesitação, decidiu partir para França, indo trabalhar como modelo para a Maison Mascetti. Foi precisamente em França que Silvana despontou, em 1945, como figurante no seu primeiro filme: "Le jugement dernier".

Retornando à Itália, graças à sua beleza escultural, participou no concurso "Miss Itália 1947" que foi ganho por Lúcia Bosé; nesta edição participaram também Gianna Maria Canale (segunda), Gina Lollobrigida (terceira) e Eleonora Rossi Drago (depois excluída) que se tornaram amigas de Silvana ao longo de  toda sua vida.

Foi então que Silvana foi "vista" pelo realizador Mário Costa, Silvana começa a trabalhar na figuração em alguns filmes como "Il delitto di Giovanni Episcopo" em 1947, de Alberto Lattuada, ao lado de Gina Lollobrigida. Foi aí que achou melhor frequentar um curso de declamação teatral, onde conheceu Marcelo Mastroianni, o seu primeiro namorado.

Com apenas 19 anos, Silvana Mangano foi escolhida por Giuseppe De Santis para o filme "Arroz Amargo" (1949) onde contracenou com Vittorio Gassman, Silvana tinha dezanove anos e apresentou-se ao teste no meio de uma grande quantidade de jovens candidatas, mas o realizador não escolheu nenhuma delas: nem mesmo Silvana, que estava vestida de uma maneira muito vistosa, para alémde estar muito maquilhada. Algum tempo depois, passeando pela Via Veneto em Roma, Silvana cruzou-se com o o realizador debaixo de chuva, sem maquilhagem, com os cabelos molhados e com um aspecto simples. Tudo isto impressionou De Santis que a convidou para fazer um segundo teste, conseguindo assim o papel da protagonista Silvana. No set, conheceu o seu futuro marido, o produtor cinematográfico Dino De Laurentiis.

O filme obteve um sucesso extraordinário e Silvana, graças a sua beleza também, alcançou o sucesso no mundo do cinema, lançada como sex symbol italiano no pós- guerra. A sua imagem altiva e indolente de camponesa, com a camisa elegante e com as meias pretas até a metade das coxas, tornaram-se uma imagem símbolo do cinema italiano.

Ainda em 1949 trabalhou em "Cagliostro" e novamente com Vittorio Gassman em "Il lupo della Sila", Por essa altura, corriam boatos de que a queriam como noiva do actor. No ano seguinte, filmou com Amedeo Nazzari, "Il brigante Musolino".

Foi então que chegou o sucesso a nível internacional: os críticos americanos comparavam-na a Rita Hayworth. Acabou por receber várias propostas de Hollywood e do realizador Alexander Korda, mas recusou todas. Nesse mesmo ano, casou com Dino De Laurentiis, com quem teve quatro filhos: Veronica, Raffaella (futura produtora), Federico e Francesca.

Os anos 1950
Após o casamento, De Laurentiis passou a gerir a sua carreira de maneira prudente e cuidadosa, sabendo escolher roteiros adequados e com personagens psicologicamente mais complexos, como a dançarina de night-club que se torna freira no filme "Anna", de Alberto Lattuada (1951) e "O Ouro de Nápoles" (1954), de Vittorio De Sica, onde interpreta a prostituta no episódio de Teresa e de novo ao lado de Vittorio Gassman em "Mambo" (1954). Neste período, aumentou o gradual afastamento de interpretar personagens apenas relacionadas com a sua beleza, optando antes por interpretações mais complexas e com mais nuances psicológicas.

No seu primeiro trabalho internacional, "Ulisses" (1954) de Mario Camerini, ao lado de Kirk Douglas e Anthony Quinn, a actriz interpretou duas personagens: Penelope e feiticeira Circe. Por essa altura, Silvana era uma diva do cinema. Convidada a trabalhar com Marcello Mastroianni, por mais de uma vez recusou, concordando, apenas em 1958, em trabalhar com o antigo namorado no filme "La tempesta" (1958).

Silvana Mangano continuou a seleccionar, criteriosamente, as propostas recebidas, fazendo apenas filmes famosos como "La diga del Pacifico" (1958), realizado por René Clément, uma adaptação de um romance de Marguerite Duras, trabalhando com Anthony Perkins e Alida Valli como "co-stars". No fim dos anos 1950, apesar da sua personalidade reservada, Silvana Mangano fez sucesso ao desempenhar papéis em comédias, provando a sua versatilidade no papel de prostituta em "A Grande Guerra" (1959) de Mario Monicelli, com Alberto Sordi e Vittorio Gassman, ou de pessoas comuns em "Crimen" (1961) de Mario Camerini.

Os anos 1960: as comédias e os filmes de autor
Em 1960, Federico Fellini propôs-lhe actuar ao lado de Marcello Mastroianni em "La Dolce Vita", mas De Laurentiis, por causa dos seus ciúmes, levou-a a recusar a personagem que foi desempenhada por Anouk Aimée.

Silvana Mangano interpretou uma mulher que luta contra a força nazi em "Jovanka e as Outras" (1960) de Martin Ritt, concordando em rapar o seu longo cabelo pela personagem, acabando por ser capa da revista americana Life. Enquanto isso, filmou "Una vita difficile" (1961) e "O Juízo Universal" (1961), afirmando a amizade com Alberto Sordi, que se tornou um dos seus amigos mais queridos. Com a notável interpretação de Edda Ciano no filme "Il processo di Verona" de Carlo Lizzani, Silvana Mangano começou a lidar com personagens cada vez mais atormentadas, introspectivas e refinadas.

Faz par romântico com Alberto Sordi, numa comédia do cineasta Tinto Brass, e em "La mia signora" (1964) e no "Il disco volante" (1964), com Alessandro Blasetti em "Eu... Eu... Eu... E os Outros" (1965) onde reencontrou Marcello Mastroianni e foi dirigida por Alberto Sordi na sátira "Como casar a nossa filha?"(1966).

Pasolini e Visconti
De 1967 à 1974, Silvana Mangano teve a oportunidade de mostrar o seu talento de maneira definitiva, dirigida por dois mestres como Pier Paolo Pasolini e Luchino Visconti, que compreenderam a sua maneira de actuar. Foi uma esplêndida Jocasta no filme "Rei Édipo" (1967) e trabalhou em outros dois filmes "Capriccio all'italiana" (1967) e "As Bruxas" (1967) ao lado de Totò.

