sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Brigitte Bardot (1934 - ... )






Brigitte Anne-Marie Bardot - nascida em Paris, a 28 de Setembro de 1934 é uma mediática actriz francesa. Conhecida mundialmente pelas suas iniciais, BB, é considerada o grande símbolo sexual dos anos 50 e  60. Tornou-se activista dos direitos animais, após se ter retirado do mundo do entretenimento e se afastar da vida pública.

Ícone de popularidade da década de 1960, foi eleita pela revista americana TIME um dos cem nomes mais influentes da história da moda. Bardot tornou-se uma estrela internacional em 1957, após protagonizar o polémico filme "E Deus Criou a Mulher", produzido pelo seu então marido, Roger Vadim. Bardot chamava a atenção da intelectualidade francesa e Simone de Beauvoir descreveu-a como "uma locomotiva da história das mulheres", além de ter sido considerada a mulher mais livre do Pós-Guerra em França.

Considerada uma mulher muito à frente do seu tempo, mesmo sem ter ganho grandes prémios no cinema, Brigitte causava histeria na imprensa mundial e era uma das poucas actrizes não americanas da sua época que recebiam grande atenção da imprensa dos Estados Unidos, onde surgiu mesmo o termo "Bardot mania" para qualificar a adoração que ela suscitava. O seu estilo natural, incorporado a uma mistura de ninfeta com femme fatale, juntamente com os seus cabelos longos e loiros, (inéditos para a época), tornaram-se mania entre as mulheres. Bardot influenciou todo o estilo e comportamento das gerações das décadas de 1950 e 1960, mudando para sempre a forma de representar o universo feminino.

Distante do sucesso e do glamour do cinema há quatro décadas e engajada numa polémica cruzada em defesa dos direitos dos animais, ainda se mantém firme como um ícone de sensualidade e beleza feminina, inspirando a moda e também vários artistas da contemporaneidade. Foi eleita uma das dez actrizes mais belas da história do cinema, numa pesquisa realizada em Inglaterra em 2009. 

Em 1985, foi premiada com a Legião de Honra Francesa, mas causou polémica ao recusar o prémio.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)


E Deus Criou a Mulher (1956) 

O Desprezo (1963)  

Viva Maria! (1965)

As Noviças (1970)

Se D. Juan Fosse Mulher (1973)




quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Alan Bates (1934–2003)





Sir Alan Arthur Bates - nascido em Allestree (Derbyshire), a 17 de Fevereiro de 1934, e falecido em Londres, a 27 de Dezembro de 2003 - foi um carismático actor britânico.

Alan Bates foi agraciado com a Mui Excelente Ordem do Império Britânico (em inglês: Most Excellent Order of the British Empire) que é uma ordem de cavalaria estabelecida em 4 de Junho de 1917 por Jorge V. 

Foi nomeado ao Óscar por "O Homem de Kiev" ("The Fixer"), em 1968 e vencedor do Prémio Tony em 2002, ano em que foi nomeado "sir" pela rainha da Inglaterra.

Iniciou a sua carreira nos anos 50, no teatro britânico do pós-guerra, e actuou em filmes marcantes como "Zorba, o Grego" ("Alexis Zorba"), de 1964, e "Longe da Multidão" ("Far from the Madding Crowd"), de 1966.

Bates morreu, aos 69 anos de idade, vítima de cancro.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)



Zorba, o Grego (1964)

Longe da Multidão (1967)

O Homem de Kiev (1968)

Mulheres Apaixonadas (1969)

A Rosa (1979)




quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Werner Herzog (1942 - ... )






Werner Herzog, nome artístico de Werner H. Stipetic (croata: Stipetić) - nascido em Munique, a 5 de Setembro de 1942 - é um premiado cineasta alemão.

Herzog é sempre associado ao movimento do Novo Cinema Alemão, juntamente com Rainer Werner Fassbinder, Margarethe von Trotta, Volker Schlöndorff, Wim Wenders, entre outros. Não se considerava um membro desse movimento, mas, sem dúvida, era um importante simpatizante.

Os seus filmes contêm sempre heróis com sonhos impossíveis ou pessoas com talentos únicos em áreas obscuras.

Dirigiu, entre muitos outros filmes, "Nosferatu, o Fantasma da Noite" ("Nosferatu: Phantom der Nacht") - 1979, uma nova visão sobre o clássico de Murnau, de 1922 e "Fitzcarraldo" (1982).

O seu actor fetiche era Klaus Kinski, apesar das relações tumultuosas entre os dois. Herzog também trabalhou com actores e personalidades brasileiras como José Lewgoy, Grande Otelo, Milton Nascimento, Tarcísio Filho, entre outros.

Werner Stipetić nasceu em Munique, na Alemanha. Adoptou o nome artístico Herzog, que significa "duque" em alemão, um pouco mais tarde na sua vida. Os seus pais eram croatas. Os seus pais abandonaram-no cedo, ainda na infância, quando voltou de um campo de prisioneiros de guerra depois da Segunda Guerra Mundial. 

A sua família mudou-se, então, para uma cidade na Áustria, após uma casa próxima da deles ter sido destruída durante um bombardeio no final da Segunda Guerra. Quando fez 12 anos, Herzog e a sua família mudaram-se novamente para Munique, e compartilharam um apartamento com Klaus Kinski no bairro de Elisabethstraße in Munich-Schwabing. Sobre este facto, Herzog declarou: "Eu sabia naquele momento que eu me tornaria realizador de cinema e que iria dirigir Kinski."

Neste mesmo ano, Herzog foi aconselhado a cantar em frente à sua turma na escola, o que recusou veementemente. Por isto, quase foi expulso do colégio e, até aos 18 anos, não ouviu música alguma, não tocou instrumento nenhum e muito menos estudou qualquer instrumento. Mais tarde, chegou a declarar que daria dez anos da sua vida para ser capaz de tocar algum instrumento. 

Aos 14 anos, inspirou-se num termo de uma enciclopédia sobre cinema, que ele diz que "continha tudo que precisava para começar" como cineasta - isto e a câmara 35mm que Herzog roubou da Munich Film School.

Recebeu o seu diploma na Universidade de Munique e, apesar de ter ganhado uma bolsa escolar para a Duquesne University in Pittsburgh, Pennsylvania, abandonou a faculdade em poucos dias e viajou até ao México onde trabalhou num rodeo.

No início dos anos 60, Herzog trabalhou como metalúrgico numa fábrica de aço como forma de ajudar a financiar o seu primeiro filme.

Herzog casou-se por três vezes e teve 3 filhos. 
Em 1967, casou-se com Martje Grohmann, com quem teve um filho no ano de 1973, Rudolph Amos Achmed. 
Em 1980 a sua filha Hanna Mattes nasceu do casamento com Eva Mattes. 
Em 1987, Herzog casou com Christine Maria Ebenberger. O filho deste casamento, Simon David Alexander Herzog, nasceu em 1989. 

Em 1995, Herzog conheceu a fotógrafa Lena Pisetski (agora com o apelido Herzog) e mudou-se para os EUA. Casaram em 1999 e vivem em Los Angeles.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)



Aguirre, a cólera de Deus (1972)

O Enigma de Kaspar Hauser (1974)

Nosferatu, o Fantasma da Noite (1979)

Fitzcarraldo (1982)

A Gruta dos Sonhos Perdidos (2010)




terça-feira, 28 de outubro de 2014

Kim Novak (1933 - ... )





Kim Novak, nome artístico de Marilyn Pauline Novak - nascida em Chicago, a 13 de Fevereiro de 1933 - é uma actriz norte-americana.
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Kim Novak resistiu às pressões da Columbia Pictures, estúdio com o qual tinha contrato, para que adoptasse o nome artístico de Kit Marlowe, e apenas concordou com a mudança de Marilyn para Kim para evitar que as pessoas a confundissem com a também actriz Marilyn Monroe.

Em 1957, fez uma greve em protesto contra o salário que recebia na época.

Novak decidiu aposentar-se do cinema durante a produção de "Liebestraum" (1991), de Mike Figgis. Antes disso, havia actuado em séries de televisão como "Falcon Crest", entre os anos de 1986 e 1987 como participante especial. 

