Ernst Ingmar Bergman -\nascido em Uppsala, a 14 de Julho de 1918, e falecido em a Fårö, a 30 de Julho de 2007 - foi um talentoso e famoso dramaturgo e cineasta sueco.
Estudou na Universidade de Estocolmo, onde se interessou por teatro e, mais tarde, por cinema. Iniciou a carreira em 1941, escrevendo a peça teatral "Morte de Kasper". Em 1944, desenvolveu o primeiro argumento para o filme "Hets". Realizou o primeiro filme em 1945, "Kris".
Os seus trabalhos lidam, geralmente, com questões existenciais, como a mortalidade, a solidão e a fé. As suas influências literárias provêm do teatro: Henrik Ibsen e August Strindberg.
Teve um romance com Liv Ullmann, com quem teve uma filha. Dirigiu a atriz em dez filmes, começando por Persona.
Talvez o melhor comentário sobre Ingmar Bergman tenha partido de Jean-Luc Godard: "O cinema não é um ofício. É uma arte. Cinema não é um trabalho de equipe. O diretor está só diante de uma página em branco. Para Bergman estar só é se fazer perguntas; filmar é encontrar as respostas. Nada poderia ser mais classicamente romântico". (Jean-Luc Godard, "Bergmanorama", Cahiers du cinéma, Julho – 1958).
Bergman morreu em sua casa em Fårö aos, 89 anos, de forma tranquila – segundo sua filha, Eva Bergman, por infeliz coincidência, no mesmo dia em que faleceu Michelangelo Antonioni. Encontra-se sepultado em Fårö kyrkogård (Fårö Churchyard), Fårö, na Suécia.
Prêmios e nomeações
Ganhou três Oscares na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira, para "A Fonte da Virgem", "Através de Um Espelho" e "Fanny e Alexandre".
Recebeu três nomeações ao Óscar, na categoria de Melhor Realizador, por "Viskningar och rop" (1972), "Ansikte mot ansikte" (1976) e "Fanny och Alexander" (1982).
Recebeu cinco nomeações ao Óscar, na categoria de Melhor Argumento Original, por "Smultronstallet" (1957), "Sason I em spegel" (1961), "Viskningar och rop" (1972), "Höstsonaten" (1978) e "Fanny och Alexander" (1982).
Ganhou, em 1971, o Prémio Irving G. Thalberg, concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Recebeu uma nomeação ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Realizador, por "Fanny och Alexander" (1982).
Recebeu três nomeações ao César, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "Trollflöjten" (1974), "Höstsonaten" (1978) e "Fanny och Alexander" (1982). Venceu em 1982.
Recebeu uma nomeação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "Fanny och Alexander" (1982).
Ganhou o Prémio do Júri, no Festival de Cannes, por "Det sjunde inseglet" (1957).
Ganhou o Prémio de Melhor Realizador, no Festival de Cannes, por "Nära livet" (1957).
Ganhou o Prémio Especial de Melhor Humor Poético, no Festival de Cannes, por "Sommarnattens leende" (1955).
Ganhou, em 1997, a Palma das Palmas, concedida pelos organizadores do Festival de Cannes.
Ganhou, em 1998, o Prémio Ecuménico do Júri, concedido pelo Festival de Cannes em homenagem a sua carreira no cinema.
Ganhou duas vezes o Leão de Ouro, no Festival de Veneza, por "Musik I moker" (1948) e "Ansiktet" (1958).
Ganhou o Prémio Especial do Júri, no Festival de Veneza, por "Ansiktet" (1958).
Ganhou o Prémio FIPRESCI, no Festival de Veneza, por "Fanny och Alexander" (1982).
Ganhou, em 1971, um Leão de Ouro em homenagem a sua carreira no cinema.
Ganhou o Urso de Ouro, no Festival de Berlim, por "Smultronstallet" (1957).
Ganhou o Prémio OCIC, no Festival de Berlim, por "Sason I em spegel" (1961).
Ganhou quatro vezes o Prémio Bodil de Melhor Filme Europeu, por "Sommarnattens leende" (1955), "Smultronstallet" (1957), "Viskningar och rop" (1972) e "Höstsonaten" (1978).
Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.
T O P F I V E (Recomendado)
O Sétimo Selo (1957)
Morangos Silvestres (1957)
A Máscara (1966)
Sonata de Outono (1978)
Fanny e Alexandre (1982)
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