Interpretou, depois, uma mãe desnaturada e hipócrita em "Teorema" (1968) com Massimo Girotti e Terence Stamp. Após "Decameron" (1971) abandonou Pasolini e actuou na comédia "Semeando a Ilusão" (1972), considerada por alguns a obra-prima de Luigi Comencini, ao lado de Alberto Sordi, Bette Davis e Joseph Cotten.

Visconti contratou-a para vários filmes seus: "Morte em Veneza" (1971), ao lado de Romy Schneider, em "Ludwig" (1973), e, no ano seguinte, num elenco repleto de estrelas em "Violência e Paixão" (1974) com Burt Lancaster e Helmut Berger.

Os Últimos Anos
Em contraste ao sucesso profissional, Silvana passou por dificuldades na sua vida privada. Cada vez mais isolada do seu marido e filhos - para testemunhar esse seu desconforto, existem muitas entrevistas no qual ela declarou o seu desgosto com a sua aparência física, nas quais também falou da sua persistente insónia. A morte do seu filho Frederico - aos vinte e cinco anos, a 15 de Julho de 1981, num acidente de avião no Alasca -ainda agravou mais a sua depressão.

Silvana Mangano, já divorciada de Dino De Laurentiis, vê ser-lhe diagnosticada um cancro de estômago. Com este problema de saúde, retirou-se da vida pública, participando apenas no filme "Duna" (1984) de David Lynch, a pedido da sua filha Raffaella, produtora do filme. Sentindo a aproximação do final, tornou-se amiga do ex-marido De Laurentiis e trabalhou com Marcello Mastroianni na obra-prima de Nikita Mikhalkov, "Olhos Negros" (1987).

Morreu de cancro, dois anos depois, em Madrid, onde vivia com a sua filha Francesca, a 16 de Dezembro de 1989, deixando na memória do público italiano o retrato de uma grande actriz e intérprete respeitada.



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)



Arroz Amargo (1949)

Rei Édipo (1967)

Teorema (1968)

Morte em Veneza (1971)

Olhos Negros (1987).






terça-feira, 23 de setembro de 2014

Peter Sellers (1925–1980)





Richard Henry Sellers - nascido em Southsea, Hampshire, a 8 de Setembro de 1925, e falecido em Londres, a 24 de Julho de 1980 - mais conhecido como Peter Sellers, foi um actor, comediante e cantor britânico. Sellers é mais conhecido pelo público mundial através das suas caracterizações em muitos filmes, entre eles, o Inspetor-Chefe Clouseau da série de filmes A Pantera Cor de Rosa.

Sellers reecebeu a Mui Excelente Ordem do Império Britânico (em inglês: Most Excellent Order of the British Empire) é uma ordem de cavalaria estabelecida em 4 de Junho de 1917 por Jorge V.

Sellers nasceu a 8 de Setembro de 1925, em Southsea, um subúrbio de Portsmouth. Os seus pais eram William "Bill" Sellers (1900-1962) e Agnes Doreen "Peg", nascidos em Yorkshire (Inglaterra) (née Marks, 1892-1967).

Peter Sellers tornou-se famoso no seu país com a série de rádio da BBC "The Goon Show", antes de se lançar numa carreira cinematográfica de sucesso internacional. Sellers foi o mais famoso intérprete do inspector Jacques Clouseau, da série "A Pantera Cor-de-Rosa".
Além de Clouseau, Sellers criou personagens antológicos como o sinistro Dr. Strangelove (Doutor Estranho Amor) e o jardineiro Chance do filme "Being There" ("Bem-Vindo Mr. Chance"). 

Na vida real, tinha uma relação estranha com a mãe dominadora e submeteu as suas mulheres e filhos a torturas psicológicas. Numa entrevista disse: "odeio tudo o que faço, não sei como vocês gostam".

Em 1964, aos 38 anos, quando filmava a comédia de Billy Wilder "Kiss Me, Stupid", Sellers sofreu uma série de ataques cardíacos (13 em alguns dias), que, para sempre, danificaram o seu coração. A condição física de Sellers deteriorou-se quando adiou o tratamento médico adequado e optou por "curandeiros psíquicos". Sellers também teve um bypass implantado no final de 1970, o que lhe trouxe ainda mais problemas de saúde consideráveis.

Um jantar-reunião foi agendado em Londres, com os seus parceiros do Goon Show, Spike Milligan e Harry Secombe, para finais de Julho de 1980. Mas, a 22 de Julho, Sellers entrou em colapso, na sequência de um ataque cardíaco, no seu quarto de hotel, em Dorchester, e entrou em coma. Morreu num hospital de Londres, pouco depois da meia-noite de 24 de Julho de 1980, aos 54 anos. Ainda foi socorrido pela sua quarta esposa, Lynne Frederick, e pelos seus três filhos: Michael, Sarah e Vitória. No momento da sua morte, tinha-lhe sido programada, para aquele mesmo mês, uma cirurgia cardíaca em Los Angeles.

Embora Sellers tenha entrado com um processo de exclusão de Lynne Frederick do seu testamento, uma semana antes de morrer de um ataque cardíaco, em 1980, ela herdou quase todas as suas propriedades, num valor estimado em 4,5 milhões de euros, enquanto os seus filhos, receberam R$ 800 cada. Quando Frederick morreu de alcoolismo, em 1994, aos 39 anos de idade, a sua mãe Iris havia herdado tudo, inclusive todos os rendimentos e royalties de trabalho dos vendedores. Quando Iris Frederick morreu, a fazenda inteira  para Cassie, a filha que Lynne teve com o seu terceiro marido, Barry Unger. 

O filho de Sellers, Michael, morreu de um ataque cardíaco aos 52 anos, durante uma cirurgia, a 24 de Julho de 2006 (exactamente 26 anos após a morte do seu pai). 

No seu testamento, Sellers solicitou que a canção de Glenn Miller "In the Mood" fosse tocada no seu funeral. O pedido foi considerado o seu último toque de humor, já que ele odiava a peça. O seu corpo foi cremado, tendo sido, depois, enterrado no Golders Green Crematorium, em Londres. Em 1994, as cinzas de sua viúva, Lynne, morta naquele mesmo ano, foram co-enterradas no seu túmulo.