Actualmente cria cavalos e lamas no Oregon e na Califórnia.

Possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em 6336 Hollywood Boulevard.

Prêmios e nomeações

Ganhou o Globo de Ouro de melhor revelação feminina em 1955, e o de estrela favorita de cinema em 1957.
Em 1957, recebeu uma nomeação ao BAFTA, na categoria de melhor actriz estrangeira, por 2Férias de amor2 (1955).
Ganhou um Urso de Ouro honorário, em 1997, concedido pelos organizadores do Festival de Berlim.





Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)


Piquenique (1955)

O Homem do Braço de Ouro (1955)

Vertigo - A Mulher Que Viveu Duas Vezes (1958)

Sortilégio de Amor (1958)

Servidão Humana (1964)




segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Michael Caine (1933 - ... )





Michael Caine - nome artístico de Sir Maurice Joseph Micklewhite - nascido em Londres, a 14 de Março de 1933, é um premiado actor e produtor de cinema britânico, duas vezes vencedor do Óscar da Academia para Melhor Actor Secundário pelas suas actuações em "Hannah e as suas irmãs" ("Hannah and Her Sisters") e "As Regras da Casa" ("The Cider House Rules").

Caine é portador da Mui Excelente Ordem do Império Britânico (em inglês: Most Excellent Order of the British Empire) que é uma ordem de cavalaria estabelecida em 4 de Junho de 1917 por Jorge V.

Michael Caine serviu no exército britânico na Guerra da Coreia, nos anos cinquenta. Estreou-se no cinema com o filme "Os Heróis não se Rendem" ("A Hill in Korea"), de 1956, no qual interpreta um cabo do exército britânico. O seu primeiro papel de destaque no cinema foi no filme "Zulu", de 1964, dirigido por Cy Endfield. Caine ficou popular numa série de filmes realizados nos anos sessenta, no auge da Guerra Fria, nos quais interpretou um espião inteligente e racional chamado Harry Palmer.

Caine foi nomeado para cinco óscares. Caine e Jack Nicholson são os únicos actores a terem sido nomeados a um Óscar de actuação em cada uma das últimas cinco décadas (situação em 2007). Além deste, outro feito de Caine é ter actuado em mais de cem filmes ao longo da sua carreira.



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)


Zulu (1964)

Alfie (1966)

Sleuth: Autópsia de um Crime (1972)

O Homem Que Queria Ser Rei (1975)

Vestida para Matar (1980)




domingo, 26 de outubro de 2014

Walter Hill (1942 - ... )





Walter Hill -nascido em Long Beach (Califórnia), a 10 de Janeiro de 1942 - é um realizador, produtor e argumentista de cinema norte-americano.

Depois de vários estudos artísticos e literários, escreveu vários argumentos para filmes, dos quais se destacam "Tiro de Escape" /"The Getaway"), 1972, de Sam Peckinpah e "O Misterioso Mr. MacKintosh" ("The MacKintosh Man"), 1973, de John Houston.

Em 1975, estreou-se na realização com a película "O Lutador da Rua" ("Hard Times". A partir daí encetou uma carreira que inclui vários títulos que obtiveram grande sucesso, tais como "Os Selavens da Noite" ("The Warriors"), "48 Horas" ("48 Hrs", "Estrada de Fogo" ("Streets of Fire") e "Inferno Vermelho" ("Red Heat"). Ao mesmo tempo, tem mantido uma carreira como argumentista e produtor e, nestas funções, foi também responsável, por exemplo, pelos filmes da série Alien.


Filmografia
Filmes como realizador:

2006 - Broken Trail (TV)
2002 - The Prophecy
2002 - Undisputed (Só um será vencedor)
1996 - Last Man Standing (O último a caír)
1995 - Wild Bill
1993 - Geronimo: An American Legend (Jerónimo - uma lenda americana)
1992 - Trespass (Predadores)
1990 - Another 48 Hrs. (48 horas - parte II)
1989 - Johnny Handsome (Um rosto sem passado)
1988 - Red Heat (Inferno Vermelho)
1987 - Extreme Prejudice (A fronteira do perigo)
1985 - Brewster's Millions (Milionário à Força)
1984 - Streets of Fire (Ruas de fogo)
1982 - 48 Hrs. (48 horas)
1981 - Southern Comfort (Estado de guerra)
1980 - The Long Riders (O bando de Jesse James)
1979 - The Warriors (Os selvagens da noite)
1978 - The Driver (O profissional)
1975 - Hard Times (O lutador da rua)




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)


Os Selvagens da Noite (1979)

48 Horas (1982)

Estrada de Fogo (1984)

Inferno Vermelho (1988)

Jerónimo - Uma Lenda Americana (1993)




sábado, 25 de outubro de 2014

Jayne Mansfield (1933 - 1967)





Jayne Mansfield - nascida em Bryn Mawr (Pensilvânia), a 19 de Abril de 1933, e falecida num trágico acidente de automóvel na  U.S. Route 90, perto de Slidell (Luisiana), a 29 de Junho de 1967 - foi uma actriz norte-americana de cinema e teatro.

Jayne foi um dos principais símbolos sexuais entre o final da década de 1950 e o início dos anos 1960. Chamou primeiro a atenção do público ao se tornar a playmate da edição de Fevereiro de 1955 da revista Playboy. Vencedora de um Globo de Ouro, actuou em várias produções de Hollywood que enfatizavam o seu lado sensual. Tornou-se, de facto, a primeira actriz a aparecer nua numa produção "hollywoodiana" (em "Promises! Promises!", de 1963). A partir de 1960 fez uma série de filmes na Europa, com resultados desastrosos para a sua filmografia pós-1962.

A sua carreira foi subitamente interrompida em 1967, aos trinta e quatro anos de idade, quando sofreu um acidente de carro durante uma viagem com o namorado Sam Brody e três dos seus quatro filhos. Jayne, Brody e o motorista faleceram na hora, mas as crianças, que estavam todas no banco traseiro, ficaram apenas com ferimentos leves.

Jayne casou-se três vezes e divorciou-se duas. O primeiro casamento foi com Paul Mansfield, em 1950, aos dezasseis anos de idade. Durante o primeiro ano deste casamento, Mansfield deu à luz a sua primeira filha, Jayne Marie Mansfield. Duas semanas antes da actriz falecer, Jayne Marie, então com dezasseis anos de idade, acusou o namorado da mãe, Sam Brody, de a espancar. Dois dias depois, sob a acusação de que a mãe incentivava os espancamentos, Jayne Marie foi colocada pela justiça sob a custódia de um tio-avô, W.W. Pigue.

O segundo e talvez mais famoso casamento de Mansfield foi com o culturista e actor Mickey Hargitay. Casaram em 1958 e divorciaram-se em 1963 no México - o divórcio só foi reconhecido pela justiça norte-americana em 1964. Durante este casamento, Mansfield teve três filhos: Miklós Jeffrey Palmer Hargitay, em 1958; Zoltán Anthony Hargitay, em 1960 e Mariska Magdolina Hargitay, em 1964. Esta ultima tornou-se uma premiada actriz de TV, famosa principalmente pelo papel de Olivia Benson na série Law & Order: SVU.

O último casamento de Jane Mansfield foi com Matt Cimber, um realizador italiano, em 1964. O casal separou-se em 1965 e pediu o divórcio em 1966. Durante este casamento, Mansfield deu à luz o seu último filho, Tony Cimber, em 1965.



Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)


Uma Rapariga com Sorte (1956)

A Loira Explosiva (1957)

O Sheriff e a Loira (1958)

A Desforra de Hércules (1960)

Promises... Promises! (1963)




sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Jean-Paul Belmondo (1933 - ... )





Jean-Paul Belmondo - nascido em Neuilly-sur-Seine, a 9 de Abril de 1933 - é um actor francês.

É filho do famoso escultor parisiense Paul Belmondo (1898-1982) e da dançarina Madeleine Belmondo. É também conhecido como Bébel.

Na juventude, não foi muito bemsucedido nos estudos, mas desenvolveu uma grande paixão pelo boxe e pelo futebol.

Pensou em se tornar boxeur profissional, mas desistiu após duas lutas.

