Romy Schneider, nome artístico de Rosemarie Magdalena Albach - nascida em Viena, a 23 de Setembro de 1938, e falecida em Paris, a 29 de Maio de 1982 - foi uma actriz austríaca que actuou no cinema europeu, especialmente no francês.
Romy Schneider era filha dos também actores Magda Schneider e Wolf Albach-Retty, e muito bonita desde pequena. Com uma pele rosada e olhos azuis, Romy chamava muito a atenção, mas só se estreou no cinema aos catorze anos, no filme "Quando Voltam a Florescer os Lilases" (br) ("Wenn der weiße Flieder wieder blüht"), ao lado da mãe, que controlou sua carreira até que ela se casou pela primeira vez.
Aos 17 anos, em 1955, Schneider tornava-se famosa ao viver Sissi, a imperatriz-adolescente da Áustria, no filme do mesmo nome. Era uma personagem bonita, irreverente e capaz de quebrar todos os protocolos da nobreza europeia de forma a conquistar o jovem Imperador austríaco Francisco José e os seus súbditos. O filme conquistou as plateias do mundo todo e gerou mais duas continuações, "Sissi, a Imperatriz" e "Sissi e o Destino", todos dirigidos por Ernst Marischka e interpretados por Romy, o actor Karlheinz Böhm e a mãe de Romy, Magda Schneider.
Já famosa mundialmente a actriz recusou-se a continuar a viver jovens princesas inocentes e partiu para filmes mais adultos, escandalizando os seus fãs em 1958 ao participar do filme "Raparigas de Uniforme", história de lesbianismo num colégio feminino.
No mesmo ano, Romy filmou "Cristina", e apaixonou-se perdidamente pelo seu galã, o então também jovem e promissor actor francês Alain Delon. O romance durou até 1963 e o casamento dos dois foi várias vezes anunciado e outras tantas adiado. Nessa época, Romy encontrou-se com o realizador Luchino Visconti que mudou radicalmente a sua trajectória de actriz, dando-lhe um papel sexy e digno de uma grande actriz em "Boccaccio 70".
O seu primeiro casamento foi com o realizador e cenógrafo alemão Harry Meyen, pai do seu filho David. Separaram-se em 1975 e, logo depois, casou-se com o seu secretário pessoal, Daniel Biasini, com quem teve uma filha, Sarah, de quem acabaria também por se separar. Quando morreu, vivia, há pouco mais de um mês, com o produtor francês Laurent Petain.
A actriz morreu aos 43 anos, vítima de uma paragem cardíaca, no seu apartamento em Paris, onde vivia com o terceiro marido, a filha e uma empregada. Romy estava a tratar-se de uma profunda depressão pelo suicídio do primeiro marido e, logo depois, pela trágica morte do filho de ambos, que ao pular um portão, foi perfurado pelas setas da grade da casa, onde passava férias, e morreu na hora, com apenas 14 anos. Alguns dias antes de falecer, Romy submeteu-se a uma operação para a extracção de um rim devido a um tumor.
Prémios
Prémio César
1976 - Melhor Actriz -"O Importante é Amar" ("L'important c'est d'aimer")
1979 - Melhor Actriz -"Uma História Simples" ("Une histoire simple")
Nomeações:
1977 - Melhor Actriz - "Une femme à sa fenêtre" (1976)
1980 - Melhor Actriz - "A Luz da Paixão" ("Clair de femme") (1979)
1983 - Melhor Actriz - "O Bar da Última Esperança" ("La passante du Sans-Souci") (1982)
Prêmio David di Donatello
1979 - Por toda a sua carreira com menção particular para a sua performance em "Une histoire simple".
German Film Awards
1977 - Outstanding Individual Achievement: Atriz, Gruppenbild mit Dame
Globo de Ouro
Nomeação
1964 - Melhor Actriz (filme dramático), "O Cardeal" ("The Cardinal")
Prêmio Sant Jordi
1982 - Melhor actuação em filme estrangeiro, "Fantasma de amor" ("Fantasma d'amore")
Também por "Luís da Baviera" ("Ludwig"), (1972) e "Morte em Directo" ("La mort en direct"), (1980)
Nota: o presente texto é uma adaptação de outros documentos constantes na Wikipedia e na IMDB.
T O P F I V E (Recomendado)
Sissi (1955)
Sissi, a Jovem Imperatriz (1956)
A Piscina (1969)
O Importante É Amar (1975)
O Bar da Última Esperança (1983)
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