O filme de 2004, baseado no livro com o mesmo nome, "The Life and Death of Peter Sellers", fala da sua vida. Geoffrey Rush, que interpreta Peter Sellers, ganhou um BAFTA por esta actuação.



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


A Pantera Cor-de-Rosa (1963)

Doutor Estranhoamor (1964)

A Festa (1968)

Um Cadáver de Sobremesa (1976)

Bem-Vindo Mr. Chance (1979)




segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Roman Polanski (1933 - ... )





Roman Rajmund Polański, nascido em Paris, a 18 de Agosto de 1933, é um cineasta, produtor, argumentista, actor polaco-francês.

Polański iniciou a sua carreira na Polónia, tendo depois se tornado um célebre cineasta de sucesso e prestígio na carreira. Foi premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cannes e com o Óscar de melhor realizador, ambos pelo seu filme "O Pianista", de 2002, que tem como plano de fundo o Gueto de Varsóvia, onde ele próprio esteve na infância, como judeu na Polónia ocupada pelos nazis, durante a Segunda Guerra Mundial. 

Polański é um dos melhores realizadores do mundo do cinema contemporâneo e é amplamente considerado um dos maiores da sua época. Também é conhecido pelas suas polémicas e turbulenta vida pessoal e controversa. Em 1969, a sua esposa grávida, a actriz Sharon Tate, foi assassinada pela Família Manson. Em 1977, foi condenado nos Estados Unidos pela presumível violação de uma menor de treze anos (Samantha Geimer), fugindo posteriormente para Londres, tendo-se depois estabelecido em França. Mais de 32 anos depois, em Setembro de 2009, Polanski foi temporariamente detido na Suíça a pedido de autoridades norte-americanas, que pediam a sua extradição. A Justiça helvética rejeitou o pedido e libertou o cineasta. Durante uma entrevista para um documentário, ele pediu desculpas à mulher, então criança, declarando-se arrependido.

Biografia

Família
Polański nasceu em Paris, com o nome de Rajmund Liebling, filho de Ryszard Polański (também conhecido por Ryszard Liebling), de religião judaica, e Bula Polański (nome de solteira Katz), uma católica. Em 1937, a sua família voltou para a Polónia. A sua mãe morreu num campo de concentração, mas ele conseguiu evitar a prisão e o seu envio para os campos de concentração, escapando do Gueto de Cracóvia. Passou a Segunda Guerra Mundial em fuga permanente, de um lugar para o outro. No final da guerra, estudou na Polónia, tendo concluído os estudos na escola de cinema de Łódź, em 1959.

Carreira
Polański fez a primeiro longa-metragem, "Nóż w wodzie" ("Faca na água"), em 1962, pelo qual recebeu a sua primeira nomeação ao Óscar (de Melhor Filme Estrangeiro), em 1963. Polanski deixou, então, a Polónia comunista para viver em França, antes de se mudar para Inglaterra, onde colaborou com Gérard Brach em três filmes, começando com "Repulsion" em 1965. Em 1968, mudou-se para os Estados Unidos, dirigindo o filme de terror "A Semente do Diabo", em 1968, em Hollywood. Depois de fazer vários filmes independentes, 

Polanski voltou a Hollywood, em 1973, para realizar "Chinatown para a Paramount Pictures, com Robert Evans como produtor. O filme foi nomeado para um total de 11 Óscares. Estrelas como Jack Nicholson e Faye Dunaway, receberam ambos nomeações pelos seus papéis. O engenhoso argumento de Robert Towne ganhou o prémio de Melhor Roteiro Original. A principal crítica aclamou o filme que foi, também, um sucesso de bilheteira desde a sua estreia no verão de 1974, "Chinatown" é considerada, para muitos, como a maior realização de Polanski como cineasta. O filme de Polanski que se seguiu, "O Inquilino" (1976), foi filmado em França, e completou o seu "Apartment Trilogy", na sequência de "Repulsia" e "A Semente do Diabo".

Depois de fugir para a Europa, na sequência da sua condenação nos Estados Unidos, em 1977, Polanski continuou a dirigir filmes, embora tenha havido uma pausa de quase sete anos entre "Tess" (1979) - um drama romântico adaptado da homónima novela de Thomas Hardy, de 1891 (dedicado à memória de sua falecida esposa, Sharon Tate) e "Os Piratas" (1986), uma comédia de aventuras. 

Mais tarde, realizou "Frantic" (1988), "A Noite da Vingança" ("Death and the Maiden"), em 1994, "A Nona Porta" (1999), "O Pianista" ("The Pianist"), em 2002, e "Oliver Twist" (2005). O mais notável dos seus filmes, "O Pianista", passa-se durante a Segunda Guerra Mundial, sendo a adaptação da autobiografia oe mesmo nome do músico judeu-polaco Wladyslaw Szpilman, cujas experiências têm semelhanças com as do próprio Polanski Polanski, que, como Szpilman, escapou do gueto e campos de concentração, enquanto os membros da família o não conseguiram fazer. O filme ganhou três Óscares, incluindo o de Melhor Realizador (2002), a Palma de Ouro do Festival de Cannes (2002), e sete Césares, incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador. 

Polanski também fez trabalhos ocasionais no teatro.

O seu primeiro filme de longa-metragem, realizado em 1962 e falado em polaco, "Faca na Água", foi bem acolhido pela crítica e o lançou-o numa carreira internacional, dirigindo filmes em inglês e francês.

Trabalhou também como actor nos filmes "Uma Simples Formalidade" (1994), do realizador Giuseppe Tornatore, "O Inquilino" (1976) e "Por favor não me morda o pescoço" (1967), dirigidos por ele mesmo.



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.



T O P    F I V E   (Recomendado)


 A Semente do Diabo (1968)

Chinatown (1974)

Tess (1979)

O Pianista (2002)

O Escritor Fantasma (2010)



domingo, 21 de setembro de 2014

Jean Simmons (1929–2010)





Jean Simmons - nascida Jean Merilyn Simmons, em Londres, a 31 de Janeiro de 1929,e falecida em Santa Mónica (Califórnia), a 22 de Janeiro de 2010 - foi uma actriz britânica que se permaneceu no activo durante as décadas de 1950 e 1960.