Começou a actuar aos 17 anos de idade. Em 1954, conseguiu o ingresso no Conservatório de Paris e iniciou a sua carreira no cinema em 1955, desempenhando diversos papéis secundários.

A sua primeira grande performance foi em "O Acossado" ("À bout de souffle"), de Jean-Luc Godard em 1960, que o tornou num dos grandes actores da Nouvelle Vague.

Em 1964, esteve no Brasil para filmar "O Homem do Rio", em cenas coloridas, no qual aparece a recém-fundada Brasília, uma relíquia histórica da nova capital.

Em 2001, esteve internado durante duas semanas, devido a um acidente vascular cerebral, mas recuperou de forma excelente.





Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)


 O Acossado (1960)

Pedro o Louco (1965)

A Sereia do Mississípi (1969)

Borsalino (1970)

O Profissional (1981)




quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Peter Greenaway (1942 - ... )





Peter Greenaway - nascido em Newport (País de Gales), a 5 de Abril de 1942 - é um cineasta, pintor, autor e artista multimédia britânico.

Peter Greenway é portador da  Mui Excelente Ordem do Império Britânico (em inglês: Most Excellent Order of the British Empire) que é uma ordem de cavalaria estabelecida em 4 de Junho de 1917 por Jorge V.

Inicialmente, a família Greenaway vivia no País de Gales, mas mudaram-se para Essex quando Peter tinha apenas três anos de idade. Quando Peter era criança, desejava tornar-se pintor. O interesse pela pintura foi muito importante para definir toda a sua obra artística. Cada filme de Greenaway é composto visualmente, usando parâmetros estéticos da pintura. O jovem Peter estudou cinema, com particular interesse por Bergman, pela Nouvelle Vague, em especial por Jean-Luc Godard e, especialmente, Alain Resnais.

Em 1962, iniciou estudos no Walthamstow College of Art, onde fez amizade com um estudante de música chamado Ian Dury, (a quem mais tarde convidaria para fazer o filme "The Cook, the Thief, His Wife & Her Lover"). Greenaway passou três anos em Walthamstow estudando para ser um pintor muralista e realizando o seu primeiro filme ,"Morte do Sentimento", um ensaio sobre móveis de jardim de igrejas, filmado em quatro dos maiores cemitérios de Londres.

Em 1965, Greenaway juntou-se ao Central Office of Information (COI), onde passou os quinze anos seguintes trabalhando, inicialmente como editor de filmes e como realizador. Durante esse período, construiu umavasta filmografia pessoal de filmes experimentais.

Michael Nyman, autor da famosa trilha musical de "O Piano", compôs várias das trilhas musicais dos filmes de Greenaway.

Os filmes de Peter Greenaway são notáveis pela presença de elementos de arte renascentista e barroca, uso da luz natural, compondo cada cena dos seus filmes como se fossem pinturas. Greenaway também sempre se interessou por ópera tendo mesmo escrito dez libretos, para uma série nomeada "A Morte do Compositor", centrada em dez compositores, de Anton Webern a John Lennon.

Em 1980 Greenaway realizou "The Falls" a sua primeira longa-metragem. Foi nas décadas de 1980 e 1990 que Greenaway produziu a parcela mais famosa da sua filmografia como realizador.

O interesse por ópera e música levou Greenaway a produzir, em 2005, um espectáculo multimédia em colaboração com o maestro e compositor David Lang e o calígrafo Brody Neuenschwander Intitulado "Writing on Water". O espectáculo reuniu, ao vivo, a orquestra London Sinfonietta, com Greenway editando ao vivo imagens numa mesa de montagem; o compositor na regência da orquestra e o calígrafo, todos trabalhando ao vivo simultaneamente , com o produto audiovisual sendo projectado num ecrã de grande dimensões que podia ser apreciado por uma vasta plateia
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Em 2003, Greenaway iniciou o projecto "92 Tulse Luper", que incluiu uma apresentação ao vivo com a sua mesa de plasma onde editava o video ao vivo, um site interatcivo e um filme cinematográfico.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.



T O P    F I V E (Recomendado)


O Contrato (1982)

Maridos à Água (1988)

O Cozinheiro, o Ladrão, a Sua Mulher e o Amante Dela (1989)

O Livro de Cabeceira (1996)

A Ronda da Noite (2007)




quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Elizabeth Taylor (1932–2011)





Dame Elizabeth Rosemond "Liz" Taylor - nascida em Londres, a 27 de Fevereiro de 1932, e falecida em Los Angeles, a 23 de Março de 2011 - foi uma premiada actriz britânico-americana, nascida em Inglaterra.

Elizabeth Taylor foi galardoada com a Mui Excelente Ordem do Império Britânico (em inglês: Most Excellent Order of the British Empire) que é uma ordem de cavalaria estabelecida em 4 de Junho de 1917, por Jorge V. 

Filha dos americanos Francis Leen Taylor (1897–1968) e Sara Viola Rosemond Warmbrodt (1895–1994), mudou-se, com os pais, para os Estados Unidos em 1939. Começou a sua carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos dez anos. Contratada pela Universal Pictures, filmou "O Rei das Vítimas" ("There's One Born Every Minute"), mas não teve o contrato renovado. Assim como o seu amigo Mickey Rooney, revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na estreia, em 1943, num pequeno papel da série "Lassie". A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se o seu maior sonho.

Evoluindo como actriz talentosa e respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como "Um lugar ao Sol", com o actor Montgomery Clift; "O Gigante", com Rock Hudson, ambos actores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década, faria ainda "A Última Vez Que Vi Paris", ao lado de Van Johnson e Donna Reed.

Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a sua marca registada são os traços delicados do seu rosto e os seus olhos azul-violeta, uma cor rara, emoldurados por sobrancelhas desenhadas e espessas, de cor negra.

Liz foi uma celebridade cercada por intenso glamour, cercada do carinho de fãs e muito luxo. O seu talento e beleza impressionavam qualquer pessoa, do mundo da imprensa ou de fora dela. Foi a diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano.

Elizabeth era uma compulsiva coleccionadora de jóias, era muito vaidosa, adorava o brilho de brincos, colares, anéis e pulseiras, além de adorar maquilhagens, sapatos de grife, bolsas da moda e vestidos caro. No entanto, mesmo sem tudo isso, em trajes simples e sem pintura, ainda assim era considerada de uma beleza muito rara. Os críticos da moda consideravam a sua simetria de rosto e corpo ideais, pois os dois se encaixavam perfeitamente, e chamavam a atenção de qualquer pessoa por onde andasse...

Certa vez, o seu amigo, o mágico David Copperfield, convidou-a para uma das apresentações e fez desaparecer das mãos suas mãos um dos seus anéis favoritos. Liz, simpaticamente, e ao gritos, divertiu a plateia manifestando um momento de desespero ao ver o anel desaparecer.

Ficou famosa também pelos seus numerosos casamentos, oito ao todo: o primeiro foi com Conrad Nicholson Hilton em 1950, mas durou apenas 1 ano. É mãe de Catherine Taylor.

O mais famoso casamento foi com o actor britânico Richard Burton, o seu 5º marido, famoso pelo seu problema com o alcoolismo, com quem se casou duas vezes: De 1964 a 1974; e de 1975 a 1976. Fez duplas com ele em vários filmes nos anos 60, como o antológico "Cleópatra", o dramático "Quem tem medo de Virgínia Woolf?", em que ganhou o seu segundo Óscar, "Os Farsantes" e "A Fera Amansada". 

Vencedora duas vezes do Óscar da Academia para Melhor Actriz, o primeiro em 1960 pelo papel da call-girl em "O Número doAmor" ("Butterfield 8"). Nessa década, com o reconhecimento do prémio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga actriz do mundo.

Liz teve 3 filhos biológicos e 1 adoptivo.

Com Michael Wilding, seu segundo marido, com quem foi casada de 1952 a 1957, teve dois filhos: Michael Howard Taylor Wilding, nascido em 1953, e Christopher Edward Taylor Wilding, nascido em 1955.

Com Michael Todd, seu terceiro marido, tendo sido casada com ele por um ano, teve uma filha, em 1957, chamada Eliza Frances Todd, mais conhecida como Liza. Elizabeth Taylor ficou viúva em 1958, tendo de criar a filha sozinha, o que a fez sofrer pela perda de seu companheiro.