Em 1984, Jean foi galardoada com "A Mui Excelente Ordem do Império Britânico" (em inglês: "Most Excellent Order of the British Empire"), uma ordem de cavalaria estabelecida a 4 de Junho de 1917 por Jorge V, como reconhecimento pela sua carreira artística.

Biografia
Filha de um antigo atleta olímpico e instrutor de ginástica, Charles Simmons, e de sua esposa, Winifred Ada, Jean Simmons teve uma infância feliz num subúrbio da classe operária de Londres, onde estudou na Orange Hill School para raparigas, em Golders Green.

Quando do início da 2ª Guerra Mundial, em 1939, Jean e os seus irmãos mais velhos, Edna, Harold e Lorna, foram para Somerset. Em 1943, retornou a Londres onde, juntamente com a irmã Edna, se matriculou na Ada Foster School of Dance. Duas semanas depois, o produtor cinematográfico Val Guest esteve na escola à procura de uma jovem para interpretar o papel da filha adolescente de Margaret Lockwood, no filme "Give Us The Moon", de 1944. Embora não tivesse experiência, Jean foi escolhida para o papel e deixou o produtor impressionado com o seu talento instintivo. Depois de actuar em pequenos papéis, o seu trabalho em "The Way to the Stars" ("O Caminho das Estrelas"), de 1945, chamou a atenção do produtor Gabriel Pascal, que lhe ofereceu um contrato de sete anos com o J. Arthur Rank Studio. Assim, aos 16 anos de idade, Jean fez o papel de uma harpista no filme britânico de Pascal, "Caesar and Cleopatra" ("César e Cleópatra"), protagonizado por Vivien Leigh. No mesmo ano, o cineasta britânico David Lean colocou-a no papel de Estella, na adaptação para o cinema da obra de Charles Dickens, "Great Expectations" ("Grandes Esperanças").

Em 1950, Jean Simmons foi eleita a mais popular estrela do cinema britânico. No outono daquele mesmo ano, viajou para os Estados Unidos para promover "Trio", uma colectânea de três contos de Somerset Maugham, na qual ela atcuava, sendo escolhida pela revista Life para aparecer numa das suas capas. Poucas semanas depois, Jean voltou aos Estados Unidos, desta vez para estrelar o seu primeiro filme americano, "Androcles and the Lion" ("Androcles e o Leão"), ao lado de Victor Mature.

O pico de sua carreira ocorreu em 1960, ao participar em três grandes produções: "Spartacus", "Espelho de Uma Vida" e "Escândalo na alta roda".

Durante os anos 80, passou a dar maior atenção à televisão, aparecendo num grande número de séries e filmes feitos para a TV.

Em 1986, esteve internada no Betty Ford Center, em Rancho Mirage, Califórnia, para tratamento de um problema de alcoolismo, voltando em seguida às suas actividades na televisão. No cinema, voltou a aparecer em "Star Trek: The Next Generation", de 1991, e em "Onde Reside o Amor", não abandonando, no entanto, os seus trabalhos para a televisão.

Jean Simmons casou-se aos 21 anos com o actor Stewart Granger, de quem se divorciou oito anos depois, e com o cineasta Richard Brooks, em Novembro de 1960, de quem se divorciou em 1977. Teve dois filhos, um de cada casamento.

Morreu no dia 22 de Janeiro de 2010. Segundo a sua agente, Jean sofria de cancro de pulmão.

Prémios e nomeações

Recebeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Actriz, por "Amar sem amor" ("The Happy Ending"),em 1969.

Recebeu 2 nomeações aos Globos de Ouro de Melhor Actriz - Drama, por "Home Before Dark" (1958) e "The Happy Ending" (1969).

Recebeu 2 nomeações aos BAFTA de Melhor Actriz Estrangeira, por "Eles e Elas" (1955) e "Entre Deus e o Pecado" (1960).

Recebeu 2 nomeações ao Globo de Ouro de Melhor Actriz - Comédia/Musical, por "Eles e Elas" (1955) e "This Could Be the Night" (1957). Venceu por "Eles e Elas".

Recebeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Actriz Secundária, por "Hamlet" (1948).

Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Actriz Secundária - Série/Mini-série/Filme para TV, por "Os Pássaros Feridos" (1983).

Ganhou o Volpi Cup de Melhor Actriz no Festival de Veneza, por "Hamlet" (1948).




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.



T O P    F I V E   (Recomendado)


Eles e Elas (1955)

Da Terra Nascem os Homens (1958)

O Falso Profeta (1960)

Spartacus (1960)

Amar Sem Amor (1969)




sábado, 20 de setembro de 2014

Paul Newman (1925–2008)





Paul Leonard Newman - nascido em Shaker Heights (Ohio), a 26 de Janeiro de 1925, e falecido em Westport (Connecticut), a 26 de Setembro de 2008 - foi um popular e carismático actor, "dublador" e realizador cinematográfico dos Estados Unidos.

Filho de um bem sucedido comerciante de artigos esportivos, Newman começou a sua carreira em peças do colégio e, após obter a dispensa da marinha americana em 1946, foi estudar no Kenyon College. Após a formatura, passou um ano na Yale Drama School indo depois para Nova Iorque, onde entrou para a renomeada escola de formação de actores Actors Studio, dirigida por Lee Strasberg.

Carreira
Depois da sua primeira aparição na Broadway em "Picnic" (1953), foi-lhe oferecido um contrato pela Warner Bros.. O seu primeiro filme, "The Silver Chalice" ("Cálice Sagrado"), de 1954, foi quase o seu último: considerou a sua performance muito ruim e publicou um anúncio de página inteira num jornal pedindo desculpas a quem tivesse visto o filme.

Saiu-se muito melhor na sua segunda tentativa, em "Marcado pelo Ódio" (1956), onde deu vida ao boxeeir Rocky Graziano actuação que foi muito aclamada pela crítica.

Com "Cat on a Hot Tin Roof" ("Gata em Telhado de Zinco Quente") e "The Long Hot Summer" ("Paixões que escaldam"), cuja actuação lhe valeu o prémio de melhor actor no Festival de Cannes, estabelecendo-o como o novo astro de Hollywood, no fim da década de 1950. Paul tornou-se um líder de bilheteiras na década seguinte estrelando filmes como "The Hustler" ("A Vida é um Jogo") em 1961, "The Prize" ("O Prémio"), em 1963), "Hud" ("O Mais Selvagem Entre Mil"), em  1963, "O Presidiário" ("Cool Hand Luke"), em 1967 e "Um Homem" ("Hombre"), em 1967, fechando os anos 1960 com o mega sucesso de crítica e bilheteira mundial "Butch Cassidy and the Sundance Kid ("Dois Homens e um Destino"), em 1969, ao lado de Robert Redford.
A dupla trabalharia junta quatro anos depois em "The Sting" ("A Golpada") de George Roy Hill, outro grande sucesso de Newman e vencedor do Óscar de melhor filme de 1973.

Também produziu e dirigiu muitos filmes de qualidade, incluindo "Rachel, Rachel" (1968), estrelado pela esposa Joanne Woodward e com o qual foi premiado com o Globo de Ouro de melhor realizador. Indicado dez vezes pela Academia como melhor actor, finalmente venceu por sua actuação em "The Color of Money" ("A Cor do Dinheiro", em 1986. Por curiosidade, no ano anterior havia recebido um Óscar especial pelo conjunto da carreira.

Outros filmes importantes de Paul Newman são: "Exodus (1960), "Sweet Bird of Youth" ("Corações na Penumbra"), onde refez no cinema o mesmo papel que já havia feito na Broadway (1962), "Torn Curtain" ("Cortina Rasgada"), em 1966, "The Towering Inferno" ("A Torre do Inferno"), em 1974, "Absence of Malice" ("A Calúnia"), em 1981) e "The Verdict" ("O Veredicto"), em 1982.

Fazendo menos filmes na década de 1990, e dedicando-se mais à sua fábrica de molhos e condimentos, Newman's Own (com a qual ganhou mais dinheiro que no cinema), dedicou quase todo o lucro à caridade e à sua equipa de corridas de automóveis), Paul reapareceu em grande estilo, já aos 77 anos, em "Road to Perdition" ("Estrada para Perdição"), em 2002, trabalhando com Tom Hanks e o futuro James Bond, Daniel Craig, tendo sido novamente indicado ao Óscar, desta vez como actor secundário. Em 1995, ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim como melhor actor no filme "Nobody's Fool" ("Vidas Simples")

Nomeações ao Óscar

Cat on a Hot Tin Roof  (1958)
The Hustler ( 1961)
Hud (1963)
Cool Hand Luke (1967)
Rachel, Rachel (1968) - como realizador, prémio de melhor filme
Absence of Malice (1981)
The Verdict (1982)
The Color of Money (1986) - prémio de melhor actor
Nobody's Fool (1994)
Road to Perdition (2002)

Política e velocidade
Newman também foi conhecido pelo seu apoio a causas políticas liberais nos EUA. Nos anos 1960, esteve bastante envolvido na campanha de candidatos democratas à Presidência. O seu forte apoio à Eugene McCarthy em 1968, estrelando diversos comerciais de televisão a favor do candidato democrata, fez Richard Nixon, o adversário de McCarthy e que acabou sendo eleito, colocá-lo no 19º lugar na "lista dos seus piores inimigos", o que fez Newman declarar que esta seria uma das maiores honras de sua vida.

A sua paixão pelo automobilismo e pela velocidade foram famosas. Apesar de daltónico, dos anos 1970 aos 1990 Newman destacou-se como piloto amador, correndo em carros de desporto nos EUA e na Europa, onde chegou a conseguir um segundo lugar na categoria desporto das 24 Horas de Le Mans com um Porsche 935. Nos anos 1980, envolveu-se com a Fórmula Indy, onde se tornou sócio-proprietário da equipe Newman-Haas Racing, equipa vencedora dos quatro últimos títulos da Champ Car. Aos setenta anos, foi o mais velho piloto a vencer uma corrida de prestígio, ao fazer parte do time de pilotos do carro que venceu as 24 Horas de Daytona de 1995.

Cancro e morte
Newman, ex-fumado inveterado, padeceu por muito tempo de cancro do pulmão. Em Maio de 2008, foi afastado da realização de uma versão de "Ratos e homens", baseada no homónimo livro de John Steinbeck. A doença tinha-lhe sido diagnosticada pelo hospital Sloan-Kettering Cancer Centre, em Nova York.

Em Março de 2008, Newman negou boatos de que estaria com cancro, depois de ter faltado a um evento beneficente da instituição infantil Hole in The Wall Gang, criada por ele. No mesmo mês, cancelou uma aparição no talk show The Late Show with David Letterman. O seu porta-voz, Warren Cowan, "despistou" a sua hospitalização, insistindo que o actor estava "recebendo tratamento para pé-de-atleta e queda de cabelo". O jornal New York Post divulgou que um paciente de cancro disse ter visto Newman em Março de 2008 no oncologista regularmente.

Em Agosto, após encerrar as sessões de quimioterapia contra o cancro, o actor Paul Newman foi informado de que teria poucas semanas de vida e pediu aos médicos e a seus familiares para deixar o hospital e ser levado à sua casa, em Westport, no estado americano de Connecticut, onde morreu em 26 de Setembro de 2008, rodeado pelos seus familiares e amigos, incluindo a sua esposa, Joanne Woodward, com esteve casado 50 anos, e os seus três filhos. O seu corpo foi cremado, após um serviço fúnebre privado, perto da sua casa, em Westport. 




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.




T O P    F I V E   (Recomendado)


Gata em Telhado de Zinco Quente (1958)

Corações na Penumbra (1962)

O Mais Selvagem Entre Mil (1963)

O Presidiário (1967)

Dois Homens e Um Destino (1969)






sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Nagisa Ôshima (1932–2013)





Nagisa Oshima  - nascido em Quioto, a 31 de Março de 1932, e falecido em Kanagawa, a 15 de Janeiro de 2013  foi um conhecido e controverso cineasta japonês.