Em 1959 casou-se com o melhor amigo do seu marido, Eddie Fisher, com quem viveu até 1964, até se envolver com Richar Burton e o casamento terminar.

Em 1964, casou-se com Richard Burton. O casal resolveu adoptar uma menina alemã, que foi baptizada como Maria Taylor Jenkins.

O casamento com Richard era muito conturbado, cheio de brigas e ciúmes, com "idas e vindas" sucessivas, chegando a ficar separados por mais de seis meses. Nos anos 70, ainda casada, passou a trair o marido com o embaixador iraniano nos Estados Unidos, Ardeshir Zahedi, encontrando-se com ele em quartos de luxo da cidade. Elizabeth, por odiar mentiras, resolveu assumir o romance com o iraniano e assim conseguiu divorciar-se de Richard, com quem já não era mais feliz, já que ele era agressivo, ciumento e bebia demais.

Vendo que o que viveu com Ardeshir Zahedi não passou de encontros sem importância para ele, e que ele não queria ter nada sério, Liz resolveu separa-se dele. Sozinha e desiludida em encontrar um grande amor, conheceu um novo homem, John Warner, um político. Foi casada com ele de 1976 a 1982, mas também acabou em separação.

Os anos passaram e Liz não quis mais voltar casar-se, apenas namorar alguns homens e viver pequenas aventuras, até que conheceu Larry Fortensky numa clínica de reabilitação de alcoolismo em que ambos estavam internados. Apaixonou-se pelo camionista, e o casamento dos dois ocorreu em 1991, tendo sido realizado no Rancho Neverland, propriedade do seu amigo Michael Jackson. A separação ocorreu em 1996, por diferenças que ela classificava como irreconciliáveis. Este foi o seu último marido. Após o término, passou a namorar alguns homens, mas nada de casar outra vez, pois não queria passar por mais decepções.

Liz foi a melhor amiga do "Rei do Pop" Michael Jackson, que sempre a acompanhou de perto e a ajudou nos seus casamentos e sofrimentos. Michael dedicou-lhe vários dos seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl" e "Elizabeth, I Love You". Também era madrinha do seu primeiro filho, Prince Michael Jackson I, juntamente com o também actor Macaulay Culkin.

Em 1997, a actriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro.

Na juventude, Elizabeth também teve problemas com o vício do álcool e das drogas, mas conseguiu libertar-se e prosseguir a sua carreira.

Liz foi pioneira no desenvolvimento de acções filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a SIDA a partir dos anos 80, logo após a morte do seu amigo Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos Estados Unidos, em 2001, recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento dada a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época, agravaram-se os seus problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internações recorrentes em hospitais.

Taylor tratou vários problemas de saúde ao longo da sua vida, incluindo as questões relativas à sua insuficiência cardíaca crôóica. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Liz usava uma cadeira de rodas há mais de cinco anos para lidar com a sua dor crôóica na região cardíaca.

Em Fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados com a sua insuficiência cardíaca. Não aguentando de dor no peito e com muita falta de ar, foi internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, para fazer uma cirurgia de emergência, mas não resistiu, e veio a falecer de paragem cardíaca. Liz morreu na manhã do dia 23 de Março, aos 79 anos de idade. A informação foi confirmada pelo agente da actriz e por um familiar. Encontra-se sepultada no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), em Los Angeles, nos Estados Unidos.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)


Um Lugar ao Sol (1951)

O Gigante (1956)

Gata em Telhado de Zinco Quente (1958)

 Cleópatra, (1963)

Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1966)





terça-feira, 21 de outubro de 2014

Peter O'Toole (1932–2013)





Peter James O’Toole - nascido em Connemara (Irlanda), a 2 de Agosto de 1932, e falecido em Londres, a 14 de Dezembro de 2013 - foi um popular actor irlandês. Era pai da também actriz Kate O'Toole e do actor Lorcan O'Toole. Na sua carreira teve oito nomeações para os óscares, sem nunca ter ganho, o que estabelece um recorde. Ganhou quatro Globos de Ouro, um BAFTA e um Emmy, e foi distinguido com um Óscar honorário em 2003, pela globalidade do seu trabalho.

Peter James O'Toole nasceu em 1932. Filho de Jane Constance, uma enfermeira escocesa, e Patrick Joseph O'Toole, um irlandês. Foi criado na religião cristã católica e, no início da Segunda Guerra Mundial, estudou numa escola católica.

               "Eu costumava ter medo das freiras: toda sua negação a feminilidade - os vestidos pretos e              raspar todo cabelo - foi tão horrível, era terrível."
                           — Peter O'Toole sobre a escola de freiras

Ao sair da escola O'Toole obteve emprego de estagiário como jornalista e fotógrafo, até ser chamado para o serviço nacional. Em 1952, O'Toole conseguiu uma bolsa de estudos na Royal Academy of Dramatic Art (RADA). Na RADA, estudou na mesma turma de Albert Finney, Alan Bates e Brian Bedford.

O'Toole começou a trabalhar no teatro, antes de fazer a sua estreia na televisão, em 1954. Apareceu pela primeira vez no cinema em 1959 num pequeno papel. Veio a ganhar maior reconhecimento ao interpretar T. E. Lawrence no filme de David Lean "Lawrence da Arábia", em 1962, depois de Marlon Brando e Albert Finney terem recusado o papel. O papel "apresentou-o" ao público dos Estados Unidos e rendeu-lhe a primeira das suas oito nomeações para o Óscar de melhor actor.

O'Toole ainda interpretou ainda outros grandes papeis como o Rei Henrique II da Inglaterra em "Becket", de 1964, e em "The Lion in Winter", de 1968. O'Toole interpretou também Hamlet sob direcção de Laurence Olivier. Também apareceu na produção de Seán O'Casey "Juno" e cumpriu uma ambição da sua vida quando subiu no palco da capital irlandesa no Abbey Theatre, em 1970, ao interpretar Samuel Beckett ao lado de Donal McCann. 

Em 1980, recebeu a aclamação da crítica ao interpretar o realizador no filme por trás das cenas de "O Fugitivo". O'Toole foi nomeado ao Óscar, em 1982, pela comédia "My Favorite Year", que fala sobre a luz por trás dos bastidores num show de variedades de televisão na década de 1950.

Em 1972, interpretou Miguel de Cervantes na sua criação ficcional de Don Quixote em "Man of La Mancha", numa adaptação cinematográfica do musical da Broadway, de 1965, ao lado de Sophia Loren. O filme foi amplamente criticado pela critica especializada e pelo público na época, mas tornou-se, mais tarde, num dos maiores sucessos em vendas de  video-cassetes e DVDs.

O'Toole ganhou um Emmy pelo seu papel na mini-série de 1999 "Joan of Arc". Foi mais uma vez nomeado para o Óscar de melhor actor, em 2006, pela sua interpretação como Maurice em "Venus", dirigido por Roger Michell, como sua oitava nomeação. Mais recentemente, O'Toole co-estrelou o filme da Pixar "Ratatouille", um filme animado sobre um rato com o sonho de se tornar o maior cozinheiro de Paris. O'Toole interpretou Anton Ego, um crítico gastronómico.

Vida Pessoal
Em 1959, casou-se com a actriz galesa Siân Phillips, com quem teve duas filhas: Kate (1960) e Patricia (1963). Peter e Sian divorciaram-se em 1979. Phillips revelou mais tarde, em duas autobiografias, que O'Toole a havia submetido a "crueldade mental" em grande parte alimentada por beber em demasia. E estava sujeito a crises de ciúme extremo, quando ela finalmente o deixou por um amante mais jovem. De um relacionamento com a modelo Karen Brown , nasceu o seu terceiro filho, Lorcan(1983).

Uma doença grave quase terminou a sua vida no final de 1970. Devido aoseu alcoolismo e a um defeito digestivo, que tinha desde o nascimento, foi sujeito a uma cirurgia, em 1976, em que o pâncreas e grande parte do seu estômago foram removidos. Em consequência da cirurgia, ficou dependente da insulina. Em 1978, quase morreu de uma doença no sangue. No entanto, O'Toole, recuperou e voltou a trabalhar, embora tenha achado mais difícil conseguir papéis em filmes no cinema, resultando em ter de aceitar mais trabalho para a televisão e alguns papéis no palco ocasionalmente. No entanto, apareceu em 1987 no filme "O Último Imperador", onde interpretou o tutor escocês do protagonista, Sir Reginald Fleming Johnston.