Originário de uma família aristocrática e tradicionalista, desde cedo se interessou pelas causas estudantis e políticas. Diplomou-se em Direito, em 1954, especializou-se em história política e em particular na história da Revolução Soviética. Nesse mesmo ano, decidiu entrar para uma empresa produtora de filmes, trabalhando aí como argumentista e assistente de realizador.

Cineasta polémico, atento aos comportamentos humanos, tem como filmes mais conhecidos "O Império dos Sentidos" (1976) e "Feliz Natal, Mr. Lawrence"  (1983).

Morreu, a 15 de Janeiro de 2013, num hospital de Kanagawa, ao sul de Tóquio, por causa de uma pneumonia.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)



Diário de um Ladrão (1969)

O Império dos Sentidos (1976)

O Império da Paixão (1978)

Feliz Natal, Mr. Lawrence (1983)

Tabu (1999)




quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Vera Miles (1929 - ...)





Vera Miles - nascida Vera June Ralston, em Boise City (Oklahoma), a 23 de Agosto de 1930) - é uma actriz norte-americana. Era uma das actrizes favoritas do realizador Alfred Hitchcock. Despediu-se das telas no thriler "A Última Suspeita" (1995).


Vida pessoal

Foi Miss Kansas em 1948. Foi casada três vezes: com Bob Miles, de 1948 a 1954 - com quem tem duas filhas, Debra Miles, nascida em 1950, e Kelley Miles, nascida em 1952 - com Gordon Scott, de 1954 a 1959, com quem tem um filho - Michael Scott, nascido em 1957- e com Keith Larsen, de 1960 a 1971, com quem tem um filho - o actor Erik Larsen, nascido em 1961. Larsen casou-se novamente após o divórcio em 1971, mas Vera Miles permanece solteira.


Carreira artística

É mais conhecida pela sua participação nos clássicos "A Desaparecida" (The Searchers") (1956), "Psycho" (1960) e "O Homem que matou Liberty Valance" ("The Man Who Shot Liberty Valance") (1962).

Outros filmes da sua carreira são "Tarzan na Selva Misteriosa" (1955), "Folhas de Outono" (1956), "O Falso Culpado" (1956), "A 23 Passos do Abismo"  (1956), "Jaime, o Belo" (1957), "Web of Evidence", (1959), "A História de um Grande Amor" ("Back Street") (1961), "Gigantes do Inferno"  ("Hellfighters") (1968), "Psycho II" (1983) e "The Initiation" (1984).

Participou também de diversas séries de televisão, entre elas "O Fugitivo", "The Man from U.N.C.L.E.", "Gunsmoke", "The Virginian, Hawaii Five-O", "Bonanza", "Marcus Welby", "M.D.," "The Streets of San Francisco", "Trapper John", "M.D"., "O Barco do Amor", Crime, disse ela" ("Murder, She Wrote" e "The Twilight Zone".




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


A Desaparecida (1956)

O Falso Culpado (1956)

Psico (1960)

O Homem Que Matou Liberty Valance (1962)

Gigantes do Inferno (1968)




quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Jack Lemmon (1925–2001)





John Uhler Lemmon III - nascido em Newton (Massachusetts), a 8 de Fevereiro de 1925, e falecido em Los Angeles, a 27 de Junho de 2001 - mais conhecido como Jack Lemmon, foi um premiado actor norte-americano.

Jack Lemmon nasceu numa família rica e estudou em colégios particulares nos Estados Unidos. Teve o primeiro contacto com o show business, ainda na escola, quando teve que substituir um colega de classe que falaria poucas palavras numa peça de teatro estudantil. Foi um completo fiasco. Jack esquecia-se todo o tempo das suas falas e tinha que voltar para os bastidores, o que gerou gargalhadas da plateia. Jack Lemmon não se intimidou com isso e, daí em diante, continuou periodicamente a dedicar-se a peças teatrais. Apesar das suas aptidões, formou-se em Ciências Políticas em Harvard. Depois de servir na Segunda Guerra Mundial, seguiu a carreira de actor, iniciando-se com a série televisiva "That Wonderful Guy" (1949-1950).

No cinema,  iniciou a sua carreira com o filme "Demónio de mulher", em 1954. Com "Mister Roberts", em 1955, ganhou o seu primeiro prémio, o Óscar de Melhor Actor Secundário.

Com o realizador Richard Quine fez cinco filmes: "Há Falta de Homens" (1955), "O baile maluco" (1957), "Sortilégio do amor" (1958), "A viuvinha indomável" (1959), "Notável Senhoria" (1962) e "Como matar a sua mulher" (1965).

Com o realizador Billy Wilder, fez os filmes "Quanto mais quente melhor" (1959), "O apartamento" (1960), "Irma La Douce" (1963) e "Amor à italiana" (1972), "A primeira página" (1974) e "Amigos da Onça" (1981).

Com Blake Edwards, Jack Lemmon actuou no filme "Escravos do Vício", em 1962. Foi o seu primeiro papel dramático. Em 1965, actuou em "A Grande Corrida à Volta do Mundo", do mesmo realizador, interpretando Professor Fate, um estereotipado vilão de cinema que foi a inspiração para a criação do personagem dos desenhos animados Dick Vigarista.

Sempre foi avesso à "badalação" a que são submetidos os grandes astros e preferia ficar em casa compondo ao piano, chegando a gravar um disco em 1959. Não se considerava um astro, mas sim um operário da arte cinematográfica, que se esforçava para dizer algo.

Morreu em 2001, ao 76 anos de idade, vítima de cancro da bexiga. Encontra-se sepultado no Westwood Memorial Park, Los Angeles (Califórnia), nos Estados Unidos. Possui uma estrela no Passeio da Fama.

Prêmios e indicações

Óscar (EUA)
Recebeu sete nomeações na categoria de "Melhor Actor (principal)", por "Quanto mais quente melhor" (1959), "O apartamento" (1960), "Escravos do Vício" (1962), "Sonhos do passado" (1973), "Síndroma da China" (1979), "Tributo" (1980) e "Missing - Desaparecido" (1982). Venceu em 1973 por "Sonhos do passado".
Venceu na categoria de "Melhor Actor Secundário", por "Mister Roberts" (1955).

Globo de Ouro
Recebeu seis indicações na categoria de "Melhor Actor (filme dramático)", por "Escravos do Vício" (1962), "Sonhos do passado" (1973), "Síndroma da China" (1979), "Tributo" (1980), "Missing - Desaparecido" (1982) e "Meu Pai" (1989).

Recebeu dez nomeações na categoria de "Melhor Actor (comédia ou musical) em cinema", por "Quanto mais quente melhor" (1959), " O apartamento" (1960), "Irma La Douce" (1963), "Irma la Douce" (1963), "A Grande Corrida à Volta do Mundo" (1965), "Mal por mal... antes com elas (1968), "A Sorte Viajou de Barco"  (1970), "Amor à italiana" (1972), "A primeira página" (1974) e "A vida é assim" (1986). Venceu por "Quanto mais quente melhor", "O apartamento", "Amor à italiana" (1972).

Recebeu seis nomeações na categoria de "Melhor Actor (mini série ou filme) em televisão", por "Longa jornada noite adentro (1987), "O assassinato de Mary Phagan" (1988), "Bastidores da vida" (1993), "Doze homens e uma sentença" (1997), "A última grande lição" (1999) e "O vento será tua herança" (1999). Venceu por "O vento será tua herança".

Ganhou na categoria de Melhor Elenco, por "Short Cuts - Os Americanos" (1993).

Prémio Cecil B. DeMille (EUA)
Ganhou o prémio concedido pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood, em 1991.

BAFTA (Reino Unido)
Recebeu duas indicações na categoria de "Melhor Actor", por "Síndroma da China" e "Missing - Desaparecido" (1982). Venceu por "Síndroma da China".

Recebeu seis nomeações na categoria de "Melhor Actor Estrangeiro", por "Mister Roberts" (1955), "Quanto mais quente melhor" (1959), "O apartamento" (1960), "Escravos do Vício" (1962), "Um amor de vizinho" (1964) e "Como matar a sua esposa" (1965). Venceu por "Quanto mais quente melhor" e "O apartamento".

Festival de Cannes (França)
Ganhou duas vezes na categoria de "Melhor Actor", por "Síndroma da China" (1979) e "Missing - Desaparecido" (1982).

Festival de Berlim (Alemanha)
Ganhou o Urso de Prata de "Melhor Actor", por "Tributo" (1980).
Ganhou um Urso de Ouro honorário, em homenagem à sua carreira no cinema, em 1996.

Festival de Veneza (Itália)
Ganhou o Prémio Volpi na categoria de "Melhor Actor", por "O sucesso a qualquer preço" (1992).
Ganhou o Prémio Volpi na categoria de "Melhor Elenco", por "Short Cuts - Os Americanos" (1993).

Festival de San Sebastián (Espanha)
Ganhou o pprémiode ""Melhor Actor"', por "Escravos do Vício"(1962).

Festival de Valladolid (Espanha)
Ganhou o prémio de "Melhor Actor", por "O sucesso a qualquer preço" (1992).




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E   (Recomendado)


Quanto Mais Quente Melhor (1959)

O Apartamento (1960)

Missing - Desaparecido (1982)

Sucesso a Qualquer Preço (1992)

Dois Novos Rabugentos (1993)




terça-feira, 16 de setembro de 2014

Milos Forman (1932 - ...)





Jan Tomáš Forman - nascido em Čáslav (República Checa), a 18 de Fevereiro de 1932 - mais conhecido como Miloš Forman, é um premiado cineasta, actor e argumentista checo. Mudou-se para os Estados Unidos em 1968 e possui, desde 1977, a nacionalidade norte-americana. Dois dos seus filmes, "Voando sobre um ninho de cucos" ("One Flew Over the Cuckoo's Nest") e "Amadeus", estão entre os mais célebres filmes da história do cinema, tendo-lhe, em ambos os filmes, rendido o Óscar de melhor realizador. Foi também nomeado para o mesmo prémio por "Larry Flynt" ("The People vs. Larry Flynt"). Também ganhou o Globo de Ouro, Cannes, BAFTA, Cesar, David di Donatello, e vários outros prémios.

Vida Pessoal
Forman nasceu em Caslav, Checoslováquia (actual República Checa), filho de Anna, que dirigia um hotel de verão, e Rudolf Forman, um professor. Os seus pais eram protestantes. Durante a ocupação nazi, o seu pai foi preso por distribuir livros proibidos e morreu em Buchenwald, em 1944. A sua mãe morreu em Auschwitz em 1943. Forman afirmou que não conseguia entender completamente o que havia acontecido com os seus pais até ter visto imagens dos campos de concentração quando tinha 16 anos. Forman viveu com parentes durante a Segunda Guerra Mundial. Tem um irmão, Pavel Forman, 12 anos mais velho, pintor checo que também emigrou depois da invasão de 1968 para a Austrália.
A primeira esposa de Forman foi checo estrela de cinema Jana Brejchová. Eles se conheceram durante as filmagens do filme Stenata. Eles se divorciaram em 1962. Forman tem filhos gêmeos com sua segunda esposa, a atriz Checa Věra Křesadlová. Ambos os filhos, Petr Forman e Matěj Forman, nascido em 1964, vive para o teatro. O casamento durou 35 anos, abrangendo 1964-1999. Então Forman se casou com Martina Zbořilová em 28 de novembro de 1999. Eles também tiveram filhos gêmeos, Jim e Andy (nascido em 1999, em homenagem a Jim Carrey e Andy Kaufman), e residem em Connecticut.

Carreira
A primeira realização de Forman é o documentário Audition cujo tema foi cantores concorrentes. Dirigiu várias comédias na Checoslováquia. No entanto, durante a Primavera de Praga e a consequente invasão 1968, ele estava em Paris, negociando a produção de seu primeiro filme americano. Seu empregador, um estúdio Checo, demitiu-o, alegando que ele estava fora do país ilegalmente. Ele se mudou para Nova York, onde mais tarde tornou-se um professor de cinema na Columbia University e co-presidente do departamento de Columbia filme.
Em 1977, ele se tornou um cidadão naturalizado dos Estados Unidos. Em 1985 chefiou o Festival de Cannes. E também presidiu uma cerimônia de César em 1988. Em 1997, recebeu o Globo de Cristal prêmio por contribuição artística excepcional para o mundo de cinema no Karlovy Vary International Film Festival.