Peter O'Toole residia em Clifden, no condado de Galway, na Irlanda desde 1963 tendo, no auge da sua carreira, mantido casas em Dublin, Londres e Paris. Enquanto estudava na RADA, no início dos anos 1950, teve uma postura muito activa nos protestos contra o envolvimento britânico na Guerra da Coreia. Mais tarde, na década de 1960, foi, também, um adversário activo da Guerra do Vietname.

Peter O'Toole faleceu aos 81 anos, em Londres, num domingo, a 15 de Dezembro de 2013.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)


Lawrence da Arábia (1962)

Lorde Jim (1965)

O Leão no Inverno (1968)

O Meu Ano Favorito (1982)

Vénus (2006)




segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Martin Scorcese (1942 - ... )





Martin Scorsese - nascido em Queens (Nova Iorque), a 17 de Novembro de 1942 - é um cineasta, produtor de cinema, argumentista e actor norte-americano. Scorcese é amplamente considerado como um dos maiores realizadores de todos os tempos. Em 2007, depois de tantas vezes ser ignorado pela Academia, venceu finalmente o Óscar de Melhor Realizador com "Entre Inimigos" ("The Departed"). As suas obras mais conhecidas são: "Taxi Driver", "Raging Bull", "Goodfellas", Casino, "Gangs of New York", "The Aviator", "The Departed", "Hugo" e "The Wolf of Wall Street".

Biografia
Críticos e estudiosos do cinema consideram que Scorcese é "o maior realizador americano vivo". Vários dos seus filmes ocupam lugar de destaque nas listas dos melhores filmes do "American Film Institute" e na lista dos 250 melhores da Internet Movie Database (IMDB). Embora seja alvo de grande admiração, e um dos nomes mais reconhecidos da indústria cinematográfica no mundo, por muitos anos foi considerado o grande "injustiçado" pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, por nunca ter ganho um Óscar. Em 2007, no entanto, Scorsese livrou-se desta sina ao ganhar o prémio de Melhor Realizador por "Entre Amigos" ("The Departed").

Scorsese queria ser padre, e muitos dos seus filmes trazem o selo da sua devoção católica. Muito cedo foi atraído pelo mundo espectacular do cinema. Scorsese admitiu a sua obsessão pelo cinema no documentário de 3 horas e 45 minutos que realizou em 1995, chamado " A Personal Journey with Martin Scorsese Through American Movies" ("Uma jornada pessoal com Martin Scorsese pelo cinema americano").

Scorsese frequentou a escola de cinema da Universidade de Nova Iorque; onde realizou várias curtas metragens, um dos quais – "The Big Shave" – ficou famoso na altura. O seu primeiro "filme a sério" – "Who´s That Knocking At My Door", com o seu colega de escola Harvey Keitel. A partir daí tornou-se conhecido dos chamados "movie brats" da anos 70: Francis Ford Coppola, George Lucas e Brian de Palma. Foi Brian de Palma que o apresentou a Robert de Niro, de quem se tornou amigo íntimo, tendo trabalho juntos em vários projectos: "Os Cavaleiros do Asfalto", ("Mean Streets"), "Taxi Driver", "New York, New York", "Touro Enraivecido" ("The Ragging Bull"), "O Rei da Comédia" ("The King of Comedy"), "Tudo Bons Rapazes" ("Goodfellas"), "Cabo do Medo" ("Cape Fear"), "Casino".

Em 1972, dirigiu "Uma Mulher da Rua" ("Boxcar Bertha") para o famoso produtor de filmes B, Roger Corman que também já tinha dado a primeira oportunidade a Coppola. "Boxcar Bertha" ensinou Scorsese a fazer filmes baratos e depressa, preparando-o para o seu primeiro filme com Robert de Niro, Mean Streets. Aclamado pela crítica, "Mean Streets" foi o pontapé de saída para Scorsese e de Niro. 

A actriz Ellen Bustyn, reparou nele e escolheu-o para dirigir o filme "Alice já não mora aqui" ("Alice Doesn’t Live Here Anymore") em 1974, pelo qual ganhou o Óscar de melhor actriz. Em 1976, Scorsese deixou o mundo do cinema de boca aberta com "Táxi Driver". O filme é protagonizado por Robert de Niro e Jodie Foster, que têm performances brilhantes, num retrato considerado dos mais violentos e crus sobre a vida em Nova Iorque alguma vez levado à tela. Cinco anos mais tarde, Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos, foi quase assassinado por um jovem que justificou o seu acto com a obsessão que sentia pela personagem de Jodie Foster neste filme.

"Taxi Driver" recebeu quatro nomeações para o Óscar, incluindo o de melhor filme, e encorajou Scorsese a avançar para o seu primeiro projecto arrojado, "New York, New York". Este tributo musical à cidade natal de Scorsese, resultou num enorme fracasso de bilheteira. A má recepção que teve levou Scorsese a uma depressão nervosa; mas, mesmo assim, conseguiu a inspiração para realizar o que será provavelmente o melhor filme de rock, "A Última Valsa" ("The Last Waltz"), que documenta o último concerto dos The Band, em 1978. Em 1978, fez também um outro documentário chamado "American Boy". Convencido de que não faria mais nenhum filme, devido ao seu estado de saúde precário, colocou todas as suas energias na realização de "Raging Bull"; amplamente reconhecido como sendo uma obra-prima, o filme recebeu oito nomeações para os óscares, incluindo as de "melhor filme", "melhor actor" (Robert de Niro) e pela primeira vez, a de "melhor realizador". Robert de Niro ganhou, mas Scorsese perdeu para o primeiro filme de Robert Redford. Isto manteve Scorsese na produção de filmes, mas sem um grande êxito de bilheteira, teve que continuar a lutar para os conseguir realizar.

Até meio dos anos 80 Scorsese fez mais três filmes "menores", "O Rei da Comédia" ("The King Of Comedy"), "Nova Iorque Fora de Horas" ("After Hours") e "A Cor do Dinheiro" ("The Color Of Money"). Este último, protagonizado por Paul Newman e Tom Cruise, deu a Newman o seu primeiro Óscar como actor principal, assim como deu a Scorsese a segurança para iniciar um projecto que há muito lhe era querido, "A Última Tentação de Cristo" ("The Last Temptation of Christ").

Scorsese filmou "The Last Temptation of Christ" com um pequeno orçamento, sabendo que o filme seria controverso e que por isso não lhe traria grandes dividendos comerciais. No entanto, nada lhe fazia prever o furor que o filme causaria, incluindo grandes protestos nacionais (incluindo alguns a favor), nunca antes vistos por causa de um filme. Scorsese recebeu a sua segunda nomeação para melhor realizador, que, no entanto, viria a perder para Barry Levinson. O apoio que lhe foi dado por importantes figuras políticas, impediu que se tivesse tornado num proscrito em Hollywood, para além de ter dado o ímpeto para filmar "Tudo Bons Rapazes" ("Goodfellas"), que se tornou no seu filme mais visto de sempre e, provavelmente, no seu maior êxito de bilheteira.

Com "Goodfellas", Scorsese retornava à sua nativa Nova Iorque, e voltava a trabalhar com Robert de Niro e Joe Pesci. Este filme sobre a vida de um gangster, foi considerado o melhor filme sobre a máfia desde "O Padrinho" ("Godfather"), de Coppola, e assegurou a Scorsese um lugar entre os melhores realizadores de sempre. Scorcese conseguiu  a sua terceira nomeação, mas, mais uma vez, perdeu para um estreante, desta vez Kevin Costner.

Seguidamente dirigiu um remake do thriller de 1963, "Cabo do Medo" ("Cape Fear"), que provou a Hollywood que Scorsese "também" era capaz de conseguir um êxito de bilheteira. No entanto, os seus projectos continuavam a ser mais virados para a aclamação pela crítica: "A Idade da Inocência" ("The Age of Innocense"), no qual dirigiu Michelle Pfeiffer, Winona Ryder e, pela primeira vez, Daniel Day-Lewis; e "Kundun", considerado o seu trabalho menos "hollywoodiano". 

Continuou a realizar filmes, durante os anos 90, mas também com pequenas aparições como actor em filmes como "Quiz Show" e "Search And Destroy", e ajudando à revelação de novos talentos. Revisitou "Taxi Driver" com "Bringing Out The Dead", para além de, na opinião da crítica, "Casino" ser, também, um retorno de "Goodfellas".

A produção de "Gangues de Nva Iorque" ("Gangs Of New York"), em 2002, foi vista como a sua aventura mais arriscada até à altura. Filmado originalmente para ser lançado no Inverno de 2001 (para se qualificar para a nomeação dos óscares), Scorsese adiou a produção final até ao início de 2002; Consequentemente, o estúdio adiou-o quase um ano para ser apresentado na época seguinte dos óscares. Com um orçamento de mais de 100 milhões de dólares, este foi o trabalho mais dispendioso de Scorsese. As críticas ao filme foram moderadamente positivas. Em Fevereiro de 2003 "Gangs de Nova York" recebeu dez nomeações para os Óscares. Scorcese recebeu a sua quarta nomeação para melhor realizador. Muitos pensaram que seria desta vez que Scorsese levaria o Óscar, mas, em vez disso, foi Polanski quem levou o troféu.

Nos últimos anos, Scorsese tem trabalhado com o actor Leonardo Di Caprio, que se tornou o seu novo actor favorito. O seu primeiro trabalho com DiCaprio foi em "Gangues de Nova York" Mais tarde, realizou "O Aviador", sobre a vida do excêntrico milionário Howard Hughes, um projecto extremamente "pretensioso", que resultou em 11 nomeações ao Óscar, dentre essas a de melhor filme, melhor realizador, melhor actor (Leonardo Di Caprio). O filme ganhou 5 prémios. No entanto, Scorsese perdeu novamente o Óscar de melhor realizador para Clint Eastwood. 

Em 2006, inicia mais um projecto envolvendo gangsters, dessa vez em Boston, com Leonardo Di Caprio novamente no papel principal e com a primeira parceira entre Scorsese e Jack Nicholson, que nesse caso "interpretou" um papel que era, originalmente, de Robert DeNiro, "Entre Inimigos", baseado no filme coreano "Infiltrados". O filme é considerado como um dos seus melhores, sendo equiparado com "Taxi Driver". Martin Scorsese recebeu o Globo de Ouro de Melhor realizador, foi, também, nomeado para 5 óscares incluindo o de Melhor Realizador. 
Finalmente, Scorsese recebeu o prémio de melhor realizador e melhor filme., recebendo a estatueta das mãos de grandes amigos seus (Francis Ford Coppola, George Lucas, e Steven Spielberg). Com isto, a Academia aliviou o furor da crítica que, com certeza, não deixaria passar mais um ano sem um Óscar de Melhor realizador para Scorcese.

Scorsese foi um dos editores do filme "Woodstock". Tal como Coppola, James Cameron, "John Sayles" e outros, Scorsese começou a sua carreira como realizador, trabalhando em filmes de baixo orçamento com Roger Corman.

Scorsese é o presidente da Film Foundation, uma organização não lucrativa dedicada à preservação dos filmes mudos.

Scoecese é conhecido por ser um grande fã do neo-realismo italiano e do cineasta brasileiro Glauber Rocha, tendo até ajudado a recuperar alguns filmes deste realizador que estavam perdidos.

A 4 Abril de 2008, estreou nos cinemas mundiais o filme "The Rolling Stones Shine a Light", concebido e dirigido por Scorcese - um declarado fã da banda - que, em duas apresentações no Beacon Theatre de Nova York, em Novembro de 2006, com dezasseis câmaras focadas directamente nos músicos, registou com profundidade a performance da banda com um repertório levemente diferenciado das apresentações normais. De forma genial, mescla imagens de arquivo desde o início da banda, nos anos 60, confrontando com declarações actuais, como a pretensão de Mick Jagger em se manter activo na carreira até aos sessenta anos.

Aguarda estreia o seu mais novo trabalho, "Silence", filme que terá no elenco Benicio Del Toro e Daniel Day-Lewis que interpretam dois missionários portugueses em missão no Japão do século XVI.

Premiações

"Os Infiltrados" ("The Departed", 2006) ganhou a 4 óscares, incluindo Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Montagem e Melhor Argumento (adaptado). Das indicações que recebeu apenas Mark Wahlberg não levou o Óscar pela sua actuação como actoe secundário.

Ganhou o Golden Globe Awards de Melhor Realizador pelo seu trabalho em "The Departed", em 2006, e também ganhou o Óscar pela primeira vez por este mesmo filme.

6 nomeações ao Óscar da Academia para Melhor Realizaor, pelo seu trabalho em "Touro Enraivecido" ("Raging Bull", 1980), 

"A Última Tentação de Cristo" ("The Last Temptation of Christ", 1988), "Tudo Bons Rapazes" ("Goodfellas",1990), "Gangues de Nova York" ("Gangs of New York", 2002), "O Aviador" ("The Aviator", 2004) e "Os Infiltrados" ("The Departed") foram nomeados para vários óscares. A Academia deu, finalmente, a Scorcese o Óscar por "Entre Inimigos" ("The Departed"), "parecendo" que o prémio representava, também, um clima de mea culpa.

2 nomeações ao Óscar de Melhor Argumento Adaptado, por "Os Bons Companheiros" (1990), juntamente com Nicholas Pileggi; e por "A Idade da Inocência" (1993), juntamente com Jay Cocks
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7 nomeações ao Globo de Ouro de Melhor Realizador, pelo seu trabalho em "Touro Enraivecido" ("Raging Bull", (1980), "Os Bons Companheiros" ("Goodfellas", 1990), "A Idade da Inocência" ("The Age of Innocence", 1993), "Casino" ("Casino", 1995), "Gangues de Nova York" ("Gangs of New York", 2002) e "O Aviador" ("The Aviator", 2004) e "Entre Inimigos" ("The Departed", 2006). Venceu por "Gangues de Nova York" e "Entre Inimigos".

Nomeação ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Argumento, por "Tudo Bons Rapazes" (1990).

BAFTA de Melhor Filme, por "Tudo Bons Rapazes" (1990).

6 nomeações ao BAFTA de Melhor Realizador, por "Alice Não Mora Mais Aqui" ("Alice Doesn't Live Here Anymore") (1974), "Taxi Driver" ("Taxi Driver") (1976), "O Rei da Comédia" ("The King of Comedy") (1983), "Tudo Bons Rapazes" ("Goodfellas") (1990), "Gangues de Nova York" ("Gangs of New York", (2002) e "O Aviador" ("The Aviator", 2004). Venceu por "Tudo Bons Rapazes".

BAFTA de Melhor Argumento Adaptado, por "Tudo Bons Rapazes" (1990).

Palma de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Cannes, por "Taxi Driver" (1976).

Palma de Ouro de Melhor Realizador, no Festival de Cannes, pelo seu trabalho em "Nova Iorque Fora de Horas" (1985).

Leão de Prata de Melhor Realizador, no Festival de Veneza, por "Tudo Bons Rapazes" (1990).

3 nomeações ao César de Melhor Filme Estrangeiro, por "Nova Iorque Fora de Horas" (1985), "Tudo Bons Rapazes" (1990) e "Gangues de Nova York" (2002).

Prêmio César honorário, em 2000, pelos seus serviços prestados ao cinema.

Independent Spirit Awards de Melhor Filme, por "Tudo Bons Rapazes" (1990).

Recebeu uma nomeação ao Independent Spirit Awards de Melhor Realizador, por "Nova Iorque Fora de Horas" (1985).

Prémio Bodil de Melhor Filme Americano, por "A Idade da Inocência" (1993).

Prémio Bodil de Melhor Filme Não-Europeu, por "Tudo Bons Rapazes" (1990).

Prémio Blue Ribbon Awards de Melhor Filme Estrangeiro por "Taxi Driver" (1976).