Filmes:

Amores de uma Loira
Amores de uma Loira é um importante filme na história do cinema da Checoslováquia e foi premiado no Festival de Veneza e em vários outros festivais de cinema. Foi também nomeado para o Óscar de melhor filme estrangeiro em 1967.

O Baile dos Bombeiros
Uma co-produção da Checoslováquia com a Itália, este foi o primeiro filme colorido de Forman. É um dos filmes mais conhecidos da Checoslováquia. Foi também nomeado para o Óscar de melhor filme estrangeiro.

Taking Off[
Taking Off é um filme de Milos Forman de 1971. O primeiro filme do cineasta a ser rodado nos Estados Unidos, venceu o Prémio Especial do Júri do Festival de Cannes de 1971. No surgimento do movimento Hippie nos Estados Unidos, uma adolescente foge de casa. Na busca pela filha, os seus pais passam pelas mais variadas experiências. Elenco: Lynn Carlin - Buck Henry - Georgia Engel - Tony Harvey - Audra Lindley - Paul Benedict - Vincent Schiavelli - David Gittler - Ike Turner - Tina Turner - Linnea Heacock - Rae Allen - Frank Berle - Philip Bruns - Gail Busman

Voando sobre um ninho de cucos
Apesar das dificuldades iniciais, Forman começou a realizar nos Estados Unidos, e alcançou o sucesso, em 1975, com a adaptação do livro homónimo de Ken Kesey, Voando sobre um ninho de cucos, estrelado por Jack Nicholson e Louise Fletcher. O filme ganhou cinco Óscares, nas cinco categorias mais importantes (um dos três únicos na história, sendo os outros dois "Aconteceu uma noite" ("It Happened One Night") e "Silêncio dos Inocentes" ("The Silence of the Lambs"): Melhor Realizador, Melhor Actor, Melhor Actriz, Melhor Filme e Melhor Argumento Adaptado. Este filme consolidou a reputação de Forman na indústria de cinema norte-americana.

Hair
Depois do sucesso de  Voando sobre um ninho de cucos, Forman dirigiu Hair, em 1979, baseado no musical da Broadway de James Rado e Gerome Ragni. O filme foi estrelado por Treat Williams, John Savage e Beverly D'Angelo.

Amadeus
A realização que se seguiu foi também marcante na carreira de Forman na adaptação de Amadeus, de Peter Shaffer, em 1984, que narra a história dos compositores Wolfgang Amadeus Mozart e Antonio Salieri. O filme foi estrelado por Tom Hulce, Elizabeth Berridge e F. Murray Abraham, que ganhou o Óscar pela sua actuação no filme. Amadeus trouxe-lhe o seu segundo Óscar de melhor realizador e inúmeros outros prémios. O filme ganhou oito Óscares, incluindo o de Melhor Filme.

Valmont
Adaptação do romance de Pierre Choderlos de Laclos Ligações Perigosas teve a sua estreia em 17 de Novembro de 1989. Outra adaptação para o cinema, por Stephen Frears, tinha sido lançado no ano anterior e recebeu muitos elogios. O filme, estrelado por Colin Firth, Meg Tilly e Annette Bening, não colheu opiniões favoráveis.

Larry Flynt
Em 1996, uma biografia do editor pornográfico Larry Flynt trouxe a Forman outra nomeação ao Óscar de melhor realizador. O filme foi estrelado por Woody Harrelson, Courtney Love e Edward Norton.

O Homem na lua
A biografia do famoso actor e cómico Andy Kaufman (que premiou Jim Carrey com o Globo de Ouro) teve estreia em 22 de Dezembro de 1999. O filme estrelado por Jim Carrey, Danny DeVito, Courtney Love e Paul Giamatti.

Os Fantasmas de Goya
Esta biografia livre do pintor espanhol Francisco Goya estreou a 8 de Novembro de 2006. O filme foi estrelado por Natalie Portman, Javier Bardem, Stellan Skarsgård.


Prémios e nomeações
É um dos cinco realizadores vivos (juntamente com Ang Lee, Clint Eastwood, Oliver Stone, e Steven Spielberg) a ter ganho dois Óscares de melhor realizador.

Recebeu três nomeações ao Óscar de Melhor Realizador, por "Voando sobre um ninho de cucos" (1975), "Amadeus" (1984) e "Larry Flynt" (1996). Ganhou em 1975 e 1984.

Recebeu uma nomeação o Globo de Ouro de Melhor Realizador, por seu trabalho em "Ragtime" (1981).

Ganhou um Urso de Prata no Festival de Berlim, por "Larry Flynt" (1996).

Ganhou três Prémios Bodil, de Melhor Filme Americano, por "Voando sobre um ninho de cucos"(1975), "I Miss Sonia Henie" (1971) e "Amores de uma loura" (1965).

Recebeu duas nomeações ao BAFTA de Melhor Realizador, por "Procura Insaciável" (1971) e "Voando sobre um ninho de cucos" (1975). Ganhou em 1975.

Recebeu uma nomeação ao BAFTA de Melhor Argumento, por "I Miss Sonia Henie" (1971).

Ganhou o Grande Prémio do Júri no Festival de Cannes, por "I Miss Sonia Henie" (1971).

Recebeu uma nomeação ao César, na categoria de Melhor Realizador, por "Valmont" (1989).

Ganhou um César na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "Amadeus" (1984).

Ganhou em 1997 o Prémio Outstanding European Achievement in World Cinema, do Festival Europeu de Filmes, por "Larry Flynt" (1996).

Ganhou em 1997 o Grande Prémio de Contribuição ao Cinema Mundial, no Festival Internacional de Karlovy Vary.

Ganhou o Prémio Golden Sail, no Festival de Locarno, por "Cerný Petr" (1963).

Ganhou o Amanda, no Festival Internacional da Noruega, por "Amadeus" (1984).

Ganhou o Prémio pelo conjunto da obra, no Festival Internacional de Palm Springs.





Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.




T O P    F I V E   (Recomendado)


O Baile dos Bombeiros (1968)

Voando Sobre Um Ninho de Cucos (1975)

Amadeus (1984)

Larry Flynt (1996)

Homem na Lua (1999)