Prémio "BSFC Award" (Boston Society of Film Critics Awards, de Melhor Realizador por "The Departed" e "Goodfellas".

Prémio Broadcast Film Critics Association Awards de Melhor Realizador por "The Departed" e "The Aviator".

Prémio Fotogramas de Plata de Melhor Filme Estrangeiro, por "The Age of Innocence" e "Goodfellas"

Prémio Gotham Awards de Melhor Filme, por "The Departed".

Prémio Guild of German Art House Cinemas, Alemanha, de Melhor Filme Estrangeiro por "Raging Bull".

Prémio Hochi Film Awards, Japão, de Melhor Filme para "Taxi Driver".

Prémio Kinema Junpo Awards, Japão, de Melhor Filme Estrangeiro, por "Taxi Driver".

Prémio London Critics Circle Film Awards, UK, de Melhor Realizador por "The Aviator".

Prémio Cecil B. DeMille em 17 de Janeiro de 2010 pelo conjunto da sua obra.

Vencedor do Golden Globe Awards 2012 como Melhor Realizador, por "A Invenção de Hugo".





Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.



T O P    F I V E (Recomendado)


Taxi Driver (1976)

O Touro Enraivecido (1980)

A Última Tentação de Cristo (1988)

Entre Inimigos (2006)

O Lobo de Wall Street (2013)




domingo, 19 de outubro de 2014

Debbie Reynolds (1932 - ... )





Debbie Reynolds - nascida em El Paso (Texas), a 1 de Abril de 1932 - é uma actriz, dançarina, cantora norte-americana.

Debbie tem ascendência irlandesa, escocesa e inglesa. A sua família mudou-se para Burbank (Califórnia) em 1939, tendo Debbie sido criada sob os preceitos rígidos da denominação protestante Igreja do Nazareno. Aos 16 anos, quando estudava em Burbank, Reynolds ganhou um concurso de beleza, e um contrato com a Warner Bros., e adquiriu um novo prenome.

Após assinar um contrato com a Warner Bros, obteve apenas um papel secundário em "Noiva da Primavera" ("June Bride"), de 1948, o seu filme de estreia. Em 1952, participou em "Serenata à Chuva" ("Singin' in the Rain"), onde contracenou com Gene Kelly. Em 1955, actuou com Frank Sinatra em "Armadilha Amorosa".

Em 1964, foi nomeada ao Óscar de melhor actriz pelo seu papel em "Os Milhões de Molly Brown".

Foi casada com o actor e cantor Eddie Fisher, com quem teve dois filhos: a actriz Carrie Fisher e Todd Fisher. Com o seu terceiro marido, foi proprietária de um hotel e casino em Las Vegas, mas o empreendimento faliu em 1997.

Escreveu os livros autobiográficos "Debbie: My Life", de 1988 e "Unsinkable: A Memoir", de 2013.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)


Serenata à Chuva (1952)´

Marujos e Sereias (1955)

Armadilha Amorosa (1955)

Os Milhões de Molly Brown (1964)

A Irmã Sorriso (1966)




sábado, 18 de outubro de 2014

Gene Hackman (1930 - ... )






Eugene 'Gene' Allen Hackman -nascido em San Bernardino (Califórnia), a 30 de Janeiro de 1930 - é um popular actor norte-americano, premiado com dois Óscares da Academia de Hollywood ao longo da sua vasta carreira (99 filmes): um de melhor actor principal ("French Connection - Os Incorruptíveis contra a droga" e outro de melhor actor secundário ("Imperdoável")..

Biografia
Filho de um jornalista que abandonou a família quando tinha apenas 13 anos, Gene teve que conviver com o alcoolismo da mãe, que morreu vítima de um incêndio que ela mesma provocou. Deixou a casa da mãe aos 16 anos para fazer parte do Corpo de Fuzileiros Navais.Quando saiu da marinha foi cursar jornalismo na Universidade de Illinois, mas acabou por abandonar a faculdade e ingressar num curso técnico de rádio. Daí resolveu tentar a carreira de actor e matriculou-se na Pasadena Playhouse na Califórnia.

Em 1964, estreou-se na Broadway na peça "Any Wednesday" e, no mesmo ano, actuou no filme "Lilith e o destibo", ao lado de Warren Beatty. A primeira nomeação ao Óscar ocorreu em 1967, como actor secundário em "Bonnie e Clyde". Em 1970 foi novamente nomeado ao mesmo prémio por "Choque de Gerações".

O Óscar chegou, finalmente, em 1971 pelo papel de Jimmy 'Popeye', policial nova-iorquino que desbarata uma quadrilha de traficantes no premiado filme "French Connection - Os Incorruptíveis Contra a Droga".

Para ele, no entanto, "O Vigilantee", filme de Francis Ford Coppola foi o seu melhor trabalho.

Na década de 1990, Hackman teve alguns problemas cardíacos, mas nem mesmo com a saúde debilitada parou de trabalhar. E foi com o western "Imperdoável", realizado por Clint Eastwood, que ganhou mais um Óscar e um Globo de Ouro.

Gene casou duas vezes. Com a sua primeira esposa, uma caixa de banco, teve três filhos. Desde 1991 que é casado com a pianista clássica Betsy Arakawa.


Prémios e nomeações

Óscar(EUA)

Recebeu duas nomeações na categoria de melhor actor, por "French Connection - Os Incorruptíveis contra a droga", em 1971, e "Mississipi em Chamas", em 1988, tendo vencido em 1971.
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Recebeu três nomeações na categoria melhor actor secundário, por "Bonnie e Clyde", em 1967; por "Choque de Gerações", em 1970 e por "Imperdoável", em 1992, tendo vencido por "Imperdoável".


Globo de Ouro (EUA)

Recebeu cinco nomeações na categoria de Melhor Actor (em filme dramático), por "French Connection - Os Incorruptíveis Contra a Droga"; edm 1970; "O Vigilante", em 1974; e" French Connection - Os Incorruptíveis Contra a Droga 2", em 1976; "Duas Vezes numa Vida", em 1985 e por "Mississipi em Chamas", em 1988, tendo vencido por "French Connection - Os Incorruptíveis Contra a Droga ".

Venceu também na categoria de Melhor Actor (em comédia ou musical) em cinema, por "Os Tenenbaums u Uma comédia genial", em 2001.

Recebeu duas nomeações na categoria de Melhor Actor Secundário em cinema, por "Debaixo de Fogo", em 1983 e "Imperdoável", em 1992, tendo vencido por "Imperdoável".


Prêmio Cecil B. DeMille (2003)
Concedido pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood.


BAFTA

Recebeu cinco inomeções na categoria melhor actor, por "French Connection - Os Incorruptíveis Contra a Droga "; "A Aventura do Poseidon"; "O Vigilante"; "Um Lance no Escuro" e French Connection - Os Incorruptíveis Contra a Droga  2", tendo vencido por "French Connection - Os Incorruptíveis Contra a Droga " e "A Aventura do Poseidon".

Recebeu também duas nomeações na categoria de melhor actor secundário, por "Superman", em 1978, e "Imperdoável", em 1992, tendo vencido por "Imperdoável".


Festival de Berlim (Alemanha)

Vencedor do Urso de Prata na categoria de melhor actor por "Mississipi em Chamas" em 1988.





Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)


French Connection - Os Incorruptíveis Contra a Droga (1971)

O Vigilante (1974)

Imperdoável (1992)

Perigo Público (1998)

Os Tenenbaums - Uma Comédia Genial (2001)





sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Bernardo Bertolucci (1940 - ... )





Bernardo Bertolucci - nascido em Parma, a 16 de Março de 1941 - é um controverso cineasta e argumentista italiano.

Antes de fazer cinema, Bertolucci estudou na Universidade de Roma e ganhou fama como poeta. Em 1961, trabalhou como assistente de realização no filme "Accattone", de Pier Paolo Pasolini. Em 1962, dirigiu "La commare secca", mas só obteve reconhecimento com o seu segundo filme, "Antes da revolução", no qual já demonstrava o seu estilo político e comprometido com o seu tempo. Em 1967, escreveu o roteiro de "Aconteceu no oeste", um dos melhores filmes de Sérgio Leone.

Já nos Estados Unidos, dirigiu "O conformista" (1970), que chegou a ser nomeado para o Óscar de melhor argumento. Em 1972, realizou a sua primeira obra-prima, "O último tango em Paris", que escandalizou meio mundo e deu a Bertolucci mais uma oportunidade de concorrer ao Óscar, desta vez como realizador. Depois de fazer "1900", um filme monumental e muito ambicioso, Bertolucci partiu para um drama intimista, "La Luna".

Poucos cineastas demonstram tanta versatilidade, mantendo sempre sua marca autoral, como Bertolucci. Em 1987, consagrou-se com "O último imperador", que recebeu nove Óscares, incluindo os de melhor filme e melhor realizador. Realizou depois "Um chá no deserto", nova obra-prima, rodado em 1990, em pleno deserto do Sahara, Bertolucci extraiu interpretações fantásticas de Debra Winger e John Malkovich. Seguiram-se "O pequeno Buda" e "Beleza Roubada".

Bertolucci é um cineasta ousado, que gosta de movimentos de câmara sofisticados, roteiros inteligentes e não tem medo de experimentar, mesmo quando trabalha com grandes orçamentos. Está em plena atividade e certamente virou o século à procura de um novo "clássico" para a sua já ampla colecção
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Filmografia
1962 - La commare secca
1962 - Antes da Revolução
1965 - La via del petrolio
1966 - Il Canale
1968 - Partner
1969 - Amore e rabbia (segmento "Il Fico Infruttuoso")
1970 - A Estratégia da Aranha
1971 - O Conformista
1973 - O Último Tango em Paris
1976 - 1900
1979 - La Luna
1982 - A tragédia de um homem ridículo
1987 - O Último Imperador
1990 - Um Chá no Deserto
1993 - O Pequeno Buda
1996 - Beleza Roubada
1998 - L'Assedio
1999 - Paradiso e Inferno
2003 - Os Sonhadores
2012 - Tu e eu

Prémios e nomeações

Recebeu duas nomeações ao Óscar de Melhor Argumento Adaptado, por "Il Conformista" (1970) e "The Last Emperor" (1987). Venceu em 1987.

Recebeu três nomeações ao Globo de Ouro de Melhor Realizador, por "Last tango in Paris" (1972), "The Last Emperor" (1987) e "The Sheltering Sky" (1990). Venceu em 1987.

Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Argumento, por "The Last Emperor" (1987).

Ganhou o BAFTA de Melhor Filme, por "The Last Emperor" (1987).

Recebeu uma nomeação ao BAFTA de Melhor Realizador, por "The Last Emperor" (1987).

Ganhou o César de Melhor Filme Estrangeiro, por "The Last Emperor" (1987).

Ganhou o Prémio Bodil de Melhor Filme Europeu, por "1900" (1976).

Recebeu uma nomeação ao European Film Awards de Melhor Realizador - Júri Popular, por "The Dreamers" (2003).

Ganhou o Prémio Especial do Júri, no European Film Awards, por "The Last Emperor" (1987).

Recebeu uma nomeação ao Grande Prémio Cinema Brasil de Melhor Filme Estrangeiro, por " L'Assedio" (1998).




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)



O Último Tango em Paris (1972)

1900 (1976)

O Último Imperador (1987)

Um Chá no Deserto (1990)

Beleza Roubada (1996)




quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Anouk Aimée (1932 - ... )





Françoise Judith Sorya Dreyfus - de nome artístico: Anouk Aimée - nascida em Paris, a 27 de Abril de 1932, é uma actriz francesa.

Biografia
Filha de actores, a sua primeira actuação no cinema foi aos 14 anos, em "La Maison sous la Mer" (1947), filme dirigido por Henri Calef. A partir de então, resolveu adoptar o nome da sua personagem - Anouk. Depois de efectuar os seus estudos secundários em Inglaterra, estudou também teatro e dança com Andrée Bauer-Thérond. Posteriormente actuou na sua primeira longa-metragem, "La Fleur de l'âge", filme de Marcel Carné que, entretanto, nunca chegou a ser lançado. Foi nessa ocasião que Jacques Prévert, que era o argumentista do filme, lhe sugeriu que adoptasse o pseudónimo de Aimée.

Casou-se três vezes: com o cineasta Nikos Papatakis, com o qual tem uma filha, Manuella; com o compositor Pierre Barouh e com o actor Albert Finney. Posteriormente, viveu com o cineasta Élie Chouraqui.

Nos anos 1950 foi amiga de Jean Genet, Jean Cocteau e Raymond Queneau.

Prémios

1967 - Globo de Ouro para a melhor actriz. nomeada ao Óscar de melhor actriz pelo seu desempenho no filme "Um Homem e uma Mulher" (" Un homme et une femme").

1980 - Prémio de Interpretação Feminina no Festival de Cannes por "Salto no Vazio" ("Salto nel vuoto"), de Marco Bellocchio.

2002: César de honra pelo conjunto da sua carreira.

2003: Urso de Ouro em Berlim, pelo conjunto da sua carreira.




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)


A Doce Vida (1960)

Lola (1961)

Fellini Oito e Meio (1963)

Um Homem e Uma Mulher (1966)

Salto no Vazio (1980)



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Robert Duvall (1931 - ,,, )





Robert Selden Duvall - nascido em San Diego, a 5 de Janeiro de 1931 - é um talentoso, versátil e carismático actor, produtor e cineasta norte-americano.

Duvall já venceu um Óscar, quatro Globos de Ouro, dois Prémios Emmy, um BAFTA e um SAG Awards, ao longo da sua carreira.
Começou a sua carreira no início da década de 1960 em séries de televisão. Em 1962, fez o seu primeiro filme, "Na Sombra e no Silêncio" ("To Kill a Mockingbird")

Duvall é mais conhecido pelas suas actuações nos dois primeiros filmes na saga "O Padrinho" ("The Godfather", "The Godfather: Part II"), "Apocalypse Now", "The Conversation", "Network", "True Grit" e "Tender Mercies".

Ganhou o Óscar da Academia para Melhor Actor (principal) em 1984, com o filme "Amor e Compaixão" ("Tender Mercies"). Foi ainda nomeado como Melhor Actor por mais duas vezes, e mais três como actor secundário. Realizou e escreveu duas obras: "O Apóstolo" ("The Apostle"), de 1997, e "Assassination Tango", de 2002.


Principais prémios e nomeações


Óscar

AnoCategoriaFilmeResultado
1973Melhor Actor SecundárioO PadrinhoNomeado
1980Melhor Actor SecundárioApocalypse NowNomeado
1981Melhor ActorO Grande SantiniNomeado
1984Melhor ActorAmor e CompaixãoVenceu
1998Melhor ActorO ApóstoloNomeado
1999Melhor Actor SecundárioCuste o que custarNomeado

Globo de Ouro

AnoCategoriaFilmeResultado
1980Melhor Actor SecundárioApocalypse NowVenceu
1984Melhor Actor - DramaAmor e CompaixãoVenceu
1990Melhor Actor em Minissérie ou FilmeO Céu como HorizonteVenceu
1993Melhor Actor em Minissérie ou FilmeStalinVenceu
1999Melhor Actor SecundárioCuste o que custarNomeado
2007Melhor Actor em Minissérie ou FilmeBroken TrailNomeado

BAFTA

AnoCategoriaFilmeResultado
1973Melhor Ator CoadjuvanteO PadrinhoNomeado
1976Melhor Ator CoadjuvanteNetwork - Escândalo na TVNomeado
1980Melhor Ator CoadjuvanteApocalypse NowVenceu

Prémios Screen Actors Guild

AnoCategoriaFilmeResultado
1997Melhor Ator em Minissérie ou FilmeEu Prendi Eichmann Nomeado
1998Melhor AtorO ApóstoloNomeado
1999Melhor Ator CoadjuvanteCuste o que custarVenceu
2007Melhor Ator em Minissérie ou FilmeBroken TrailNomeado
2011Melhor AtorGet Low - A Lenda de Felix Bush Nomeado




Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.


T O P    F I V E (Recomendado)



O Padrinho (1973)

Apocalypse Now (1980)

Amor e Compaixão (1983)

A Qualquer Custo (1998)

O Apóstolo (1998)